General Maynard
município brasileiro do estado de Sergipe Da Wikipédia, a enciclopédia livre
município brasileiro do estado de Sergipe Da Wikipédia, a enciclopédia livre
General Maynard é um município brasileiro do estado de Sergipe. Localiza-se no leste do estado. O nome é em homenagem ao General Augusto Maynard Gomes, governador e senador por duas vezes por Sergipe. É o menor município do estado.
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | mainardense[1] | ||
Localização | |||
Localização de General Maynard em Sergipe | |||
Localização de General Maynard no Brasil | |||
Mapa de General Maynard | |||
Coordenadas | 10° 41′ 15″ S, 36° 57′ 08″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Sergipe | ||
Municípios limítrofes | Carmópolis, Rosário do Catete e Santo Amaro das Brotas | ||
Distância até a capital | 45 km | ||
História | |||
Fundação | 15 de março de 1877 (147 anos) | ||
Emancipação | 21 de novembro de 1963 (60 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Valmir de Nira (PSD, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 20,221 km² | ||
População total (IBGE/2022[3]) | 3 037 hab. | ||
Densidade | 150,2 hab./km² | ||
Clima | Tropical Úmido, Sub-Úmido[4] (As´) | ||
Altitude | 13 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[5]) | 0,645 — médio | ||
PIB (IBGE/2008[6]) | R$ 15 035,078 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[6]) | R$ 5 253,35 |
Existem duas versões para explicar a ocupação do território que hoje pertence ao município: na primeira delas, segundo estórias populares, o povoado "Marcação" (que viria a se tornar General Maynard) surgiu no início do século XIX, na divisa entre as terras de Japaratuba com o Catete, às margens do rio Papatu (atual Japaratuba); na época o local era ponto de encontro de tropeiros que viajavam por Santo Amaro, Laranjeiras, Maruim, Aracaju e Propriá; daí o nome "Marcação". A localidade não era desabitada pois existiam vários engenhos de açúcar, mas foram os moradores dos municípios vizinhos, que chegavam pela estrada até a marcação dos tropeiros quem formaram a primeira povoação, construindo seus casebres à margem dessa estrada. Em outra versão descrita por historiadores, o povoado Marcação teve início no final do século XVIII, na fase de ascensão do açúcar; o rico solo da região atraiu fazendeiros para o cultivo da cana-de-açúcar, os trabalhadores das fazendas e engenhos se instalaram nas proximidades atraindo ainda pequenos comerciantes para a localidade.
No início do século XX a localidade era relativamnete desenvolvida, em 1917 foi criada a primeira escola pública; em 1921 o padre João de Deus tomou a frente na construção da Igreja Matriz dedicada a São João Batista. Antes mesmo da construção da igreja já havia uma cruz de madeira (o Cruzeiro) em frente ao seu terreno, ninguém sabe ao certo que a construiu, se fiéis ou jesuítas da região, mas a mesma deu origem a uma festa tradicional na região, a "Festa do Cruzeiro".
A localidade Marcação pertencia ao município de Rosário do Catete e era bastante populoso à época de sua emancipação (cujos motivos foram políticos); a divisão de votos entre lideranças políticas era o grande motivo da criação de vários municípios nessa época, e Marcação que geralmente decidia as eleições de Rosário do Catete não foi exceção. Acatado pela Assembleia Legislativa Estadual e sancionado pelo Governo estadual foi elevado à categoria de município com a denominação de General Maynard, pela lei estadual nº 1229, de 21 de novembro de 1963, desmembrado de Rosário do Catete. O nome do município foi uma homenagem a Augusto Maynard Gomes, general do exército brasileiro, nascido no Engenho Campo Redondo em Marcação que foi interventor, governador e senador por Sergipe. Na época seus moradores ficaram revoltados por não terem sidos consultados a respeito da mudança do nome da cidade.
Somente nas décadas de 50 e 60 do século XX é que outros marcos de desenvolvimento chegaram à região, como a energia elétrica e a caixa D´água municipal, o primeiro posto médico, o mercado municipal e o posto policial.[1][4][7]
Ano | Pop. | ±% |
---|---|---|
1970 | 1 884 | — |
1980 | 1 863 | −1.1% |
1991 | 2 148 | +15.3% |
2000 | 2 400 | +11.7% |
2010 | 2 929 | +22.0% |
2022 | 3 037 | +3.7% |
Censo demográfico brasileiro[8] |
O município apresenta temperatura média anual de 25 °C e precipitação média de chuvas de 1400mm/ano, mas intensos no período de março a agosto (outono-inverno). Seu relevo é representado por colinas, áreas tabulares, e relevo plano formado por depósitos sedimentares costeiros e das bacias da região; com vegetação de capoeira, caatinga e mata. O município encontra-se na bacia do rio Japaratuba, com o Riachão e o Siriri como outros principais rios da região.[4]
As principais receitas do município são geradas pela agricultura (coco e principalmente a cana-de-açúcar), pecuária (bovinos e eqüinos), avicultura (galináceos) e mineração (exploração de petróleo e gás). De localização pouco privilegiada e distante do acesso à BR 101, O município tem apresentado um desenvolvimento lento nos últimos anos, os grandes produtores agrícolas e pecuaristas sequer residem na cidade, seus habitantes em parte se empregam na prefeitura do município ou comércio e serviços de Carmópolis.[4][7]
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