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arquiteto português (1952-) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Eduardo Elísio Machado Souto de Moura GOSE • GOIH • GOM • GCIP (Porto, Cedofeita, 25 de Julho de 1952) é um arquiteto português.[1] Recebeu em 2011 o Prémio Pritzker (o Nobel da Arquitetura) e em 2018 o Leão de Ouro da Bienal de Veneza.
Eduardo Souto de Moura | |
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Nome completo | Eduardo Elísio Machado Souto de Moura |
Nascimento | 25 de julho de 1952 (72 anos) Cedofeita, Porto |
Nacionalidade | português |
Movimento | Escola do Porto |
Obras notáveis | |
Prêmios | Prémio Pessoa (1998) Prémio Pritzker (2011) Prémio Secil (1992, 2004 e 2011), Prêmio Wolf de Artes (2013) |
É filho de José Alberto Souto de Moura (Braga, Sé, 24 de junho de 1917 - Porto, 22 de outubro de 1988), Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, especialista em Oftalmologia, e de sua mulher (Vila Verde, Soutelo, 21 de julho de 1948) Maria Teresa Ramos Machado (Vila Verde, Soutelo, 17 de agosto de 1920 - ?) e irmão do 9.º procurador-geral da República Portuguesa José Adriano Machado Souto de Moura e de Maria Manuela Machado Souto de Moura (Porto, Cedofeita, 21 de Abril de 1949), Licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, especialista em Clínica Geral e Medicina Familiar, casada (Vila Verde, Soutelo, 4 de Setembro de 1976) com António José Durão da Costa Pereira (Porto, Paranhos, 24 de Fevereiro de 1948), Licenciado em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, filho de Manuel José da Costa Pereira e de sua mulher Maria Inês de Gouveia Durão, com geração.
Licenciado em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, Arquitecto com uma notável carreira nacional e internacional, Eduardo Souto de Moura iniciou a sua carreira colaborando no atelier de Álvaro Siza Vieira. Em 1981, recém-formado, surpreendeu a comunidade dos arquitetos vencendo o concurso para o importante projeto do Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura no Porto (1981-1991) que o viria a lançar, dentro e fora de Portugal, como um dos mais importantes arquitetos da nova geração. O seu reconhecimento internacional viria a reforçar-se com a conquista do primeiro lugar no concurso para o projeto de um hotel na zona histórica de Salzburgo, na Áustria, em 1987. Casou em Matosinhos com a também Arquiteta Maria Luísa Marinho Leite Penha, da qual tem três filhas: Maria Luísa Penha Souto de Moura (Lisboa, 1982), Licenciada em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, que de Carlos Passarinho tem uma filha natural, Maria José Souto de Moura Passarinho, Maria da Paz Penha Souto de Moura (Porto), Licenciada em Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem D. Ana Guedes, e Maria Eduarda Penha Souto de Moura (Porto, 27 de Setembro de 1990), Licenciada em Arquitectura.
Trabalhou com Álvaro Siza Vieira, mas cedo criou o seu próprio espaço de trabalho. Souto Moura, influenciado pela horizontalidade das linhas condutoras de Mies van der Rohe, tem nas casas o seu grande espólio de obras. É um dos expoentes máximos da chamada Escola do Porto,[1] vencedor do Prémio Pritzker em 2011.[2]
A 9 de junho de 1995 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e a 9 de julho de 1999 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Mérito.[3]
A partir da Casa em Cascais, realizada em 2002, começou a afastar-se da linguagem miesziana que o definiu numa primeira fase da sua obra, começando a redesenhar a forma de construir e criar arquitetura através da complexidade e dinamismo de formas, mas sempre com o cuidado do desenho espacial habitual. Exemplo disso é o Estádio Municipal de Braga, onde o imaginário de teatro e o cenário da pedreira, onde a obra foi edificada, nada nos remetem às primeiras obras do arquiteto, mas muito mais a uma segunda etapa que dá, agora, os primeiros passos.
A 14 de julho de 2011, Souto de Moura foi distinguido pela Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusíada do Porto com o doutoramento Honoris Causa.[4] No mesmo ano de 2011, a Universidade de Aveiro também lhe concedeu o título de Doutor Honoris causa.[5]
A 20 de janeiro de 2012 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e a 18 de abril de 2019 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública.[3]
Em 2018 recebeu o Leão de Ouro da Bienal de Veneza e, 3 anos depois, a distinção Pritzker, conhecido como o prémio "Nobel da Arquitetura".[1][6]
A 20 de outubro de 2023, foi distinguido com a Medalha de Ouro do Círculo de Belas Artes de Madrid.[7]
A 30 de janeiro de 2024, foi distinguido com o grau de Comendador da Ordem das Artes e das Letras de França.[8]
Durante as últimas três décadas, Eduardo Souto Moura produziu um corpo de trabalho que é do nosso tempo mas que também tem ecos da arquitetura tradicional. Os seus edifícios apresentam uma capacidade única de conciliar caraterísticas opostas, como o poder e a modéstia, a coragem e a subtileza
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