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A Universidade Grenoble Alpes (UGA, do francês: Université Grenoble Alpes) é uma universidade pública de pesquisa localizada em Grenoble, nos alpes franceses.
Universidade Grenoble Alpes | |
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Université Grenoble Alpes Latim:Universitas Gratianopolitana | |
Fundação | Humberto II de Viennois 1339 |
Tipo de instituição | pública |
Localização | Grenoble, França |
Funcionários técnico-administrativos | 2 500[1] |
Presidente | Patrick Lévy[2] |
Docentes | 3 000[1] |
Total de estudantes | 45 000[1] |
Campus | Grenoble |
Orçamento anual | €450 mln[1] |
Página oficial |
Está entre as 100 melhores universidades do mundo, sendo a 5ª melhor universidade francesa, segundo o Ranking de Xangai (2020).[3][4]
A universidade foi fundada em 1339 sob o nome Universidade de Grenoble, tendo sido dividida em diferentes instituições em 1971. Três das instituições advindas da separação - Universidade Joseph Fourier, Universidade Pierre Mendès-França e Universidade Stendhal - fusionaram-se em 2016, formando a agora Universidade Grenoble Alpes.[5] Após a fusão, seu campus conta com mais de 175 hectares, ganhando o prêmio de uma das 10 mais belas universidades na Europa.[6] É também a 2ª maior universidade francesa em número de alunos, perdendo apenas para a Universidade de Aix-Marselha.
A lista de seus estudantes ilustres conta com cientistas vencedores do prêmio Nobel, astronauta e presidentes.[7]
A universidade foi fundada pelo delfin Humberto II em 1339 e confirmada por bula papal de Bento XII datada de 12 de maio de 1339[8][9] para ensinar direito civil e canônico, medicina e as artes liberais.[10] Entretanto, a instituição carecia de recursos e desapareceu, por não ter como sustentar-se, após a morte de Humberto II. Foi restabelecida, em 1542 por Francisco de Bourbon e unificada com a Universidade de Valência em 1565.[11] Os habitantes de Grenoble tentaram, sem êxito, restabelecer a universidade várias vezes nos séculos XVI e XVII. Napoleão II restabeleceu as faculdades de direito, letras e ciências entre 1805-1808. Durante a restauração borbónica, em 1815 a Faculdade de Letras foi suprimida (restabelecida em 1847) e a Faculdade de Direito em 1818 (restabelecida em 1824). A Escola de Farmácia e Medicina foi estabelecida em 1866 e se converteu na quarta faculdade em 1894.[12] Entretanto, nessa época a universidade tinha poucos estudantes e oferecia poucas titulações. O desenvolvimento das ciências na universidade foi favorecido pela transformação de Grenoble de uma cidade isolada nas montanhas em um importante fornecedor de técnicas e equipamentos elétricos na década de 1880.[12] As faculdades foram inauguradas formalmente como a Universidade de Grenoble em 1879 na, então recentemente construída, Place Verdun.[13]
O número de estudantes aumentou dos, aproximadamente 340 existentes em 1868, para 3 000 em 1930. O conceito de Établissement public à caractère scientifique, culturel et professionnel (EPCSP) desenvolveu-se à época de Edgar Faure como ministro da educação. Como resultado, a universidade foi dividida em diferentes organizações independentes em 1970 e tornou-se em dos maiores centros universitários da França com aproximadamente 60 000 estudantes em três grandes universidades. Em 2020, havia cerca de 9 000 estudantes internacionais matriculados, além de 8 000 pesquisadores externos convidados.[6]
Em 1970 foi dividida em várias instituições diferentes:
Tal separação foi parcialmente abolida com a fusão das três principais universidades (Grenoble I, Grenoble II e Grenoble III) no ano de 2016, com INP ainda separado. Em 2020, o Instituto Politécnico de Grenoble, o Instituto de Estudos Políticos de Grenoble e a Escola de Arquitetura devem se fundir com a universidade para levar o nome de universidade integrada.[14]
Dada a profusão de estudiosos nos mais diversos ramos do conhecimento, Grenoble também orgulha-se de ser o berço de grandes escritores como Henry Beyle (Stendhal) e intelectuais notáveis a exemplo de Jean-Jacques Rousseau e Jean-Luc Godard e do pioneirismo em pesquisas, contando com inúmeros laboratórios, como o Comissariado de energia atômica e energias alternativas (CEA Grenoble), e outros, como os laboratórios de Hidráulica, de Hidrologia, o (E.S.R.F.) European Synchrotron Radiation Facility, e MINATEC.
Todavia, em questões mais objetivas, o fato é que as distintas instituições compartilhavam o mesmo campus e outras instalações. A partir de 2010 foi criado um projeto para a unificação das cinco organizações mas que ainda não se concretizou, portanto, a partir de 1970, o nome "Universidade de Grenoble" (Université de Grenoble) não se refere a uma instituição educativa com existência administrativa real.
Louis Balleydier; Jules Blache; Raoul Blanchard; Jean-François Champollion; Victor Del Litto; Joseph Fourier; Jacques Freyssinet; Jean Gaudemet; Jean Giroud; Jean Kuntzmann; Georges Lavau; Julien Luchaire; Michel Michel, (sociólogo); Louis Néel; Philippe Nozières; Alain Pessin; Bernard Vauquois; Gilles Lipovetsky, filósofo; Charles Petit-Dutaillis, membro da Academia de Inscrições e Belas-Letras.
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