Sépias
As sépias, também conhecidas como chocos, são moluscos marinhos da classe Cephalodes da ordem Seppida.
Os Chocos possuem uma concha interna, bolsa de tinta, oito braços e dois tentáculos, são uma espécie considerada tímida que se movimenta tanto de dia quanto de noite, mas preferem se movimentar mais a noite.
Sua alimentação é baseada em seres pequenos como camarões e pequenos moluscos, os chocos tem uma vida curta de no máximo dois anos e sua descoberta foi feita no século XIX.[9]
Lulas
As lulas são moluscos marinhos da classe Cephalopoda, subclasse Coleoidea da ordem Teuthida[10]. As mesmas possuem 2 tentáculos, esses são utilizados como hidróstato muscular[11] e utilizam para colocar na rádula.[12] Dependendo da lula, os tentáculos[13] podem ser receptivos ao toque, à visão ou ao cheiro ou sabor de determinados alimentos ou ameaças.
Além disso possuem braços[13] que são utilizados para se locomover, nestes existem ventosas que suas bordas são endurecidas com quitina [14] e podem conter dentículos minúsculos. Possuem também uma musculatura forte e um pequeno gânglio abaixo de cada ventosa que permite o controle individual além de fornecer uma adesão muito poderosa para agarrar a presa. Outro auxílio na locomoção é o sifão[15]: este é responsável por bombear água pra leva para as brânquias internas e respirar a mesma serve como um auxílio na locomoção pois pode ser utilizada como ferramenta pra fugir mais rápido, já que o mesmo solta um jato d’água que ajuda para fugir ou simplesmente se locomover.[15]
Como camuflagem,[16] ela ocorre no chão do mar (águas rasas ou não) e contra a iluminação, esta serve para se proteger de predadores e para se aproximar de presas. E em um último caso ou se a lula se sentir ameaçada ela ejeta uma nuvem de tinta feita de suspensão de partículas de melania.[17]
As lulas gigantes[18] e as pequenas são diferentes, mas no geral são muito parecidas. As lulas gigantes machos chegam geralmente a 10 metros e as fêmeas a 13 metros. Atualmente muitas dessas gigantes ficam na parte mais profunda do oceano pelo fator de que atualmente quanto mais próximo da superfície é possível encontrar poluição sonora e ambiental. As lulas gigantes possuem olhos que são capazes de captar mais luz no caso quando comparados a animais de tamanhos semelhantes, mas com olhos menores. Essa luz melhor ajuda na capacidade das lulas de detectarem pequenas diferenças de contraste nas condições turvas de águas profundas. Segundo Universidade Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos[18]
Polvos
Os polvos pertencem ao filo Mollusca, de classe Cephalopoda e subclasse Coleoidea. Assim como outros animais Cephalopodes, possui pés na cabeça e corpo mole, ou seja, não possuem qualquer tipo de esqueleto externo ou mesmo interno.[19] São animais bastante estudados em cativeiro, por isso seus padrões de comportamento são detalhadamente documentados, embora alguns mistérios permaneçam.
Estes seres invertebrados colecionam cerca de 700 espécies da ordem Octopus e podem ser encontrados em profundidades variáveis, mas principalmente entre rochas, onde possuem sua fonte de alimentação e esconderijos para se proteger.[20] São carnívoros e se alimentam principalmente de crustáceos, como caranguejos, lagostas e camarões, alguns tipos de peixes e outros moluscos[19] Seu bico quitinoso permite que mate seu alimento com maior facilidade.[21]
O polvo possui 8 braços, que auxiliam na locomoção, na caça e podem realizar o processo de amputação espontânea em uma situação de perigo. Assim como a autotomia, esse animal desenvolveu outras formas de defesa, como a camuflagem, por exemplo. Células denominadas de cromatóforos estão distribuídas por todo o seu corpo, podendo manifestar de 2 a 4 pigmentos diferentes (vermelho, laranja, amarelo, marrom ou preto) com combinações distintas.[20][21]
O jato de tinta, característica mais conhecida da espécie, é um mecanismo de defesa fundamental para os polvos. Algumas glândulas que produzem uma substância principalmente composta por melanina, motivo da sua cor escura, que possui cheiro e opacidade para que os predadores se confundam e os percam de vista.[20][21]
Além desses mecanismos de defesa, algumas espécies como o Thaumoctopus mimicus, polvo do Indo-Pacífico (conhecido popularmente por polvo mímico), desenvolveram uma quarta estratégia: são capazes de alterar a cor, estrutura e textura da sua pele, imitando outros animais para assustar e confundir seus predadores; eles podem imitar cobras marinhas, peixe-leão e enguias, animais que são comumente evitados por outras espécies, já que são venenosos ou possuem características temidas.[22]
O polvo possui um sistema nervoso completo, com gânglios grandes e um cérebro, e possuem órgãos sensoriais desenvolvidos. Seu cérebro é dividido entre a parte responsável pelas memórias e aprendizado, e seus neurônios (macroneurônios), responsáveis pelo transporte dessas informações. Seus olhos e visão binocular são capazes de formar imagens e distinguir polarização de cores, apesar de acreditar-se que não tenham noção de cor.[23] Órgãos sensoriais oculares, denominados de estatocistos, são responsáveis pelo seu equilíbrio e posicionamento em baixo da água.
Além dos braços serem fundamentais para a locomoção, são extremamente flexíveis e possuem receptores de tensão e ventosas. As ventosas são repletas de quimiorreceptores responsáveis por sentir textura e cheiro,[23] embora tenham noção limitada do posicionamento de seus braços, apresentando dificuldades em perceber o formato das coisas.[21]