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rainha de Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Maria Ana Josefa Antônia Regina de Habsburgo (Linz, 7 de setembro de 1683 – Lisboa, 14 de agosto de 1754) foi esposa do rei D. João V de Portugal e Rainha Consorte de Portugal de 1708 até 1750, além de Regente em duas ocasiões, a 1716 e 1742, durante inviabilidades do marido. Nascida uma arquiduquesa da Áustria, era filha do imperador Leopoldo I do Sacro Império Romano-Germânico e de sua terceira mulher, Leonor Madalena de Neuburgo.
Maria Ana | |
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Retrato por Jean Ranc (1729) | |
Rainha Consorte de Portugal e Algarves | |
Reinado | 27 de outubro de 1708 a 31 de julho de 1750 |
Predecessora | Maria Sofia de Neuburgo |
Sucessora | Mariana Vitória da Espanha |
Nascimento | 7 de setembro de 1683 |
Linz, Áustria, Sacro Império Romano-Germânico | |
Morte | 14 de agosto de 1754 (70 anos) |
Paço da Ribeira, Lisboa, Portugal | |
Sepultado em | Panteão da Dinastia de Bragança, Igreja de São Vicente de Fora, Lisboa, Portugal |
Nome completo | |
Maria Anna Josepha Antonia Regina von Österreich | |
Marido | João V de Portugal |
Descendência | Maria Bárbara de Portugal Pedro, Príncipe do Brasil José I de Portugal Carlos de Portugal Pedro III de Portugal Alexandre de Portugal |
Casa | Habsburgo (por nascimento) Bragança (por casamento) |
Pai | Leopoldo I do Sacro Império Romano-Germânico |
Mãe | Leonor Madalena de Neuburgo |
Religião | Catolicismo |
Assinatura |
A cidade de Mariana, Minas Gerais, no Brasil, foi nomeada a partir de D. Maria Ana.[1]
Nascida em Linz, como uma arquiduquesa da Áustria, Maria Ana era filha do imperador Leopoldo I do Sacro Império Romano-Germânico e de sua terceira mulher, Leonor Madalena de Neuburgo.[2]
A 27 de outubro de 1708, Maria Ana casou-se com o rei D. João V de Portugal afim de selar uma aliança entre Áustria e Portugal contra a França e Espanha durante a Guerra da Sucessão Espanhola. O embaixador encarregado de pedir a arquiduquesa, em casamento, foi o Conde de Vilar Maior, Fernando Teles da Silva, que se apresentou em Viena, na Áustria, numa embaixada riquíssima e sumptuosa, como nunca se havia visto naquela corte. A dia 9 de julho de 1708 celebrou-se o casamento na Catedral de Santo Estêvão, sendo procurador do rei D. João V o imperador José I, irmão da noiva, e o celebrante o Cardeal da Saxônia, a quem o embaixador presenteou com um dos seus coches puxado a seis cavalos. A nova rainha veio numa esquadra de onze naus para Lisboa, onde chegou a 26 de outubro, foi recebida com festas brilhantíssimas.[3]
Dona Maria Ana foi uma rainha que empreendeu reformas na corte lusa e seus costumes.[4] Classista, uma das grandes influenças empreendidas sob a corte lusa por parte de D. Maria Ana foi a segregação entre homens e mulheres, bem com entre servos e senhores. Como D. João V, a rainha também tinha um exuberante gosto, especialmente por festas; D. Maria Ana tendia a convidar toda a nobreza portuguesa para magníficos festivais, que duravam dias.[5]
Descrita como muito devota, bonita e culta, foi regente de Portugal em duas ocasiões, a 1716, quando o rei realizou uma viagem para Alentejo, e a 1742, quando o rei adoeceu gravemente.[2]
Dona Maria Ana faleceu no Palácio de Belém a 14 de agosto de 1754.[6] Após sua morte, seu corpo foi sepultado no Panteão da Dinastia de Bragança, na Igreja de São Vicente de Fora, enquanto que seu coração foi levado à Áustria e sepultada na Cripta Imperial de Viena.
D. Maria Ana teve seis filhos do seu casamento com D. João V, dos quais três se sentaram nos tronos de Portugal e Espanha:[2]
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