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empresa de mídia brasileira; subsidiária do Grupo Globo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Globo é uma empresa de mídia e comunicação brasileira, pertencente ao Grupo Globo, fundada em 1 de janeiro de 2020 a partir da fusão das operações das empresas TV Globo, Globoplay, Globosat, Globo.com, Som Livre e DGCorp, que antes operavam de forma independente uma da outra.[3][4][5]
Globo | |
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Razão social | Globo Comunicação e Participações S.A.[1] |
subsidiária | |
Slogan | Conectamos pessoas e estimulamos encontros |
Atividade | mídia de massa |
Gênero | sociedade anônima |
Fundação | 1 de janeiro de 2020 (4 anos) |
Sede | Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Área(s) servida(s) | Mundo |
Proprietário(s) | Grupo Globo |
Presidente | Paulo Marinho |
Produtos | |
Marcas | |
Divisões | |
Ativos | R$ 27,451 bilhões (2023)[2] |
Lucro | R$ 838,7 milhões (2023)[2] |
LAJIR | R$ 1,239 bilhão (2023)[2] |
Faturamento | R$ 15,1 bilhões (2023)[2] |
Antecessora(s) | |
Website oficial | somos |
Em 24 de setembro de 2018, o Grupo Globo anunciou o projeto Uma Só Globo onde, em três anos, as operações de suas subsidiárias TV Globo, Globoplay, Globosat, Globo.com, Som Livre e DGCorp seriam integradas em uma única empresa,[5] sob a razão social Globo Comunicações e Participações S.A. e a marca Globo. As empresas-irmãs Editora Globo, Infoglobo, Sistema Globo de Rádio e Fundação Roberto Marinho não foram contempladas para o projeto e continuaram operando independentemente. O processo de reestruturação foi feito com a consultoria da Accenture.[6]
Com esse movimento, a Globo vinha buscando corte de despesas fixas em alinhamento com seu lucro líquido, além de ganhar mais dinamismo e se preparar para enfrentar a concorrência das novas plataformas de mídia que surgem, e que como tendência mundial, estavam cada vez mais concentradas.[7] Esses cortes geraram ao longo do processo uma série de controvérsias relacionadas quanto a demissões em massa de funcionários das antigas empresas. No caso da TV Globo, chamou-se bastante atenção, já que se dispensou uma parcela significativa de seu elenco de artistas da emissora - muitos deles de longa data e outros ociosos - e passou a utilizar um modelo de contrato por obra, algo que era planejado há mais de 30 anos.
A fusão também teve impactos culturais de gestão, uma vez que para parte do público - de acordo com pesquisa do site NaTelinha - enquanto a antiga Globosat era considerada mais jovial, avançada e moderna, a Rede Globo tinha aspectos de repartição pública. Isso também era perceptível desde 2013, quando a emissora aberta consultou telespectadores, e concluiu-se que ela era vista pelo público jovem como "uma senhora rica, elegante e austera, sem muitas novidades e com uma programação engessada";[8] o que a motivou a realizar uma série de mudanças graduais tanto na comunicação com o público, quanto na identidade visual.
Em 4 de janeiro de 2021, foi anunciada oficialmente a marca da nova Globo, como resultado da união da TV aberta, TV por assinatura, streaming e plataformas digitais. O projeto gráfico foi realizado por uma equipe multidisciplinar e teve como ponto de partida a opinião do público. Ele ilustra os valores da empresa compostos por brasilidade, proximidade, diversidade, senso de comunidade, liberdade e criatividade. A arquitetura da nova marca traz o uso de letras em caixa baixa para representar a proximidade com o público. As cores vibrantes refletem a natureza, e a tipografia arredondada foi idealizada para trazer a ideia de círculo e movimento.[3]
Um dos principais pontos da reestruturação é que ela passaria a se tornar uma empresa Mediatech, visionando um futuro mais direcionado aos âmbitos digital e tecnológico. Nóbrega argumentou: "Nossos canais lineares falam com mais de 100 milhões de pessoas todos os dias no Brasil, o que demonstra a enorme relevância da televisão como a conhecemos, mas o conceito do que é televisão está se ampliando com rapidez".[9]
No dia 7 de abril de 2021, foi anunciado um acordo de 7 anos com a plataforma Google Cloud. A parceria contempla a migração de 100% dos dados de seus data centers próprios para a nuvem da gigante tecnológica americana, assim como os seus conteúdos, produtos e serviços digitais da nova empresa; e abre possibilidades para a utilização de Inteligência Artificial e Machine Learning, incluindo no desenvolvimento de soluções e no processo de inovação da Globo.[10]
Ainda sob o processo de reestruturação da nova empresa, em 18 de novembro de 2020, o presidente Jorge Nóbrega anunciou que pretendia vender a gravadora Som Livre. Ainda no mesmo dia, colocou-se a marca em processo de valuation, para disponibilizá-la ao mercado.[11] A distribuidora global Believe foi uma das interessadas na aquisição, porém, em 1º de abril de 2021, foi anunciado que a gravadora foi adquirida pela Sony Music, em uma transação de estimadamente US$ 255 milhões. Nóbrega afirmou na aquisição: "Nós queríamos assegurar que esse acordo preservasse tudo que a Som Livre representa para os brasileiros".[12][13]
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