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Rede brasileira de cinemas Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Cinesystem é uma rede brasileira de cinemas sediada na cidade de Maringá, estado do Paraná, atualmente presente em dezoito cidades de onze estados (e o Distrito Federal) de todas as regiões brasileiras. Seu parque exibidor é formado por 26 complexos e 160 salas, média de 6,15 salas por complexo,[1][2][3] sendo que todos dispõem de equipamentos 3D da Dolby Digital Cinema. Suas 31 158 poltronas perfazem uma média de 194,74 assentos por sala.[4]
Rede Cinesystem Cinemas | |
---|---|
Razão social | Rede Cinesystem Cinemas Ltda. |
Sociedade limitada | |
Slogan | Um Jeito Novo de Curtir Cinema |
Cotação | B3: CNSY3 |
Atividade | Cinematográfica |
Fundação | 1999 (26 anos) |
Fundador(es) | Marcos Barros e Carlos Alexandre Barros |
Sede | Maringá, Paraná, Brasil |
Área(s) servida(s) | |
Presidente | Marcos Tartuci |
Pessoas-chave | Eduardo Vaz (sócio), Marcos Barros (presidente do Conselho de Administração) |
Produtos | Exibição de produções cinematográficas |
Website oficial | www.cinesystem.com.br |
No primeiro trimestre de 2015, alcançou a posição da 5ª maior rede exibidora brasileira por número de salas, segundo relatório da ANCINE.[5] De acordo com a Revista Exame, em abril de 2016 a empresa já era a quarta maior rede exibidora do país em número de salas (atrás apenas de Cinemark, Cinépolis e Severiano Ribeiro, pela ordem).[6]
A empresa nasceu em 1999, com a instalação do primeiro complexo no Maringá Park Shopping, da cidade de Maringá, Paraná. Seus fundadores - os empresários Marcos Barros e seu irmão Carlos Alexandre Barros - haviam atuado em diversos outros segmentos, como construção civil e informática, sendo sócios de uma empresa que controlava, à época, quatro emissoras de rádio, que utilizou para fazer propaganda do seu primeiro cinema.[6] Os complexos seguintes seriam abertos no Estado do Paraná: a cidade de Ponta Grossa recebeu um Cinesystem em 2001 e Curitiba inauguraria seu complexo em outubro de 2003, no Shopping Cidade. O quarto complexo, aberto em dezembro de 2003, no Shopping Total de Porto Alegre, foi o primeiro fora do estado do Paraná. Esses cinemas abertos em 2003 abririam o processo de expansão da empresa, em curso desde então.[7][8]
Destacou-se no cenário nacional por ideias inovadoras, como bombonière autosserviço e vendas de ingressos em monitores touch screen. Foi também a primeira empresa exibidora a operar no Brasil com complexos 100% digitais.[9] A fim de sanar a escassez de recursos que dificultavam sua expansão, criou um novo modelo de negócio para o setor de exibição, ao convidar franqueados da empresa McDonald's para entrarem como sócios dos novos empreendimentos.[10]
De acordo com o site especializado em mercado de cinema FilmeB, a Cinesystem ocupou o ano de 2011 o 5.o lugar no ranking dos maiores exibidores brasileiros por número de salas.[11] Naquele mesmo ano, vendeu seis milhões de ingresso (quinto maior exibidor em público) que proporcionou uma renda de 62,3 milhões de reais (sexta maior renda).[10] Em outubro de 2010, associou-se às empresas Inovação Cinemas e Investimage para instalação do Cine 10 Sulacap, projeto de disponibilização de salas em supermercados da rede Carrefour.[3][12] Em dezembro de 2011 ocorreu uma divisão societária da empresa, nascendo a empresa Cineflix,[10] que absorveu alguns complexos da Cinesystem nas cidades de Campinas, Maringá, Porto Alegre e São José dos Campos.
Em fevereiro de 2014, perpetrou mais uma inovação, ao abrir o seu capital e aceitar investimentos do Grupo Stratus, empresa de private equity com foco no middle market.[13][14] A transação prevê o investimento de 350 milhões de reais, com um aporte inicial de 40 milhões de reais. Através desta operação, o Fundo Stratus passou a deter 42% do capital da empresa. Parte deste capital está sendo empregado na abertura de novos complexos e outra parte na aquisição de exibidores de menor porte. O plano de expansão da empresa é ambicioso: 42 novas unidades até 2017 e 500 até o ano de 2020.[6] Em 2016, tornou-se na primeira companhia exibidora a obter registro de companhia aberta na CVM e no segmento Bovespa Mais (BM&FBovespa).[15][16]
A Cinesystem encerrou o ano de 2015 no 5.o lugar entre os maiores exibidores do país por número de salas (perdendo apenas para Cinemark, Cinépolis, Grupo Severiano Ribeiro e Cinematográfica Araújo, respectivamente), detendo um market share de 3,2%.[17] É presidida pelo seu fundador, o Sr. Marcos Barros, que permaneceu como acionista majoritário.[18] Em maio de 2016, ele fazia parte da diretoria do Sindicato dos exibidores cinematográficos do Estado de São Paulo (SEECESP), entidade que congrega as empresas do setor.[19]
Em janeiro de 2017 inaugurou o primeiro complexo de cinema 100% a laser da América Latina, com sistema de “Lobby Domination”, com monitores, caixas de som e videowalls integrados no foyer do cinema.[20][21] Logo no segundo mês de atividade, foi eleito cinema mais confortável e de melhor som da capital paulista em 2017 pela Guia da Folha de S.Paulo. Em dezembro de 2018, a empresa anunciou mudanças na sua cúpula: o fundador e CEO Marcos Barros passou a ser o presidente do Conselho de Administração, sendo substituído na presidência o executivo Marcos Tartuci, que não pertencia aos quadros da empresa e possuía experiência no varejo, tendo atuado na rede de academia Smart Fit a nível nacional e latino.[22] [23]
Em 2021 inaugurou no YouTube um canal para conteúdo digital, o CSYS+ (CSYS Plus Cinema Além do Filme).[24] Em 15 de setembro de 2021 se juntou ao Cineart, GNC Cinemas e o Moviecom para a criação do Conebi (Consórcio Exibidores Brasileiros Independentes).[25]
Em maio de 2024, o banco Itaú anunciou a venda da rede de cinema Espaço Itaú de Cinema e suas unidades restantes para o grupo Cinesystem, que as assumiu desde então.[26]
Abaixo a tabela de público e sua evolução de 2008 até 2019, considerando o somatório de todas as suas salas a cada ano. A variação mencionada se refere à comparação com os números do ano imediatamente anterior. É possível perceber que a redução de público ocasionada pelo repasse de complexos para a Cineflix entre 2011 e 2012 foi compensado em 2014. No período avaliado, o crescimento da rede foi da ordem de 217,01%, tendo sido pouco afetado pela retração do público brasileiro de cinema dos anos de 2017 a 2019[27] [28]
Os dados de 2008 a 2013 foram extraídos do banco de dados Box Office do portal de cinema Filme B,[29][30] sendo que os números de 2014 e 2015 tem como origem o Database Brasil.[31] Já os dados de 2016 em diante procedem do relatório "Informe Anual Distribuição em Salas Detalhado", do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA) da ANCINE.[32]
Ano | Público
total |
Ranking
no país |
Market
Share |
Variação |
---|---|---|---|---|
2008 | 2 302 761 | 9º | 2,69% | ano-base |
2009 | 3 978 750 | 8º | 3,52% | 72,78% |
2010 | 5 751 388 | 5º | 4,26% | 44,55% |
2011 | 6 042 295 | 5º | 4,26% | 5,06% |
2012 | 4 959 272 | 10º | 3,33% | 17,92% |
2013 | 5 493 241 | 13º | 3,63% | 10,77% |
2014 | 6 412 682 | 6º | 4,09% | 16,74% |
2015 | 6 918 796 | 6º | 4,10% | 7,89% |
2016 | 7 487 857 | 6º | 4,08% | 7,89% |
2017 | 7 494 711 | 6º | 4,19% | 0,09% |
2018 | 7 299 889 | 5º | 4,53% | 2,60% |
2019 | 7 873 101 | 5º | 4,51% | 7,85% |
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