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Tenor Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Enrico Caruso (Nápoles, 25 de fevereiro de 1873 — Sorrento, 2 de agosto de 1921) foi um lendário tenor italiano, considerado, inclusive pelo ilustre Luciano Pavarotti, o maior intérprete da música erudita de todos os tempos. Com vasto repertório, Caruso foi o primeiro cantor clássico a atrair grandes plateias em todo o mundo e ainda hoje figura entre os maiores intérpretes clássicos da história.[1] Sua interpretação de Vesti la giubba, da ópera Pagliacci, foi a primeira gravação na história a vender 1 milhão de cópias.[2]
Enrico Caruso | |
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Caruso em 1910 | |
Informações gerais | |
Nome completo | Enrico Caruso |
Nascimento | 25 de fevereiro de 1873 |
Local de nascimento | Nápoles Reino da Itália |
Morte | 2 de agosto de 1921 (48 anos) |
Local de morte | Nápoles, Reino da Itália |
Gênero(s) | Ópera |
Instrumento(s) | Vocal, piano |
Extensão vocal | Tenor |
Período em atividade | 1895 - 1920 |
Gravadora(s) | Victor Talking Machine † Gramophone † |
Começou a carreira em 1894, aos 21 anos de idade, na cidade natal. Recebeu as primeiras aulas de canto de Guglielmo Vergine. Atuou, entre outras óperas, na estreia de Fedora e La Fanciulla del West, do compositor italiano Giacomo Puccini. As mais famosas interpretações foram como Canio na ópera I Pagliacci, de Leoncavallo e como Radamés, em Aida, de Giuseppe Verdi. Na metade da década de 1910 já era conhecido internacionalmente. Era constantemente contratado pela Metropolitan Opera de Nova Iorque, relação que persistiu até 1920. Caruso foi eternizado pelo agudo mais potente já conhecido, e por muitos considerado o melhor cantor de ópera de todos os tempos.
O compositor lírico Giacomo Puccini e o compositor de canções populares Paolo Tosti foram seus amigos e compuseram obras especialmente para ele.
Caruso apostou na nova tecnologia de gravação de som em discos de cera e fez as primeiras 20 gravações em Milão, em 1895. Em 1903, foi para Nova Iorque e, no mesmo ano, deu início a gravações fonográficas pela Victor Talking Machine Company, antecessora da RCA-Victor. Caruso foi um dos primeiros cantores a gravar discos em grande escala. A indústria fonográfica e o cantor tiveram uma estreita relação, que ajudou a promover comercialmente a ambos, nas duas primeiras décadas do século XX. Suas gravações foram recuperadas e, remasterizadas, encontraram o meio moderno e duradouro de divulgação de sua arte no disco compacto, CD.
O repertório de Caruso incluía cerca de sessenta óperas, a maioria delas em italiano, embora ele tenha cantado também em francês, inglês, espanhol e latim, além do dialeto napolitano, das canções populares de sua terra natal. Cantou perto de 500 canções, que variaram das tradicionais italianas até as canções populares do momento.
Sua vida foi tema de um filme norte-americano, permeado de ficção, intitulado O Grande Caruso (The Great Caruso), de 1951, com o cantor lírico Mario Lanza interpretando Caruso. Devido ao seu conteúdo altamente ficcional, o filme foi proibido na Itália.
No filme Fitzcarraldo de Werner Herzog, com Klaus Kinski no papel de Fitzcarraldo, aparece, no início da projeção, uma entrada de Caruso na Ópera de Manaus, no Brasil, onde Caruso de fato nunca se apresentou.
Os últimos dias da sua vida são narrados de forma romantizada na canção Caruso, de Lucio Dalla (1986).
Caruso faleceu em 2 de Agosto de 1921, de complicações decorrentes de uma infecção pulmonar na cidade de Sorrento, Itália.
O repertório operístico de Caruso consistia principalmente em obras italianas, juntamente com alguns papéis em francês. Ele também apresentou duas óperas alemãs, Lohengrin de Wagner e Die Königin von Saba de Goldmark, cantando em italiano, no início de sua carreira. Seguem abaixo as primeiras apresentações de Caruso, em ordem cronológica, de cada uma das óperas que realizou no palco. As estreias mundiais são indicadas com **. Caruso assinando seu autógrafo; ele foi gentil com os fãs
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