Protestos e dissidência na China
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Protestos e dissidência na China ocorrem, apesar das restrições à liberdade de associação e de expressão daquele país. Uma grande variedade de protestos e movimentos dissidentes proliferou na China, particularmente nas décadas desde o término Era Mao Tse-tung. Entre os mais notáveis, destacaram-se a revolta no Tibete em 1959 contra o regime do PCC (Partido Comunista da China), o protesto na Praça da Paz Celestial em 1989, que foram reprimidos com força militar brutal, e a manifestação de 25 de Abril de 1999 por 10 000 praticantes de Falun Gong em Zhongnanhai.
Manifestantes e dissidentes na China tem uma extensa gama de queixas, incluindo corrupção,[1] despejos forçados, salários não pagos, violações de direitos humanos, degradação ambiental, protestos étnicos, petições por liberdade religiosa e liberdades civis, protestos contra o governo de partido único e protestos nacionalistas contra outros países.
O número de protestos anuais cresceu constantemente desde o início dos anos 1990, passando de aproximadamente 8700 "incidentes de grupos de massa" em 1993 [2] para mais de 87 000 em 2005.[3] Em 2006, a Academia Chinesa de Ciências Sociais estimou o que número de incidentes anuais em massa excedeu 90 000, e o professor de sociologia chinês Sun Liping estimou 180 000 incidentes em 2010.[4] [5] Tipicamente, incidentes em massa são definidos como "reuniões planejadas ou improvisadas que se formam devido a contradições internas" e podem incluir discursos ou demonstrações públicas, confrontos físicos, manifestações públicas de queixas e outros comportamentos de grupo que perturbam a estabilidade social.[6]
Apesar do aumento de protestos, alguns estudiosos argumentam que estes podem não representar uma ameaça existencial ao regime do PCC porque carecem de "tecido conjuntivo";[7] a preponderância de protestos na China é dirigida a autoridades locais, e apenas um alguns poucos movimentos dissidentes buscam mudanças sistêmicas.[8]