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Novos Homens (em latim: homo novus; plural: homines novi ou novi homines) era o termo usado na Roma Antiga para designar os homens que eram os primeiros da sua linhagem familiar a servir no senado romano ou, mais explicitamente, a ser eleitos como cônsules. Quando um homem entrava na vida pública para o desempenho de uma alta oficina mediante uma ascensão sem precedentes o termo usado "novo cidadão" (novus civis).[1]
De acordo à tradição, tanto o senado como o consulado ficavam restritos aos patrícios. Quando os plebeus obtiveram o direito a aceder a estes postos durante o Conflito das Ordens, passaram a ser denominados homens novos. Com o passar do tempo, os homens novos tornaram-se mais raros, pois algumas famílias plebeias se entrincheiraram no senado como os seus colegas patrícios. Já à época da Primeira Guerra Púnica causou sensação que dois homens novos fossem eleitos em anos consecutivos (Caio Fundânio Fúndulo em 243 a.C. e Caio Lutácio Cátulo em 242 a.C.). Em 63 a.C., Cícero foi o primeiro homem novo em mais de trinta anos.[2]
No final do período republicano a distinção entre classes tornou-se menos importante. Os cônsules provinham de uma nova elite, os nobres (nobilis), uma aristocracia formada por todos os que podiam demonstrar ser descendentes diretos por via paterna de um cônsul.[3] Dado que tais famílias podiam ser patrícias ou plebeias, a distinção entre ambos tendeu a reduzir-se no final da República.
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