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Team Haas (USA) Ltd. foi uma equipe norte-americana de Fórmula 1,[1] fundada por Carl Haas e Teddy Mayer em 1984. A equipe disputou a categoria nas temporadas de 1985 e 1986. Embora competisse representando os Estados Unidos, a sede da equipe ficava em Colnbrook, na Inglaterra.
Nome completo | Team Haas (USA) Ltd. |
Sede | Colnbrook, Reino Unido |
Chefe de equipe | Carl Haas |
Pessoal notável | Teddy Mayer Tyler Alexander Neil Oatley Ross Brawn John Baldwin |
Pilotos | Alan Jones Patrick Tambay Eddie Cheever |
Chassis | Lola THL1 Lola THL2 |
Motor | Hart Ford |
Pneus | Goodyear |
Histórico na Fórmula 1 | |
Estreia | GP da Itália, 1985 |
Último GP | GP da Austrália, 1986 |
Grandes Prêmios | 19 |
Campeã de construtores | 0 (8º lugar em 1986) |
Campeã de pilotos | 0 (12º lugar com Alan Jones, em 1986) |
Vitórias | 0 |
Pole Position | 0 |
Voltas rápidas | 0 |
Pontos | 6 |
Posição no último campeonato (1986) |
8º (6 pontos) |
A equipe foi chamada de Haas Lola, porque Carl Haas era representante da Lola nos Estados Unidos. Apesar da empresa nunca ter se envolvido no projeto, pois seus carros foram projetados e construídos por uma empresa chamada FORCE (Formula One Race Car Engineering), de propriedade e comandada pelo próprio Haas.[2] A Lola, no entanto, ganhou os pontos da equipe no Campeonato de Construtores como o construtor designado da equipe.
O projeto se inciou de uma parceria de Carl Haas e o conglomerado americano Beatrice Foods, que também ajudou a equipe entrar em acordo com a Ford para o fornecimento de motores por 3 temporadas. Alan Jones, campeão de Fórmula 1 em 1980 e sem disputar uma corrida desde 1983,[3] deixou a aposentadoria para pilotar na equipe nas temporadas de 1985 e 1986. Patrick Tambay e Eddie Cheever também disputaram provas pela Haas neste último ano. Com a saída da Beatrice,[4] a equipe encerrou suas atividades.
Nesta temporada, a equipe teve apenas um piloto: o australiano Alan Jones, campeão mundial em 1980, que deixou a aposentadoria para disputar 4 corridas (as únicas da equipe no ano), abandonando em três. Jones não correu o GP da África do Sul por indisposição - havia rumores de que a Haas, juntamente com Renault e Ligier, boicotou a prova em resposta ao apartheid, que vigorava no país à época.
Em 1986, a equipe alinha com dois carros - um para Alan Jones e outro para o francês Patrick Tambay, que deixara a Renault com o encerramento das atividades desta última - e, apesar do grande número de abandonos, consegue 6 pontos (4 com Jones e 2 com Tambay), terminando o campeonato de construtores em 8º lugar, superando, por exemplo, a tradicional Brabham. Eddie Cheever também pilotou para a Haas, no lugar de Tambay, que se recuperava de uma fratura sofrida no GP de Mônaco. Mario Andretti, campeão da temporada de 1978, foi cogitado para ocupar o lugar do francês na etapa de Detroit, mas ele desistiu e recomendou seu filho, Michael (ambos competiam pela Newman-Haas, gerida pelo mesmo chefe da Haas-Lola), para que ele disputasse a citada prova. Porém a FISA, preocupada com o avanço da CART, negou a superlicença a Michael, que viria a correr na F-1 apenas em 1993, pela McLaren.
A Haas chegou a pensar em disputar a temporada de 1987, e chegou a desenvolver o TLH3, projetado por Adrian Newey. No entanto, a Ford deixou a equipe e passou a fornecer seus motores à Benetton. Com a saída da Beatrice no final de 1986, não restou outra alternativa a Carl Haas senão vender a fábrica da equipe a Bernie Ecclestone e a estrutura para Didier Calmels e Gérard Larrousse.
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