Patis
município brasileiro do estado de Minas Gerais Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Patis é um município brasileiro no norte do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2022 era de 4.837 habitantes. Pati, vilarejo localizado ao Norte de Minas Gerais, foi emancipado do município de Mirabela em 1997 recebendo o nome de Patis. A sua fundadora fora Balbina Ferreira de Barros que tem como padroeira Nossa Senhora Sant`Ana. Sua economia representada na agricultura; cultivo de milho, mandioca, feijão, arroz, cana de açúcar e café, na pecuária se destaca na criação de gado leiteiro e engorda deste, suínos e aves. Com um histórico na produção da boa cachaça de alambique, tornou-se referência no Norte de Minas.
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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | patisense | |
Localização | ||
Localização de Patis em Minas Gerais | ||
Localização de Patis no Brasil | ||
Mapa de Patis | ||
Coordenadas | 16° 04′ 33″ S, 44° 04′ 55″ O | |
País | Brasil | |
Unidade federativa | Minas Gerais | |
Municípios limítrofes | Japonvar, São João da Ponte, Montes Claros, Mirabela, Brasília de Minas | |
Distância até a capital | 531,2 km | |
História | ||
Fundação | 21 de dezembro de 1995 (28 anos) | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Valmir Morais de Sá (PTB, 2021–2024) | |
Características geográficas | ||
Área total [1] | 444,646 km² | |
População total (Censo IBGE/2022[2]) | 4,837 hab. | |
Densidade | 0 hab./km² | |
Clima | tropical (Aw) | |
Altitude | 766.99[3] m | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
CEP | 39378-000 a 39378-959[4] | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2010[5]) | 0,614 — médio | |
PIB (IBGE/2008[6]) | R$ 25 602,815 mil | |
PIB per capita (IBGE/2021[7]) | R$ 9 122,53 | |
Sítio | www.patis.mg.gov.br (Prefeitura) www.patis.mg.leg.br (Câmara) |
O topônio originou-se de um grande coqueiral, nos brejos daquela fazenda Babilônia que fica próxima à Sede Municipal. Ao iniciar-se, o arraial recebeu a denominação de Patis, pela abundância de coqueiros nas suas proximidades e havia um por nome de Pati (Pati - palavra indígena). Sabe-se que a região foi outrora, habitada por índios Tapuias que viviam às margens dos rios e lapas. Por volta de 1885, chegou naquela fazenda uma portuguesa, Dª Balbina Ferreira de Barros, acompanhada por seu filho Malaquias. Trouxe também a imagem de Sant'Ana de madeira. Comprou uma fazenda e construiu uma capela. Doou a fazenda para a igreja onde já havia um povoado, em torno da capela. Em 1904 o fazendeiro Joaquim Mendes Camelo chegou e construiu uma igreja que recebeu o nome de Sant'Ana que é ainda hoje padroeira do Município, construiu também uma escola que recebeu seu nome. Até então a vida das pessoas era muito difícil, faltava alimentos, não tinha escola pública, os pais com poder aquisitivo pagavam professores homens para ensinar seus filhos, o analfabetismo era quase total de 100 homens, para ensinar 100 pessoas apenas 04 sabiam ler e escrever. A segurança era feita por Bate Baus tronco (jagunços), mais tarde surgiu a polícia militar. Algumas famílias que chegaram após esta data: família de Francisco Andrade, Sebastião Rocha, Mamédio Fiúza da Costa, Alvino Pereira de Souza, José de Freitas Alkimim, Luiz Pereira de Souza, Amâncio Oliva, Anofre e outros. Reuniram-se alguns moradores e se construiu um conselho distrital. Em 1936, o povoado se desenvolveu o suficiente, sendo elevado à categoria de distrito de Montes Claros. Estas famílias construíram comércio, loja, mercearias, açougues. Em 15 de agosto de 1944, o Sr Waldomiro Pereira de Souza tomou posse do Cartório pelas mãos do Exmo. Sr. Governador do Estado Benedito Valadares, através de concurso público para cargo vitalício. A primeira normalista Dª Elisa Guimarãoes Andrade, grande Mestra Chininha, sua filha Nazita Marcolina Andrade, Mirtes Machado, Dª Maria da Conceição Fagundes, Dª Letícia Andrade Ataíde, Dª Adélia de Souza Lopes e Inspetor Escolar o Sr. Alvino Pereira de Souza que foi também o primeiro Delegado de Patis. A primeira farmácia do município foi do Sr. José Peres, ele mesmo medicava. O primeiro médico, o Dr. Aroldo Tourinho no ano de 1944, cobrava a consulta a uma taxa mínima devido às condições financeiras em que se encontrava o povo da região. A mortalidade infantil era muito alta. As principais doenças que atingiam as crianças, a catapora, sarampo, coqueluche, mal de sete dias. Este último era o que mais causava mortes porque colocavam torrado de fumo e muitas outras coisas no umbigo para secar, em muitos desses casos a criança dava tétano e morriam. As correspondências eram trazidas pelo Estafeto, homens que trabalhavam no correio vinham a cavalo e dependendo da distância durava até 45 dias de viagem. Em 1950 foi construindo um pequeno campo de aviação o primeiro Avião foi um de teco teco e os aviadores o Sr. Maroto e o Sr. Homero Santos. Em 1960 foi construindo uma Escola Estadual que recebeu o nome de E.E. Francisco Andrade em homenagem a sua esposa que foi a primeira normalista do município. Primeira Diretora Dona Nilza Aurora Vale Maurício de Souza. Em 1961 foi formado Turma da 4º série pela professora Dona Nilza Aurora e Inspetor o Sr. Alvino Pereira de Souza. O distrito integrou-se ao Município de Mirabela em 30 de dezembro de 1962 pela lei2.764, quando foi desmembrado do município de Montes Claros. Em 21 de dezembro de 1995, Patis foi emancipado pela lei número 12.030, passou de distrito para município. [8]