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Caio Ateio Capitão (em latim: Gaius Ateius Capito; c. 30 a.C.–22 (51 anos)) foi um jurista e político romano nomeado cônsul sufecto em 5 para o nundínio de julho a dezembro com Caio Víbio Póstumo[1][2]. Capitão era filho do tribuno da plebe Caio Ateio Capitão e foi educado pelo jurista Aulo Ofílio[3].
Caio Ateio Capitão | |
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Cônsul do Império Romano | |
Consulado | 5 d.C. |
Nascimento | 30 a.C. |
Morte | 22 d.C. |
Capitão era um homem novo de família humilde: seu avô era um centurião de Sula, e seu pai chegou até a posição de pretor[4]. Era um conhecido jurista e defensor ferrenho do principado, o que lhe valeu a inimizade de Marco Antíscio Labeão[4]. Em 11, foi nomeado curator aquarum, o encarregado do suprimento de água para toda a cidade de Roma[5] e, quatro anos depois, após chuvas incessantes, o Rio Tibre transbordou, e coube a Capitão e a Lúcio Arrúncio cuidar de regularizar o curso do rio[6]. Os dois levaram o problema ao Senado para discutir se as cheias do Tibre deveriam ser controladas alterando-se o curso dos rios e dos lagos[7], mas, depois de muita discussão e levando em conta reclamações das colônias, a dificuldade do trabalho e superstições, o Senado adotou uma proposta de Pisão, que era não fazer nada[7].
Em dezembro de 20, Capitão foi uma das sete testemunhas que assinaram o "Senatus consultum de Cn. Pisone patre", o ato oficial do Senado Romano sobre o julgamento e condenação de Cneu Calpúrnio Pisão, o suposto assassino de Germânico[8][5].
Ele morreu quando Tibério era imperador, em 22 d.C.[4].
Todas as obras de Capitão se perderam e somente os títulos são conhecidos através de citações por autores subsequentes. Entre elas estão[9]:
Capitão tinha uma considerável reputação como jurista e reuniu à volta de si uma escola de pensamento que ficou conhecida como "Escola Sabiniana", uma referência ao seu pupilo e sucessor Masúrio Sabino[10]. Seus adversários, seguidores de Labeão, eram da "Escola Proculeiana". Suas obras foram lidas e citadas até pelo menos o século VI, apesar de mais pelos lexicógrafos (como Sexto Pompeu Festo e Aulo Gélio) do que por juristas.
Cônsul do Império Romano | ||
Precedido por: Sexto Élio Cato com Caio Sêncio Saturnino |
Lúcio Valério Messala Voleso 5 com Cneu Cornélio Cina Magno |
Sucedido por: Marco Emílio Lépido com Lúcio Arrúncio |
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