Bagdá
capital do Iraque Da Wikipédia, a enciclopédia livre
capital do Iraque Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Bagdá (português brasileiro) ou Bagdade (português europeu)[1] ou Baguedade[2] ou Bagdad[3] (em árabe: بغداد; romaniz.: Baġdād, AFI: /bɐʁˈd̪ɑːd̪/; em curdo: بەغدا; romaniz.: Bexda) é a capital do Iraque e da província homônima. Com uma população de 8 milhões de habitantes, é a maior cidade do país. A sua área metropolitana conta com cerca de 9 milhões de habitantes.[4] Bagdá também é a segunda maior cidade do Sudoeste Asiático, depois de Teerã. Situa-se no centro do país, às margens do rio Tigre, e sua história remonta pelo menos ao século VIII, com possíveis origens pré-islâmicas. Antigo centro do mundo islâmico, Bagdá atualmente está no centro de conflitos violentos, desde 2003, devido à Guerra do Iraque.
| ||
---|---|---|
capital | ||
Gentílico | bagdali | |
Localização | ||
Localização de Bagdá no Iraque | ||
Coordenadas | 33° 20′ N, 44° 26′ L | |
País | Iraque | |
Província | Bagdá | |
História | ||
Fundação | 762 (1 262 anos) | |
Fundador | Almançor | |
Administração | ||
Tipo | Prefeitura-Conselho de Governo | |
Prefeito | Saber Nabet al-Essawi | |
Características geográficas | ||
Área total | 204,2 km² | |
População total (2018) | 8 126 755 hab. | |
• População metropolitana | 9 000 000 | |
Densidade | 39 798 hab./km² | |
Altitude | 34 m | |
Código postal | 10001 – 10090 | |
Código de área | (+964) 1 | |
Sítio | www |
Embora não se dispute a sua origem iraniana,[5] existem diversas propostas sobre qual seria a sua etimologia. Uma das mais amplamente aceitas dentre elas é a de que o nome seria um composto linguístico do persa médio, de Bag, "deus", e dād, "dado", que pode ser traduzido por "dado-por-Deus" ou "presente de Deus", a exemplo do persa moderno Baɣdād. O nome é pré-islâmico, e suas origens não são conhecidas, mas seguramente remontam aos antigos povoados da região, que não tinham poder comercial ou político.[6] O místico sufi Mansur al-Hallaj chamou a cidade de Madinat as-Salam, ou "Cidade da Paz", como referência ao paraíso;[7] este foi por vezes o nome oficial da cidade, em impressões oficiais como moedas.
Em 30 de julho de 762 o califa abássida Almançor fundou a cidade.[8] Almançor acreditava que Bagdá era a cidade perfeita para ser a capital do império islâmico sob o domínio dos abássidas. Almançor amava tanto o local escolhido que foi citado como tendo dito: "Esta é de fato a cidade que eu devo fundar, onde devo viver, e onde meus descendentes reinarão doravante".[9] O crescimento da cidade foi auxiliado por sua localização, que lhe propiciou o controle sobre rotas estratégicas e comerciais (ao longo do Tigre até o mar, e de leste-oeste, do Oriente Médio até o resto da Ásia. Feiras mensais também eram realizadas na região onde a cidade foi fundada. Outra razão porque Bagdá era uma excelente localização devia-se à abundância de água e seu clima seco. A água existe tanto nos lados norte e sul dos portões da cidade, permitindo a todos os domicílios da Bagdá antiga um fornecimento abundante, algo extremamente incomum na época. Bagdá alcançou seu período de maior prosperidade durante o reinado do califa Harune Arraxide, no início do século IX.
Bagdá acabou por eclipsar Ctesifonte, capital do Império Sassânida, que se localizava a 30 quilômetros a sudeste, e estava sob controle muçulmano desde 637 - e tornou-se rapidamente deserta após a fundação de Bagdá. O sítio da antiga Babilônia, que estava deserto desde o século II a.C., localiza-se 90 quilômetros ao sul de Bagdá.
Em seus primeiros anos a cidade era conhecida por lembrar deliberadamente uma expressão do Corão, referindo-se ao Paraíso.[10] Quatro anos antes a fundação de Bagdá, em 758, Mansur reuniu engenheiros, projetistas e artistas de todo o mundo para desenhar a futura cidade. Mais de 100 000 trabalhadores estudaram os projetos, e muitos receberam salários para começar a construir a grandiosa cidade. A estrutura da cidade em si era composta por dois grandes semicírculos com cerca de 19 km de diâmetro. Julho foi o mês escolhido para o início das obras, pois dois astrônomos, Naubakht Ahvaz e Mashallah,os quais acreditavam que a cidade deveria ser construída sob o signo de Leão.[11] O signo é significativo por ser o elemento relacionado ao fogo, e simbolizar a produtividade, o orgulho e a expansão. Os tijolos utilizados na construção da cidade tinham 18 polegadas em cada um de seus lados; Abu Hanifa, o responsável pela contagem dos tijolos, desenvolveu um canal que trazia água aos canteiros de obra e que podia ser usada tanto para o consumo humano quanto para a manufatura dos tijolos. Por toda a cidade mármore era usado para fazer os edifícios, e degraus de mármore levavam às margens do rio. Dentro da cidade existiam diversos parques, jardins, vilas e belas esplanadas que davam à cidade um acabamento elegante e de classe.[12]
A cidade foi projetada como um círculo com 2 km de diâmetro, o que fez com que ficasse conhecida como a "Cidade Redonda". O projeto original mostrava um anel de estruturas residenciais e comerciais ao longo do interior das muralhas da cidade, porém a construção final adicionou outro anel defensivo dentro do primeiro.[13] No centro da cidade localizava-se a mesquita principal, bem como o quartel-general dos guardas locais. O propósito ou utilização do espaço restante no centro ainda é desconhecido. O projeto circular da cidade é um reflexo direto do projeto urbanístico tradicional árabe; a antiga cidade sassânida de Gur é praticamente idêntica em seu projeto circular geral, de onde irradiam avenidas, e no qual os edifícios governamentais e templos localizam-se no centro da cidade.
Os quatro muros circundantes de Bagdá foram chamados de Cufa, Baçorá, Coração e Damasco, tendo recebido tais nomes por seus portões apontarem nas direções destes destinos.[14] A distância entre estes portões era um pouco menos do que 2,4 km. Cada portão tinha portas duplas que eram feitas de ferro; as portas eram tão pesadas que eram necessários vários homens para abrir e fechá-las. O próprio muro tinha aproximadamente 44 m de espessura na base e cerca de 12 m de espessura na parte superior. Além disso, o muro tinha 30 m de altura, que incluía merlões, uma parte sólida de um parapeito preparado para o combate geralmente perfurado por frestas. Este muro era cercado por um outro muro com uma espessura de 50 m. O segundo muro tinha torres e merlões arredondados que cercavam as torres. Este muro externo estava protegido por sólidos taludes, que eram feitos de tijolos e cal. Por fora do muro externo havia um fosso cheio de água.[15]
No centro de Bagdá, na praça central, estava o Palácio do Portão Dourado. O palácio era a residência do califa e sua família. Na parte central da edificação havia uma cúpula verde, que tinha 39 m de altura. Cercando o palácio havia um calçadão, edificado ao lado da água, no qual apenas o califa podia cavalgar. Além disso, o palácio era perto de outras mansões e residências oficiais. Próximo ao portão da Síria, uma construção servia como residência para os guardas. Era feita de tijolos e mármore. O governador do palácio vivia na última parte do edifício e o comandante dos guardas na frente. Em 813, após a morte do califa Alamim, o palácio deixou de ser utilizado como casa para o califa e sua família.[16] A influência para seu estilo veio da arquitetura árabe.[17] Os dois designers que foram contratados por Almançor para planejar o desenvolvimento da cidade foram Naubakht, um zoroastrista, que também determinou que a data da fundação da cidade seria astrologicamente auspiciosa, e Mashallah, um judeu de Coração, Irã.[18]
O rápido crescimento populacional motivou o deslocamento da capital para Samarra, a que se se seguiu a perda das províncias ocidentais e orientais com o final do centralismo abássida, a "tutela" dos buídas e, depois, o domínio dos seljúcidas (1055-1135).
A cidade afirmou-se como um dos principais centros culturais e comerciais do mundo islâmico até 10 de fevereiro de 1258, quando foi conquistada pelos mongóis liderados por Hulagu, neto de Gengis Cã. Foi destruída, sendo massacradas 800 000 pessoas, e saqueada. Seguiu-se uma época de disputa durante séculos entre turcos e persas. Em 1401, Bagdá foi novamente saqueada, desta vez pelas tropas de Tamerlão. Em 1534, foi conquistada pelos otomanos, e cai num período de declino.
Em 1638 tornou-se foi anexada pelo Império Otomano. Entre abril de 1853 e maio de 1863, foi local de exílio de Bahá'u'lláh, o fundador da Fé Bahá'í. Foi ocupada pelo exército britânico em 1917.
Conforme os acordos secretos de Sykes-Picot entre o britânico sir Mark Sykes e o francês Georges Picot, a França ficou com a tutela da Síria e a Grã-Bretanha a do Iraque. Em 26 de março de 1917 um corpo expedicionário britânico entrou em Bagdá, capital da Mesopotâmia e atacou os turcos otomanos.[19] Pelos acordos de San Remo assinados em 1920, a Grã-Bretanha recebeu um mandato por parte da Sociedade das Nações para administrar o país. Em 1921, Bagdá foi declarada capital do novo reino do Iraque, que em 1958 seria transformado em república.[20]
Em 1920 tornou-se a capital do reino do Iraque. Em 1958 o exército iraquiano depôs o monarca Faiçal II, formando um governo do qual surgiria Saddam Hussein. Durante a década de 1970 Bagdá viveu um período de prosperidade e crescimento motivado por um forte aumento do preço do petróleo. Foram feitas infraestruturas modernas incluindo redes para abastecimento de água e electricidade, e alcatroadas ruas.
Porém a Guerra Irã-Iraque de 1980-1988 foi um momento difícil para a cidade, pois o Irã pôs em marcha uma série de ataques com mísseis contra Bagdá. A cidade sofreu bombardeamentos na Guerra do Golfo em 1991 e durante a invasão e ocupação do Iraque pelos Estados Unidos e países aliados em 2003.
Com a deposição do regime de Saddam Hussein, a cidade foi ocupada por tropas estado-unidenses. A Autoridade Provisória da Coalizão cedeu o poder ao governo provisório no final de junho de 2004 e, posteriormente, foi dissolvida.
A cidade está situada numa vasta planície dividida pelo rio Tigre, que também divide Bagdá em duas partes: a metade oriental, conhecida como "Rusafa", e a metade ocidental, a "Karkh". O terreno onde fica a cidade é plano e de pouca altitude, produto de um aluvião original devido às longas e periódicas inundações provocadas pelo rio.
Bagdá tem um clima muito quente e árido (BWh, segundo a tabela de Köppen), sendo uma das cidades mais quentes do mundo. Durante o verão, de junho a agosto, a temperatura média é de 32 °C e é acompanhada de um sol abrasador. A chuva é praticamente inexistente na zona durante o verão. Durante o dia, os termómetros podem disparar até aos 50 °C à sombra e só à noite baixam até aos 24 °C. A umidade é também muito baixa pois a cidade está a grande distância do Golfo Pérsico, o que ajuda a que se formem as comuns tempestades de areia estivais com origem no deserto.
Durante o inverno, de dezembro a fevereiro, as temperaturas suavizam. As máximas oscilam entre os 15 e 16 °C e as mínimas andam pelos 4 °C, embora não seja raro Bagdá experimentar temperaturas abaixo dos 0 °C. A presença do rio Tigre atenua o efeito de continentalidade.
A chuva anual limita-se ao período que vai de novembro a março, sendo as médias de cerca de 140 mm com registos máximos de 575 e mínimos de 23 mm. Em 11 de janeiro de 2008 houve um facto insólito em Bagdá, quando a cidade acordou coberta de uma fina capa de neve, a primeira em mais de 100 anos.[21]
A capital do Iraque sempre desempenhou um papel importante na vida cultural árabe e tem sido o lar de escritores, músicos e artistas de todas as áreas.
A Madrassa Mustansiriya, construída pelo penúltimo califa abássida Al-Mustansir bi-llah em Bagdá é considerada como uma das mais antigas universidade árabo-islâmicas onde se ensinavam as ciências do Corão segundo a tradição de Maomé, as doutrinas islâmicas, as ciências da língua árabe, a matemáticas, os preceitos do Islão e as diversas disciplinas da medicina. A cidade tornou-se rapidamente o primeiro centro cultural mundial, acolhendo mais de um milhão de habitantes. Em meados do século IX) foi criada a Casa da Sabedoria, onde se fazia a tradução das obras dos grandes filósofos gregos e pessoas vindas da Europa e da Ásia vinham para se especializar em medicina, física, astronomia, meteorologia, matemática e todos os outros domínios.
O dialeto árabe falado em Bagdá hoje difere de outros grandes centros urbanos no Iraque, tendo características mais próprias de dialetos nômades árabes (verseegh, a língua árabe). É possível que isto tenha sido causado pelo repovoamento da cidade com os moradores rurais após os sacos múltiplos do final da Idade Média.
Alguns pontos de interesse são o Museu Nacional do Iraque, cuja valiosa coleção de artefactos foi saqueada durante a invasão de 2003, e os arcos denominados Mãos da Vitória. Vários partidos iraquianos debateram acerca de se se deverá continuar a ter os arcos como monumentos históricos ou se deverão ser desmantelados. Milhares de manuscritos antigos da Biblioteca Nacional e Arquivo do Iraque foram destruídos quando o edifício se incendiou durante a invasão de 2003. O Santuário Al Kadhimain, no noroeste de Bagdá (em Kadhimiya), é um dos mais importantes lugares religiosos xiitas do Iraque. Foi terminado em 1515 e o sétimo (Musa ibn Jafar al-Kathim) e nono imãs (Mohammad al-Jawad) foram aí enterrados. Um dos edifícios mais antigos é o Palácio Abássida, que faz parte da área histórica central e se encontra perto de outros edifícios de importância histórica como o Edifício Saray e a Escola Al-Mustansiriyah (do período abássida). Há outros lugares de interesse em Bagdá, cada um deles representante de uma era histórica:
Bagdá é o lar de algumas das equipes de futebol mais bem sucedidos no Iraque, sendo os maiores clubes o al-Quwa al-Jawiya (clube da Força Aérea), al-Zawra, al-Shurta (Polícia) e al-Talaba (estudantes). O maior estádio de Bagdá, al-Shaab Stadium, foi inaugurado em 1966. Está em construção um outro estádio na cidade, superior ao estádio al-Shaab Stadium.
A cidade também teve uma forte tradição de corridas de cavalos desde a Primeira Guerra Mundial, conhecido simplesmente como "raças". Há relatos de pressões pelos islamistas para romper esta tradição, devido ao jogo associado.
A situação das religiões na capital do Iraque após o derrube de Saddam Hussein em março de 2003 é complexa: deu-se o surgimento de novos grupos políticos, o redespertar de movimentos religiosos tradicionais, o regresso dos que viviam no exílio, os líderes religiosos e a influência dos países vizinhos.
O aumento das tensões levou a vários ataques terroristas e a conflitos armados entre sunitas e xiitas. A limpeza étnica foi de grande envergadura, embora o grau de violência tenha reduzido em 2007 entre grupos religiosos. Uma das razões apontadas é que apenas existem agora distritos heterogéneos, de modo que há uma planificação prévia dos ataques. Outra razão para a redução da violência, é a presença do exército dos Estados Unidos, que se interpõe entre xiitas e sunitas.
Cerca de 95% da população do Iraque é muçulmana. Em Bagdá há muitas mesquitas, sendo a mais famosa a mesquita de Abu Hanifa. Antes da invasão de 2003, 65% dos muçulmanos era sunita e 35% era xiita.
O cristianismo existe no Iraque desde os primeiros tempos e as diversas igrejas cristãs iraquianas têm sólidas raízes. Durante o governo de Saddam Hussein (de partido laico) havia uma ampla liberdade religiosa. O governo chegou a ter ministros cristãos como o ministro católico caldeu Tariq Aziz. Aproximadamente metade dos cristãos do Iraque vive em Bagdá. A sua proporção no total da população até março de 2003 era em torno de 10%, mas diminuiu por causa da crise no Iraque até 2006, situando-se provavelmente em 5%.
Desde o início da guerra, segundo o bispo auxiliar de Bagdá, Andreas Abouna, por volta de 75% da população cristã tinha abandonado a capital, em busca de proteção no norte curdo do Iraque, ou em países vizinhos como a Turquia, Síria ou Jordânia.
O Patriarca da Babilônia, com sede em Bagdá, encabeça a organização religiosa da Igreja Católica Caldeia. A Igreja Católica Romana forma a Arquidiocese de Bagdá.
Bagdá é ainda a sede histórica do Patriarca da Igreja Assíria do Oriente. Os bispos da Igreja Ortodoxa Síria de Antioquia, organizada anteriormente como "Mafrianato do Oriente", também têm a sua sede em Bagdá.
A presença de população judaica em Bagdá data dos tempos da antiga cidade de Babilônia, próxima de Bagdá. O rei persa Ciro, o Grande conquistou a cidade e permitiu o regresso dos judeus à sua terra. Porém, muitos decidiam ficar, prosperando aí, e sofrendo também perseguições, até aos tempos do Califado Abássida e do Império Otomano. Depois da independência do Estado de Israel em 1948 e da guerra árabe-israelita desse mesmo ano, repetiram-se os distúrbios contra os judeus. O governo sionista de Israel, disse então que haveria 135 000 judeus no país, 77 000 deles em Bagdá - uma quarta parte da população total.
Israel, sob o governo de David Ben Gurion, tomou uma série de medidas, entre elas uma operação para começar a trasladar a partir de 1952 aproximadamente cerca de 95% dos judeus iraquianos através de uma ponte aérea. Em 25 de julho de 2003, seis dos últimos 34 judeus de Bagdá viajaram de avião para Israel.
A maioria dos esforços de reconstrução do Iraque tem sido dedicada à restauração e reparação de infraestrutura urbana danificada. São mais visíveis os esforços de reconstrução efetuados pela iniciativa privada, como o "Plano de Renascença de Bagdá" e o "Centro de Conferências e Complexo Hoteleiro Simbá", do arquiteto e designer urbano Hisham N. Ashkouri. Existem, também, planos para se construir uma roda-gigante parecida com o Olho de Londres. O Conselho de Turismo do Iraque também está buscando investidores para desenvolver uma "ilha romântica" no rio Tigre, que já foi um local popular para a lua de mel de casais iraquianos. O projeto incluirá um hotel de seis estrelas, spa, um campo de golfe de 18 buracos e um clube de campo. Além disso, o sinal verde foi dado para se construírem inúmeros arranha-céus de arquitetura única ao longo do rio Tigre, o que iria desenvolver o centro financeiro da cidade. Em outubro de 2008, o metropolitano de Bagdá voltou a funcionar normalmente, ligando o centro da cidade aos bairros da região sul.
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.