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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Amir Francisco Lando GOMM (Piratuba, 25 de abril de 1944) é um professor, advogado e político brasileiro filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Foi ministro da Previdência Social durante o governo Lula, e líder do governo durante seu mandato como senador por Rondônia. Foi deputado federal e deputado estadual do mesmo estado.
Amir Lando | |
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Amir Lando em 2013. | |
Senador por Rondônia | |
Período | 1.º- 16 de outubro de 1990 a 1º de fevereiro de 1995 2.º- 1º de fevereiro de 1999 a 1º de fevereiro de 2007[a] |
Deputado federal por Rondônia | |
No cargo | |
Período | 29 de agosto de 2013 a atualidade |
19.º Ministro da Previdência Social do Brasil | |
Período | 23 de janeiro de 2004 a 22 de março de 2005 |
Presidente | Luiz Inácio Lula da Silva |
Antecessor(a) | Ricardo Berzoini |
Sucessor(a) | Romero Jucá |
Deputado estadual de Rondônia | |
Período | 15 de março de 1983 a 15 de março de 1987 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Amir Francisco Lando |
Nascimento | 25 de abril de 1944 (80 anos) Piratuba, SC |
Nacionalidade | brasileira |
Progenitores | Mãe: Letícia Lando Pai: Bortolo Lando |
Alma mater | Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Partido | PSB (1985–1986) PMDB (1986–2017) MDB (2017–presente) |
Profissão | professor, advogado, político |
Em 1982, foi eleito deputado estadual. Em 1986, foi eleito suplente do senador Olavo Pires. Assumiu a vaga de senador em 1990, quando o titular Olavo Pires faleceu. Em 1992, foi escolhido relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o escândalo de corrupção envolvendo o então presidente Fernando Collor de Mello e seu tesoureiro da campanha eleitoral, Paulo César Farias, também conhecido como "PC Farias". Esta comissão ficou conhecida como "CPI do PC", e acabou resultou no pedido de impeachment do presidente Collor.[2]
Nas eleições de 1994 não conseguiu reeleger-se, ficando em terceiro lugar, tendo perdido para o segundo colocado por aproximadamente sete mil votos. À imprensa, Lando fez uma declaração dramática: "Saio da vida para entrar na História", ecoando a famosa frase final da carta-testamento de Getúlio Vargas.[3] A Folha de S.Paulo relata que Roberto Jefferson, que havia feito parte do chamado "esquadrão da morte" na oposição à CPI, aproveitou-se para se vingar de Lando, enviando no dia seguinte ao seu gabinete um telegrama irônico que dizia: "Ouvi emocionado o seu discurso: "Saio do Senado para entrar na História". Rogo a Deus que V. Excia. não siga o exemplo do autor da frase, que suicidou-se com tiro no peito. Por favor, não tome atitude extremada. Conte com meu apoio."[3]
Candidato novamente nas eleições de 1998, foi eleito senador pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em 2001, Lando foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[4] Em maio de 2003, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para exercer a função de líder do governo no Congresso Nacional.[5] Em setembro de 2003, acompanhou Lula em sua visita a Cuba.[6]
Na reforma ministerial de janeiro de 2004, Amir Lando licenciou-se do mandato de senador e foi nomeado ministro da Previdência Social por Lula, sucedendo Ricardo Berzoini na pasta.[7] Em abril do mesmo ano, foi promovido pelo presidente ao grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito Militar.[1] Pediu sua própria exoneração em março de 2005, voltando ao Senado enquanto sucedido por Romero Jucá no ministério.[8]
Em 2005, em meio à suspeita de compra sistemática de votos que ficou conhecida como escândalo do Mensalão, acabou sendo escolhido para presidir a CPMI do Mensalão e da Compra de Votos, que deveria investigar quais parlamentares receberam o dinheiro do esquema e, também, a suposta compra de votos para aprovação da emenda constitucional da reeleição. No entanto, esta CPMI acabou encerrada sem a aprovação de um relatório final.
Em 2006, Amir Lando foi relator da CPMI das Sanguessugas, que investigou o envolvimento de parlamentares com a Máfia das Ambulâncias.
Ainda no mesmo ano, concorreu nas eleições estaduais ao governo de Rondônia. Ficou em quarto lugar com 44 155 votos.[9]
Foi apresentado em 26 de janeiro de 2011 uma denúncia contra o ex-presidente Lula e seu ex-ministro da Previdência Social Amir Lando por improbidade administrativa. Em 22 de fevereiro do mesmo ano, veio a divulgação de que o Ministério Público Federal no Distrito Federal teria entrado com ação tendo como acusação de que ele e seu ministro teriam usado a máquina pública para promoção pessoal e a fim de favorecer o Banco BMG. As supostas irregularidades ocorreram entre outubro e dezembro de 2004.[10][11]
Concorreu a deputado federal nas eleições de 2010. Obteve 8.593 votos e ficou como suplente na coligação integrada por PDT, PMDB, DEM, PRTB e PC do B.[12] Em 28 de agosto de 2013, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, afastou o deputado Natan Donadon, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por peculato e formação de quadrilha.[13] Lando tomou posse um dia depois do afastamento de Donadon.[12]
Precedido por Olavo Pires |
Senador por Rondônia 1990 – 1995 |
Sucedido por José Bianco |
Precedido por Odacir Soares |
Senador por Rondônia 1999 – 2007 |
Sucedido por Expedito Júnior |
Precedido por Ricardo Berzoini |
Ministro da Previdência Social 2004 – 2005 |
Sucedido por Romero Jucá |
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