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político brasileiro, 43° e 47° prefeito de Sorocaba Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Antonio Carlos Pannunzio GOMM (São Paulo, 29 de julho de 1943) é um professor, engenheiro de metalurgia e de segurança e político brasileiro foi filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[2] Por São Paulo, foi deputado federal durante quatro mandatos, além de prefeito de Sorocaba em duas ocasiões.
Antonio Carlos Pannunzio | |
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Antonio Carlos Pannunzio em 2009. | |
43.º e 47.º Prefeito de Sorocaba | |
Período | 2.º- 1º de janeiro de 2013 a 1º de janeiro de 2017 |
Vice-Prefeita | Edith Di Giorgi |
Antecessor(a) | Vítor Lippi |
Sucessor(a) | José Caldini Crespo |
Período | 1.º- 1º de janeiro de 1989 a 1º de janeiro de 1993 |
Vice-Prefeito | Ikuo Kadiama |
Antecessor(a) | Paulo Francisco Mendes |
Sucessor(a) | Paulo Francisco Mendes |
Deputado federal por São Paulo | |
Período | 1º de fevereiro de 1995 a 1º de fevereiro de 2011 (4 mandatos consecutivos) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 29 de julho de 1943 (81 anos) Sorocaba, SP |
Nacionalidade | brasileira |
Progenitores | Mãe: Neyde do Amaral Pannunzio Pai: Armando Pannunzio |
Alma mater | |
Prêmio(s) | Lista
|
Primeira-dama | Maria Inês Moron Pannunzio |
Partido | PMDB (1986–1988) PTB (1988–1993) PSDB (1993–2023) |
Profissão | professor, engenheiro metalúrgico, engenheiro de segurança, político |
Filho de Armando Pannunzio, prefeito de Sorocaba por duas vezes (1964 a 1969 e de 1973 a 1977) e eleito deputado estadual em 1970. Pannunzio seguiu os passos do pai e teve seu segundo mandato como prefeito de Sorocaba, interior de São Paulo, entre 2013 e 2016 pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), onde também foi prefeito pela primeira vez entre 1989 e 1992, pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Foi deputado federal pelo PSDB de São Paulo por quatro mandatos consecutivos, desde 1995, e líder do partido, na Câmara Federal. Foi convidado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para presidir o Memorial da América Latina, que deixou em 2012 para disputar a Prefeitura de Sorocaba pelo PSDB, na sucessão do então prefeito Vitor Lippi. Em 2012, seu patrimônio foi avaliado em R$ 3 milhões de reais.[3]
Filho do também ex-prefeito de Sorocaba Armando Pannunzio e Neyde do Amaral Pannunzio, é engenheiro formado em Engenharia Metalúrgica pela Faculdade de Engenharia Industrial da Fundação de Ciências Aplicadas (São Bernardo do Campo) em 1969. Formou-se também, em Engenharia de Segurança pela FAAP em 1974. É casado com a professora Maria Inês Moron Pannunzio, com quem tem quatro filhos e três netos.
Foi professor da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba entre 1972 e 1998, tendo sido diretor durante o biênio 1984/86. Esteve à frente do CIESP Sorocaba de 1984 a 1986 (diretor) e foi presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Sorocaba, na gestão 1985-1986.
Teve sua primeira experiência na política quando foi presidente da Comissão Municipal de Desenvolvimento Industrial de Sorocaba durante o ano de 1984 a 1986 e secretário municipal de Serviços Públicos, de Sorocaba, entre 1986-1988. Nessa mesma época, foi filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
Durante sua a administração na prefeitura de Sorocaba, Pannunzio construiu a maior obra de habitação da história do município e a maior da América do Sul, contando com mais de cinco mil moradias. Também realizou a construção dos dois terminais urbanos do município, o Terminal Santo Antônio e o Terminal São Paulo, criando a integração da tarifa de ônibus existente até hoje em Sorocaba, e modelo para outras cidades do país, como São Paulo.[4] Pannunzio também foi o prefeito que mais dedicou esforços ao Ensino Infantil, com a construção dezenas de creches.
Antonio Carlos Pannunzio foi eleito deputado federal nas eleições de 1994, com 49 745 votos,[5] tendo sido reeleito nas eleições de 1998 com 77 277 votos,[6] novamente reeleito nas eleições de 2002 com 125 570 votos e por último reeleito nas eleições de 2006, com 109 150 votos.[7] Nas eleições de 2010, obteve 96 897 votos, não tendo sido reeleito.[8]
Pannunzio foi presidente do Diretório Estadual do PSDB em São Paulo, entre 2003 e 2005. Na Câmara, presidiu a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e foi o primeiro vice-presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior, além de vice-líder do governo de Fernando Henrique Cardoso na casa. Criou a Lei da Regularização Fundiária em 1999, que regulou a situação de pessoas que moram em lotes irregulares, e como deputado viabilizou recursos para a despoluição do Rio Sorocaba.[9] Em 2000, foi admitido por FHC à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial, sendo promovido em 2002 pelo mesmo presidente ao grau de Grande-Oficial.[10][1]
Em 2012, renunciou à presidência do Memorial da América Latina para disputar a Prefeitura de Sorocaba pelo PSDB. Na eleição municipal, obteve a segunda colocação no primeiro turno com 35,6% dos votos válidos (116 525 votos).[11] No segundo turno, recebeu 51,04% dos votos (162 829 votos), vencendo o peemedebista Renato Amary e voltando ao comando da prefeitura sorocabana.[12][13]
Ano | Eleição | Coligação | Partido | Candidata a | Votos | Votos em Sorocaba | Resultado |
---|---|---|---|---|---|---|---|
1988 | Municipal de Sorocaba | PTB | PTB | Prefeito | — | 64.225 (1º - turno único) | Eleito[14] |
1994 | Estadual de São Paulo | PSDB | PSDB | Deputado Federal | 49.745 (47º) | 38.108 (1º) | Eleito[14] |
1998 | Estadual de São Paulo | PTB, PSD, PSDB | PSDB | Deputado Federal | 77.277 (50º) | 43.555 (1º) | Eleito[15] |
2002 | Estadual de São Paulo | PFL, PSD, PSDB | PSDB | Deputado Federal | 125.570 (41º) | 63.554 (2º) | Eleito[15] |
2006 | Estadual de São Paulo | PFL, PSDB | PSDB | Deputado Federal | 109.150 (48º) | 28.983 (3º) | Eleito[15] |
2010 | Estadual de São Paulo | DEM, PPS, PSDB | PSDB | Deputado Federal | 96.897 (67º) | 38.505 (3º) | Suplente[15] |
2012 | Municipal de Sorocaba | PSC, PR, PMN, PSB, PRP, PSDB, PPL, PSD, PTdoB | PSDB | Prefeito | — | 116.526 (2º - primeiro turno) 162.829 (1º - segundo turno) |
Eleito[15] |
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