Nautilidae
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Nautilidae (classificada por Henri Marie Ducrotay de Blainville, em 1825, na obra Manuel de malacologie et de conchyliologie[1] e nomeados, em inglês, pearly nautiluses;[2] na tradução para o portuguêsː "nautiloides perolados"; ou simplesmente denominados nautiloides e seus indivíduos náutilo ou nautilídeo)[7][8] é uma família de moluscos cefalópodes nectônicos marinhos do Indo-Pacífico caracterizada por ter uma grande concha externa calcária (de tipo brevicone),[9] dividida em câmaras (fragmocone)[10] que são perfuradas por um sifão e utilizadas como dispositivo de proteção e flutuação. Normalmente apenas a última câmara está cheia de líquido e sua flutuabilidade é controlada pelo animal através do bombeamento de líquido ou gás para dentro e para fora desta e das outras câmaras, por osmose;[2][3] dotando-lhes de movimentos verticais[11] enquanto seus movimentos horizontais são propiciados por jatos de água, expelidos por tubos afunilados, visíveis entre os dois tentáculos mais baixos, impulsionando-lhes para frente ou para trás.[4][12] São considerados fósseis vivos,[4] sendo os únicos atualmente pertencentes ao grupo de cefalópodes mais primitivo de todos, a subclasse Nautiloidea, com o ponto alto de sua evolução se situando no período Paleozóico (entre o Ordoviciano e o Devoniano) e com a família Nautilidae aparecendo apenas no Triássico Superior.[1][3][13] Nautilus e Allonautilus (allo significando diferente) são os últimos gêneros vivos de cefalópodes com concha externa, cujo desenrolar forma uma espiral logarítmica perfeita, porém não atingindo a proporção áurea.[3][14]
Nautilidae | |||||||||||||
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Ocorrência: Triássico - Recente | |||||||||||||
Vista externa de uma concha de molusco cefalópode do gênero Nautilus. | |||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||
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Distribuição geográfica | |||||||||||||
Gêneros viventes | |||||||||||||
Nautilus Linnaeus, 1758 Allonautilus Ward & Saunders, 1997[1] |