A Aviação Naval é o ramo da aviação militar destinado a operar em ambiente marítimo, normalmente em cooperação com as forças navais. A Aviação Naval é também conhecida por Aeronáutica Naval, por Aviação Marítima ou por Forças Aeronavais.
Aviação de Base Costeira, incluindo as aeronaves marítimas que operam a partir de bases em terra.
Aviação Naval inclui normalmente os seguintes tipos de missões fundamentais:
Defesa Aérea da Esquadra, desempenhada por aviões de caça e aeronaves de alerta antecipado, baseados em porta-aviões;
Ataque Marítimo, desempenhada por caça-bombardeiros, bombardeiros e helicópteros de ataque anti-superfície e anti-submarino, baseados em navios ou em terra;
Patrulha Marítima, desempenhada por aviões de patrulha marítima de longo raio de acção, com capacidade anti-submarina, normalmente baseados em terra;
Busca e Salvamento, desempenhada por helicópteros e aviões de busca e salvamento marítimo, baseados em navios ou em terra;
Operações Anfíbias, desempenhada por helicópteros de transporte de assalto e de ataque e por caça-bombardeiros embarcados.
Originalmente a Aviação Naval era parte integrante das Marinhas dos diversos países que as possuíam. No entanto, quando se começaram a constituir as forças aéreas independentes, foram estabelecidos três tipos de organização e responsabilidade pela Aviação Naval:
Inteira responsabilidade da Força Aérea, neste caso todas as aeronaves estão integradas na Força Aérea, incluindo as embarcadas em navios da Marinha. Este era o caso da Alemanha durante a 2ª Guerra Mundial e de Portugal entre 1958 e 1993;
Inteira responsabilidade da Marinha, neste caso a Força Aérea tem poucas ou nenhumas responsabilidades na área aeronaval, estando todas as aeronaves destinadas a esta missão, integradas na Marinha. Este é o caso, por exemplo, das Aviações Navais dos EUA e da Argentina;
Repartição entre a Força Aérea e a Marinha, neste caso as responsabilidades aeronavais são repartidas entre os dois ramos das forças armadas. Normalmente, neste caso divisão é feita entre a aviação embarcada, integrada na Marinha e a aviação de base costeira, integrada na Força Aérea, sendo o exemplo mais antigo desta divisão, o Reino Unido. Em alguns países, como era o caso do Brasil, a divisão era feita entre aeronaves de asas fixas (na Força Aérea) e de asas rotativas (na Marinha). Neste caso, usa-se preferencialmente o termo "Aviação Naval" para designar a componente aérea da Marinha e "Aviação Marítima" para a componente aeronaval da Força Aérea.