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pintor radicado no Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Hector Julio Páride Bernabó, conhecido pelo nome artístico Carybé (Lanús, 7 de fevereiro de 1911 — Salvador, 2 de outubro de 1997), foi um pintor, gravador, desenhista, ilustrador, ceramista, escultor, muralista, pesquisador, historiador e jornalista argentino, brasileiro naturalizado e residente no Brasil desde 1949 até sua morte.
Carybé | |
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Nome completo | Hector Julio Páride Bernabó |
Nascimento | 7 de fevereiro de 1911 Lanús, Província de Buenos Aires, Argentina |
Morte | 2 de outubro de 1997 (86 anos) Salvador, Bahia, Brasil |
Nacionalidade | argentino brasileiro |
Área | Pintura, Gravura, Desenho, Ilustração, Cerâmica, Escultura, Muralismo, história e jornalismo |
No dia 7 de fevereiro de 1911, nasce em Lanús, província de Buenos Aires, Hector Julio Paride Bernabó, que viria a se tornar conhecido como Carybé. Veio ao mundo no dia 7, mas este só foi informado oficialmente da chegada no dia 9, data que consta no seu registro. Talvez em virtude dos dois aniversários por ano tenha nascido sua índole festeira.
É o mais jovem dos cinco filhos de Enea Bernabó e Constantina González de Bernabó. Seu pai era um italiano natural de Fivizzano, no noroeste da Toscana, de espírito aventureiro. Começou suas andanças aos dezessete anos, quando foi para os Estados Unidos, e não parou mais. Andou muito até encontrar Dona Constantina, jovem argentina filha de brasileiros residentes em Posadas. Casaram-se e recomeçaram as andanças. Tiveram cinco filhos: Arnaldo, nascido no Brasil, Zora e Delia, no Paraguai, Roberto e Hector, na Argentina.
E continuaram as andanças: nem bem o pequeno Hector completava seis meses e a família já se mudava para a Itália. Lá, aprendeu as primeiras letras. Viveram em Gênova até o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, quando se mudaram para Roma, onde ficaram até 1919. Todavia, a situação difícil do pós-guerra, aliada ao espírito andarilho, já fazia com que Enea, sonhasse de novo com a América, onde em pouco tempo a família desembarcava, desta vez na cidade do Rio de Janeiro.
Foi um começo difícil. Enea demorou a conseguir trabalho. Entretanto, a esposa Constantina sabia muito e ia ensinando suas artes aos filhos, que ajudavam no sustento da casa. A primeira morada foi em Bonsucesso, trocada depois por outra na rua Pedro Américo, no Catete. Foi nessa que deu-se uma mudança que marcaria para sempre a vida de Hector. Escoteiro do Clube de Regatas do Flamengo, sua tropa era caracterizada pelos apelidos de nomes de peixe: Hector escolheu se chamar Carybé, pequeno peixe amazônico, apelido que o acompanhou para o resto da vida.
Carybé começou a trabalhar cedo, numa farmácia do Rio. Depois, foi ajudante no atelier de cerâmica de seu irmão Arnaldo. Em 1928 ingressa na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, que cursa durante dois anos.
Em 1929 seu outro irmão, Roberto, consegue contratos para fazer as decorações de carnaval dos hotéis Glória e Copacabana Palace. Os três irmãos trabalham duro, mas vale a pena: estes contratos rendem a pequena fortuna de dezenove contos de réis e a decisão de Enea de retomarem as andanças, desta vez com destino à Argentina, onde chegam a bordo do navio Blue Star.
E é assim, tardiamente, que, aos dezoito anos, Carybé vem a conhecer a terra onde nasceu.
A família chega à Argentina junto com a crise econômica mundial. Não havia trabalho. A dificuldade faz os irmãos aceitarem qualquer serviço que se apresente. Por fim, ingressam no jornalismo. Na época os jornais contratavam desenhistas para publicidade, charges e ilustrações, trabalho que Carybé desenvolve paralelamente aos desenhos e pinturas que faz para satisfação pessoal.
Foi nessa época que, a pedido de um amigo baiano, Josué de Barros, Carybé trabalha como pandeirista de Carmen Miranda, quando esta se apresentava na Rádio Belgrano, em Buenos Aires. Trabalho que acaba durando três temporadas. Na quarta, Carmen chega acompanhada do conjunto “Bando da Lua”, e dispensa seu pandeirista, dando mais uma contribuição, ainda que dessa vez inconsciente, à arte. Carybé só não fica mais triste porque, coincidentemente, os músicos eram seus velhos amigos, dos tempos da rua Pedro Américo.
Em 1938, os irmãos Bernabó foram contratados por um novo jornal, “El Pregón”, em que Carybé consegue o trabalho dos seus sonhos: viajar o mundo, herdeiro que era do espírito andarilho do velho Enea. De cada porto visitado, deveria mandar desenhos e uma breve reportagem sobre suas impressões do lugar. Assim, Carybé conhece Montevidéu, Paranaguá e Santos. Daí, as cidades históricas de Minas. De volta ao mar, Vitória e, finalmente, Salvador da Bahia, onde o aguardava uma surpresa que ele descreve assim:
“Na posta restante não havia dinheiro, só uma carta de meus irmãos dizendo que o jornal tinha falido, que estavam tão duros quanto eu, que tivesse boa sorte... E tive! Voltava, depois de seis meses de gostoso miserê, com os desenhos e aquarelas de minha primeira exposição individual, e com a certeza de que meu lugar, como pintor, era na Bahia.”
De volta à Argentina, faz sua primeira exposição conjunta, com o artista Clement Moreau, em 1939, no Museu Municipal de Belas Artes, em Buenos Aires, onde também tem sua primeira exposição individual, na galeria Nordiska Kompaniet.
Em 1941, faz as ilustrações do 1º Calendário Esso, trabalho que lhe rende o dinheiro necessário para uma longa viagem: de barco, caminhão e trem, percorre Uruguai, Paraguai e Brasil. Na volta à Argentina, entra no país pela província de Salta, onde permanece.
Em 1944, faz sua terceira viagem à Bahia. Em Salvador, aprende capoeira com mestre Bimba, frequenta candomblés (notadamente o de Joãozinho da Gomeia), desenha e pinta.
Em 1945, realiza sua primeira exposição individual no Brasil, na sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil, no Rio de Janeiro.
Em 7 de maio de 1946, casa-se com Nancy Colina Bailey, em Tartagal, província de Salta, Argentina. Os recém-casados seguem em lua-de-mel para o Rio de Janeiro. Em 6 de maio de 1947, nasce o primeiro filho, Ramiro, em Buenos Aires.
Trabalha na série Conquista, de 1947 a 1949. Em 1949, publica Ajtuss, primeiro livro inteiramente escrito e ilustrado por Carybé.
No fim de dezembro de 1949, Carybé deixa a Argentina e vem ao Brasil. No Rio, recebe do amigo Rubem Braga uma carta em que este pedia a Anísio Teixeira que lhe concedessem uma bolsa de trabalho na Bahia.
Em 1º de janeiro de 1950 Carybé desembarca em Salvador, desta vez para ficar.
Em 1951, expõe na Secretaria de Educação da Bahia o resultado da bolsa de trabalho: a Coleção Recôncavo. No mesmo ano, ganha a Medalha de Ouro da 1ª Bienal Internacional de Livros e Artes Gráficas, pelas ilustrações do livro Bahia, Imagens da Terra e do Povo, de Odorico Tavares.
Em 1952, vai a São Paulo, trabalhar no filme O Cangaceiro, de Lima Barreto. Fez 1600 desenhos de cena (storyboard). Segundo consta, foi a primeira vez na história do cinema em que um filme foi desenhado cena por cena. Carybé foi diretor artístico do filme, tendo também participado dele como figurante.
Em 28 de agosto de 1953, nasce sua filha Solange, em Salvador. Em 1955, ganha o 1º Prêmio Nacional de Desenho, na III Bienal Internacional de Arte de São Paulo.
Em 1957, oficializa sua relação com o país que o acolheu, naturalizando-se brasileiro. No mesmo ano é confirmado Obá de Xangô do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, como Otun Onã Shokun e Iji Apógan na casa de Omolu.
Em 1958, viaja para São Paulo, para realizar o mural do Banco Português. Ainda em 1958, viaja com Nancy para Nova Iorque, seguindo daí para o México, a Guatemala, o Panamá e o Peru, chegando, em 1959, à Bolívia e à Argentina, onde Nancy permanece.
Em 1959, ganha o concurso internacional para escolher o artista que faria os grandes painéis do terminal da American Airlines no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova Iorque. Em 1960, chega àquela cidade para executar as obras.
Em 1961, é homenageado com Sala Especial na VI Bienal Internacional de Arte de São Paulo. No mesmo ano, inicia a série de crônicas e reportagens que publicaria no Jornal da Bahia até 1969, sob o pseudônimo Sorgo de Alepo. Publica o álbum de desenhos Carybé, pela coleção Mestres do Desenho.
Em 1962, faz exposição individual no Museu de Arte Moderna, em Salvador, e publica o livro As Sete Portas da Bahia.
Em 1963, expõe no Nigerium Museum, em Lagos, e recebe o título de Cidadão honorário da Cidade do Salvador. Desenha com índios, pássaros e bichos o mapa do Brasil que decorava os aviões Electra II, da Varig.
Ao longo dos anos 60, cria vários painéis, dentre os quais: em 1964, em concreto, fachada do edifício Bráulio Xavier, na praça Castro Alves, em Salvador (15 por 5 metros); 1965, mural em concreto para a fábrica da Willys, em Recife (Pernambuco) e Índios (óleo sobre madeira), para o Banerj, no Rio de Janeiro; 1967, mural em concreto para o Banco Bradesco, na agência da rua Chile, em Salvador, medindo 3X36m; e, em 1968, Os Orixás, série de painéis em madeira para o Banco da Bahia.
Em 1966, participa de exposições em Bagdá (patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian) e Roma (coletiva no Palazzo Piero Cortona, realizada por Assis Chateubriand). No mesmo ano publica Olha O Boi, livro de sua autoria.
Em 1967 recebe o Prêmio Odorico Tavares como Melhor Plástico de 1967. Em 1968, o quadro “Cavalos” é oferecido à rainha da Inglaterra, como presente do Estado da Bahia, pelo governador Luís Viana. No palácio da Aclamação, Carybé e Nancy participam da solenidade de entrega da obra, onde encontram-se com a rainha Elizabeth II e o príncipe Philip, Duque de Edimburgo.
Em 1969 ilustra Ninguém Escreve ao Coronel, livro de Gabriel Garcia Márquez, iniciando uma parceria que levaria todos os livros do autor publicados posteriormente no Brasil a serem ilustrados por Carybé. Ainda em 1969, viaja com Pierre Verger para o Benin, na África.
Em 1971, percorre o Brasil com a exposição dos painéis Os Orixás (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza). No Rio de Janeiro, acompanha ensaios do bailarino russo Rudolf Nureyev, encontro que rende o álbum Nureyev. Ilustra Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Márquez.
Em 1972, pinta o mural Nordeste (óleo sobre madeira; 3 por 13 metros), para o BNB, em Salvador.
Participa, em 1973, da 1ª Exposição de Belas Artes Brasil/Japão, em Tóquio, Atami, Osaca, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, sendo galardoado com a Medalha de Ouro. Ainda em 1973, cria o mural da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (concreto; 11X16m). Participa da Sala Especial - Homenagem a Tarsila do Amaral, Flávio de Carvalho e Maria Martins, na XII Bienal de São Paulo.
Em 1974, publica o álbum de xilogravuras Visitações da Bahia e, já em 1976, faz as ilustrações para o livro O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado.
Em 1977, entrega duas estátuas para o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro e vence o III Concurso Nacional de Artes Plásticas da Caixa Econômica. No mesmo ano, recebe o diploma Honra ao Mérito Espiritual ao Obá de Xangô Onã Xokun do Culto Afro-Brasileiro Xangô das Pedrinhas, de Salvador.
Em 1978 cria, para o Baneb, o mural Fundação da Cidade de Salvador (técnica mista; 4X18m) e ilustra A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água, de Jorge Amado.
Em 1979, faz o mural Oxóssi, no Parque da Catacumba, no Rio de Janeiro (concreto; 2,20 por 1,10 metros). Publica Sete Lendas Africanas da Bahia, pasta com xilogravuras de sua autoria.
Em 8 de maio de 1981, vê mais de 15 mil pessoas comparecerem ao Largo do Pelourinho para comemorar seus 70 anos. Na ocasião, lança o livro Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, fruto de trinta anos de pesquisas. Em junho de 1982, recebe o título de Doutor Honoris Causa, da Universidade Federal da Bahia. Publica Uma Viagem Capixaba, com Rubem Braga.
Em abril de 1983, inaugura a mostra Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, no The Caribbean Cultural Center, em Nova Iorque. Desenha cenários e figurinos para o Balé Gabriela, Cravo e Canela, apresentado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Em 1984, na Cidade do México, faz a exposição Semblanza de Dioses y Ritos Afrobrasileños, no Museo Nacional de Las Culturas. Realiza exposição individual no Philadelphia Arts Institute, nos Estados Unidos. Cria a escultura Homenagem à Mãe Baiana (bronze; 3,30 metros), em Salvador. Molda três murais para o Hotel da Bahia (concreto; 108 metros quadrados) e pinta outro para o Aeroporto Internacional de Salvador (óleo sobre tela; 2,08 por 5 metros).
Em 1985, ilustra o livro Lendas Africanas dos Orixás, de Pierre Verger e faz a cenografia e os figurinos da ópera La Bohème, encenada no Teatro Castro Alves, em Salvador. Em 1986, realiza a exposição Retrospectiva 1936/1986, no Núcleo de Arte do Desembanco.
Em 1988, passa de Otun a Obá Onâ Xokun do terreiro do Ilê Axé Opô Afonjá. Permanece em São Paulo entre março e outubro, fazendo os murais do Memorial da América Latina, cuja autoria divide com o amigo Poty. São seis painéis, medindo 15x4m cada. Destes, executou três: Os Povos Africanos, Os Ibéricos e Os Libertadores.
Em 1989, faz uma mostra individual no MASP e lança o livro Carybé, que abrange toda a sua obra até aquele momento, com edição e fotografias de Bruno Furrer, para a Odebrecht S/A (atual Novonor).
Em 1990 expõe os originais do livro Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, na Casa França Brasil, no Rio de Janeiro e no Memorial da América Latina, em São Paulo, em exposição conjunta com Pierre Verger.
Em 1992 participa da exposição Jorge Amado e as Artes Plásticas, no Museu de Arte da Bahia. No mesmo ano, viaja com Nancy para a Europa, onde faz uma exposição individual na Alemanha, no International Sommertheatre, no Festival de Hamburgo. Também vão a Paris, onde expõe 10 painéis dos Orixás no Centro Georges Pompidou, ainda em comemoração aos 80 anos de Jorge Amado. Ainda em 92 tem o quadro São Sebastião adquirido pelos Musei Vaticano.
Em 1993, expõe pela terceira vez na Galeria de Arte do Casino Estoril, em Portugal. Em 1995, faz exposições de uma série de gravuras em diversas galerias, nas cidades de São Paulo, Campinas, Curitiba, Belo Horizonte, Foz do Iguaçu, Porto Alegre, Cuiabá, Goiânia, Fortaleza e Salvador.
Em 1995 conheceu o músico e escritor Maharaja, também argentino e que havia chegado à Bahia nessa época à procura de um lugar onde fixar residência. O intuito andarilho de ambos e a amor pela Bahia os aproximou em amizade e Carybé se ofereceu para desenhar as capas dos trabalhos musicais e literários de Maharaja.
Em 1996, desenha vinhetas para a TVE Bahia, emissora do IRDEB.[1] No mesmo ano viaja para a Espanha, onde realiza mostra individual na Casa da Galiza (Junta da Galiza) em Madrid.
Em 1997, executa gradil e projeto de mural de concreto, ambos para o Museu de Arte Moderna da Bahia. Projeta o gradil da Praça da Piedade, em Salvador.
Em 1º de outubro de 1997 morre em Salvador.[2] Certamente não por coincidência, no Terreiro do Ilê Axé Opô Afonjá.
Principais obras:
A American Airlines, a Odebrecht (atual Novonor) e o Departamento de Aviação da cidade de Miami fizeram uma parceria para levar uma preciosidade da arte latino-americana para o Aeroporto Internacional de Miami. A parceria resultará em uma das mais importantes contribuições a cidade de Miami, levando a arte do artista brasileiro Carybé para o "Aeroporto das Américas."
Dois dos murais de Carybé, considerados ícones das obras de arte pública do setor de aviação dos EUA, estavam sendo exibidos no terminal da American Airlines no Aeroporto JFK em Nova York desde 1960.
Os murais de 5 por 16 metros foram encomendados quando Carybé ganhou primeiro e segundo lugares em uma competição de criação de obras de arte pública no aeroporto.
A brasileira Beatrice Esteve, de passagem pelo aeroporto, soube que as obras de Carybé seriam demolidas junto com o terminal. Esteves conversou, então, com Gilberto Sá, um dos diretores da empresa de construção civil Odebrecht (conhecida pelos mega projetos construídos ao redor do mundo e também pelo envolvimento e condenação do ex-presidente da empresa e seus diretores no escândalo de corrupção conhecido como "Lava-jato").
Depois de saber sobre a demolição do terminal, a Odebrecht teve a iniciativa de resgatar os murais do artista através de uma parceria com a American Airlines.
A American Airlines doou os murais a cidade de Miami, e a Odebrecht investiu em um projeto para remover, restaurar, transportar e instalar os murais no Aeroporto Internacional de Miami. Quando os especialistas de Nova York concluírem o processo de restauração ainda em 2009, os murais serão exibidos permanentemente no novo Terminal Sul do Aeroporto de Miami, construído pela Odebrecht em um empreendimento conjunto.
O mural "Rejoicing and Festival of the Americas" (Alegria e Festival das Américas) retrata cenas coloridas de festivais populares de países das Américas, e "Discovery and Settlement of the West" (Descoberta e Colonização do Oeste) descreve a jornada pioneira rumo ao oeste dos EUA.
Os estilos variados da arte de Carybé refletem o sabor das diversas etnias da cidade, assim como a rica cultura de Miami. Sua arte é permeada de cores vibrantes, cultura rica e tradições místicas da Bahia, estado brasileiro.
A celebração da vida e o respeito à diversidade cultural são qualidades compartilhadas entre Carybé e a comunidade de Miami, fazendo do Aeroporto de Miami o lugar perfeito para seus murais.
No acervo do Museu de Arte de Londrina, estão as seguinte obras:
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