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Política francesa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Marlène Schiappa (pronúncia em francês: [maʁlɛn ʃjapa], pronúncia em corsa: [ˈskjappa]; Paris, 18 de novembro de 1982) é uma escritora e política francesa. Foi secretaria de Estado para a Igualdade entre Mulheres e Homens e o Combate à Discriminação no governo II do primeiro-ministro Édouard Philippe, entre 2017 e 2020 e, depois, ministra delegada responsável pela Cidadania, do Ministério do Interior, no governo do primeiro-ministro Jean Castex, entre 2020 e 2022. É conselheira regional da Ilha de França, desde 2 de julho de 2021. Pertence ao partido Renascimento (RE), onde é responsável pela Divisão de Igualdade de gênero.
Marlène Schiappa | |
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Na tribuna da ONU durante a abertura da 63ª sessão da Conferência sobre a situação das mulheres. Março de 2019. | |
Conselheira regional da Ilha de França | |
Período | 2 de julho de 2021 até atualidade |
Secretaria de Estado para a Igualdade entre Mulheres e Homens e o Combate à Discriminação da França | |
Período | 17 de maio de 2017 até 6 de julho de 2020 |
Primeiro-ministro | Édouard Philippe |
Antecessor(a) | Laurence Rossignol (ministro) |
Sucessor(a) | Élisabeth Moreno (ministra) |
Ministra delegada responsável pela Cidadania do Ministério do Interior da França | |
Período | 6 de julho de 2020 até 20 de maio de 2022 |
Primeiro-ministro | Jean Castex |
Antecessor(a) | cargo criado |
Sucessor(a) | cargo extinto |
Dados pessoais | |
Nascimento | 18 de novembro de 1982 (41 anos) Paris, França |
Nacionalidade | francesa |
Alma mater | Universidade Grenoble-Alpes Emlyon Business School |
Marido | Cédric Brugière (2006–) |
Partido | Renascimento (2017–) |
Profissão | Escritora |
Nasceu em 18 de novembro de 1982, em Paris. Jean-Marc Schiappa, seu pai, é historiador, ativista do livre pensamento e trotskista lambertista. Catherine Marchi, sua mãe, era vice-diretora de escola, feminista, ex-ativista política e sindical, também lambertista trotskista. O casal tinha outras duas meninas e um menino.[1][2][3][4]
Em 8 de março de 2018, durante o programa "Touche pas à mon poste!", confirmou que se casou aos 19 anos e se divorciou algumas semanas depois, "um erro da juventude". Casou-se novamente, em 2006, com Cédric Bruguière, consultor de recursos humanos e ensaísta, com quem tem duas filhas.[5][3]
Em agosto de 2019, durante entrevista, anunciou ser sapiossexual.[6]
Em um retrato do Paris Match, afirma que, aos 17 anos, em rebelião contra seu pai trotskista, preparou-se para o concurso da Gendarmaria, mas não o fez.[3] Depois de um bacharelado econômico e social com a opção russa,[7] estudou geografia durante um ano na Sorbonne, mas rapidamente perdeu o interesse.[3] Então, trabalhou para a agência de publicidade Euro RSCG12.[8] Em seguida, durante a licença-maternidade, obteve uma licença em comunicação e novas mídias, com especialização em escrita eletrônica, validando suas habilidades na Universidade Grenoble-Alpes.[7][1]
Em abril de 2023, a revista Playboy francesa traz uma entrevista de 12 páginas sobre os direitos das mulheres com a ministra. Schiappa não aparece nua na revista, mas em uma série de visuais diferentes. A edição vendeu mais de 100 mil cópias em três horas, segundo o diretor da revista francesa, Jean-Christophe Florentin, em entrevista a Euronews — a revista costuma ter uma tiragem de 30 mil cópias. Também segundo o diretor, uma nova tiragem de 60 mil cópias estaria disponível na quinta-feira seguinte.[9]
“ | Aqueles que a criticam não entendem o objetivo e o poder do exemplo dela. Encorajamos os que criticam a ler a entreivsta de 12 páginas de Schiappa falando dos direitos das mulheres em vez de, por reflexo, humilhar uma mulher trabalhadora e uma servidora pública por ousar aparecer sexy em uma foto | ” |
— Nota da revista sobre críticas do público e de outros políticos, [9] |
Em 2014, foi eleita vice-prefeita de Le Mans, responsável pela igualdade de gênero e discriminação, cargo que ocupou até 2017. Em 2015, conheceu Emmanuel Macron, então ministro da Economia, em um evento de tecnologia, presenteando-o com seu livro "Plafond de mère",[10] algumas semanas depois ele a convidou para participar de uma conferência sobre igualdade de gênero e política.[3]
Em maio de 2014, co-fundou o Movimento dos Representantes Franceses Eleitos pela Igualdade (em francês: Mouvement des élus français pour l'égalité, MEFE) com Assia Benziane, vice-prefeita de Fontenay-sous-Bois.[11]
Entre março e junho de 2016, atuou como assessora de Laurence Rossignol, ministra da Família, Infância e Direitos da Mulher, no governo do primeiro-ministro Manuel Valls.[12][13]
Em 2017, tornou-se secretaria de Estado para a Igualdade entre Mulheres e Homens e o Combate à Discriminação, ligado ao primeiro-ministro Édouard Philippe.[14]
Em 2018, introduziu com sucesso uma lei para impedir comentários predatórios e assédio nas ruas, como "assovios de lobo".[15][16] Ainda em 2018, propôs uma mudança no Código civil francês para proibir os castigos corporais. O projeto de lei foi chamado na mídia de "Lei antibeijo" e foi aprovado, em 30 de novembro de 2018.[17]
Na véspera do Dia Internacional das Mulheres, em 2018, apareceu, ao lado de Roselyne Bachelot-Narquin, entre outras, em uma apresentação de "Os Monólogos da Vagina", de Eve Ensler, no teatro Bobino, em Paris.[18]
Em 2019, em meio a revelações do caso Jeffrey Epstein, uniu-se à ministra do Bem-Estar Infantil, Adrien Taquet, e pediram uma investigação sobre as atividades, na França, do pedófilo condenado "para que sua morte não negue às suas vítimas a justiça a que têm direito".[19][20]
Em novembro de 2019, propôs que estrangeiros condenados por crimes sexuais e violência contra mulheres fossem deportados. Esta proposta foi criticada por algumas feministas que a chamaram de "feminalismo" e punição desigual com base na nacionalidade,[21] e também por um jurista que disse que tais medidas já existiam, desde 1970, para crimes graves, incluindo os piores crimes sexuais.[22]
Em 6 de julho de 2020, foi nomeado ministra delegada responsável pela Cidadania, adjunta do ministro do Interior, no governo do primeiro-ministro Jean Castex.[23]
Durante a pandemia de COVID-19 na França, em setembro de 2020, anunciou que o processo de obtenção da cidadania francesa dos profissionais da área da saúde estrangeiros seriam acelerados.[24]
Publicou mais de 28 romances e ensaios sob seu nome, bem como sob o pseudônimo de Marie Minelli.[25]
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