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Rede brasileira de cinemas Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Moviecom é uma empresa brasileira do ramo de exibição cinematográfica, sediada na cidade de Botucatu e com escritório de operações na cidade de São Paulo. Está presente em vinte cidades de oito Unidades da Federação localizados em quase todas as regiões do país, à exceção da Região Sul e seu parque exibidor é composto por 22 complexos, perfazendo 109 salas, média de 4,95 salas por complexo. Suas 19 128 poltronas perfazem uma média de 175,49 assentos por sala [2].
Moviecom | |
---|---|
Razão social | Movie Cinemas Ltda. |
Sociedade limitada | |
Slogan | "Viva o cinema" |
Atividade | Cinematográfica |
Fundação | 1998 (26 anos) |
Fundador(es) | Ronaldo Fagundes Passos |
Sede | Botucatu, São Paulo, Brasil |
Área(s) servida(s) | |
Proprietário(s) | Leonardo Frossard de Faria, João Passos Neto e Beatriz Passos Pupo (sócios-proprietários)[1] |
Pessoas-chave | Gustavo W. Ballarin (diretor de marketing e operações) |
Produtos | Exibição de produções cinematográficas |
Website oficial | www.moviecom.com.br |
As origens da empresa remontam ao ano de 1926, quando foi fundada a Cinematográfica Araújo Passos, na cidade de Botucatu, pelas mãos dos empresários Azor de Araújo e João José Passos, atuando inicialmente como distribuidora de filmes[3]. A cidade abrigava um importante entreposto ferroviário e por lá passavam duas estradas de ferro que atendiam a três estados, razão pela qual importantes empresas distribuidoras norte-americanas, como Warner e Paramount, abriram escritórios por lá[4]. Começou a atuar ramo de exibição em 1946, com a abertura de salas nas cidades de Tietê (no Estado de São Paulo), Apucarana, Cornélio Procópio e Maringá (todas no Estado do Paraná) e deixou o ramo da distribuição em 1970, quando já era administrada por João Gilberto de Araújo e Ronaldo Passos[4], membros da segunda geração das famílias.
Em 1996, houve uma divisão societária que originou as empresas Cinematográfica Araújo, mais conhecida como Cine Araújo, e a Cinematográfica Passos, conhecida pelo nome de Moviecom[5][6]. Começou de forma tímida, com pequenos complexos de duas salas nas cidades de Franca, Jundiaí e Presidente Prudente, sendo que em 1999 um novo sócio, Leonardo Frossard de Faria, passaria a fazer parte da empresa. Inicialmente a rede utilizou a marca Circuito Passos, sendo que seu endereço na web era "circuitopassos" ponto com, somente adotando a nova marca em 2003, como forma de se desvincular de um nome de família e adotar uma denominação considerada mais comercial.[4][7][8]
A empresa cresceu rapidamente, abrindo complexos em diversos cidades do país, como Aracaju, Belém, Juiz de Fora, Natal, Montes Claros e várias outras do interior de São Paulo, além de duas filiais na capital paulista (Moviecom Boa Vista, no bairro de Santo Amaro e Moviecom Penha, no bairro paulistano homônimo). Tornou-se o maior exibidor do Estado do Pará, tendo alcançado o 7º. lugar no ranking nacional por número de salas já em 2002[3].
Em 15 de setembro de 2021 se juntou ao Cineart, GNC Cinemas e o Cinesystem para a criação do Conebi (Consórcio Exibidores Brasileiros Independentes).[9]
A rede tem progressivamente abandonado a exibição dos filmes legendados, em virtude da mudança do gosto do público, que passou a preferir as cópias dubladas, conforme pesquisa do IBOPE[10][11][12]. De acordo com o portal especializado em cinema Filme B, exibições legendadas na Moviecom foram inferiores a 5% no ano de 2014[13]. Em contrapartida, tem realizado mostra de filmes de arte, como 39º Festival SESC Melhores Filmes, que ocorreu no Taubaté Shopping da cidade de Taubaté em abril de 2013[14], com ingressos gratuitos. Por seu turno, o complexo de Natal abrigou o Festival Varilux de Cinema Francês nas edições de 2014[15] e 2015[16].
No que se refere à digitalização (processo de substituição dos projetores de película 35mm por equipamentos digitais), a empresa atingiu 83,9% de suas salas em março de 2015, conforme informe de acompanhamento de mercado da Agência Nacional de Cinema - ANCINE.[17][18].
O diretor de marketing e operações da empresa, Gustavo W. Ballarin, recebeu a premiação de "Destaque Profissional de Marketing", referente ano de 2013, do Prêmio ED - Exibição e Distribuição, promovido pelas empresas Espaço Z e Tonks, especializadas em mercado exibidor[19]. A empresa encerrou o ano de 2015 no sétimo lugar entre as maiores redes de cinema do Brasil por número de salas (market share de 2,8%), perdendo apenas para as redes Cinemark, Cinépolis, Grupo Severiano Ribeiro, Cine Araújo, Cinesystem e UCI Cinemas, respectivamente.[20]
Abaixo a tabela de público e sua evolução de 2003 até 2019, considerando o somatório de todas as suas salas a cada ano. No período avaliado, o crescimento do frequentadores da rede foi da ordem de 226,06%, sendo que a variação mencionada é uma comparação com os números do ano imediatamente anterior.
Os dados de 2008 até 2013 foram extraídos do banco de dados Box Office do portal de cinema Filme B [21][22], sendo que os números de 2003 à 2007 e 2014 à 2015 têm como origem o Database Brasil.[23] Já os dados de 2016 em diante procedem do relatório "Informe Anual Distribuição em Salas Detalhado", do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA) da ANCINE.[24]
Ano | Público
total |
Ranking
no país |
Market
Share |
Variação |
---|---|---|---|---|
2002 | 2 791 331 | 7º | 2,71% | ano-base |
2003 | 3 945 996 | 5º | 3,44% | 41,37% |
2004 | 4 164 165 | 5º | 4,64% | 5,53% |
2005 | 3 889 266 | 4º | 4,31% | 6,60% |
2006 | 3 968 420 | 4º | 4,44% | 2,04% |
2007 | 3 323 161 | 6º | 3,88% | 16,26% |
2008 | 3 323 161 | 6º | 3,88% | 7,73% |
2009 | 4 427 307 | 6º | 3,92% | 33,23% |
2010 | 5 166 170 | 7º | 3,83% | 16,69% |
2011 | 5 216 295 | 9º | 3,68% | 0,97% |
2012 | 5 575 650 | 8º | 3,74% | 6,89% |
2013 | 5 209 398 | 10º | 3,45% | 6,57% |
2014 | 5 390 774 | 9º | 3,42% | 3,48% |
2015 | 6 013 144 | 6º | 3,52% | 11,55% |
2016 | 6 896 147 | 7º | 3,76% | 14,68% |
2017 | 7 053 808 | 7º | 3,94% | 2,29% |
2018 | 5 755 229 | 7º | 3,57% | 18,41% |
2019 | 6 309 957 | 6º | 3,58% | 9,64% |
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