Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto

Globo (empresa)

empresa de mídia brasileira; subsidiária do Grupo Globo Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Remove ads

A Globo é uma empresa de mídia e comunicação brasileira, pertencente ao Grupo Globo, fundada em 1 de janeiro de 2020 a partir da fusão das operações das empresas TV Globo, Globoplay, Globosat, Globo.com, Som Livre e DGCorp, que antes operavam de forma independente uma da outra.[3][4][5]

Factos rápidos
Remove ads
Remove ads

História

Resumir
Perspectiva

Projeto Uma Só Globo (2018-2021)

Em 24 de setembro de 2018, o Grupo Globo anunciou o projeto Uma Só Globo onde, em três anos, as operações de suas subsidiárias TV Globo, Globoplay, Globosat, Globo.com, Som Livre e DGCorp seriam integradas em uma única empresa,[5] sob a razão social Globo Comunicações e Participações S.A. e a marca Globo. As empresas-irmãs Editora Globo, Infoglobo, Sistema Globo de Rádio e Fundação Roberto Marinho não foram contempladas para o projeto e continuaram operando independentemente. O processo de reestruturação foi feito com a consultoria da Accenture.[6]

Com esse movimento, a Globo vinha buscando corte de despesas fixas em alinhamento com seu lucro líquido, além de ganhar mais dinamismo e se preparar para enfrentar a concorrência das novas plataformas de mídia que surgem, e que como tendência mundial, estavam cada vez mais concentradas.[7] Esses cortes geraram ao longo do processo uma série de controvérsias relacionadas quanto a demissões em massa de funcionários das antigas empresas. No caso da TV Globo, chamou-se bastante atenção, já que se dispensou uma parcela significativa de seu elenco de artistas da emissora - muitos deles de longa data e outros ociosos - e passou a utilizar um modelo de contrato por obra, algo que era planejado há mais de 30 anos.

A fusão também teve impactos culturais de gestão, uma vez que para parte do público - de acordo com pesquisa do site NaTelinha - enquanto a antiga Globosat era considerada mais jovial, avançada e moderna, a Rede Globo tinha aspectos de repartição pública. Isso também era perceptível desde 2013, quando a emissora aberta consultou telespectadores, e concluiu-se que ela era vista pelo público jovem como "uma senhora rica, elegante e austera, sem muitas novidades e com uma programação engessada";[8] o que a motivou a realizar uma série de mudanças graduais tanto na comunicação com o público, quanto na identidade visual.

Em 4 de janeiro de 2021, foi anunciada oficialmente a marca da nova Globo, como resultado da união da TV aberta, TV por assinatura, streaming e plataformas digitais. O projeto gráfico foi realizado por uma equipe multidisciplinar e teve como ponto de partida a opinião do público. Ele ilustra os valores da empresa compostos por brasilidade, proximidade, diversidade, senso de comunidade, liberdade e criatividade. A arquitetura da nova marca traz o uso de letras em caixa baixa para representar a proximidade com o público. As cores vibrantes refletem a natureza, e a tipografia arredondada foi idealizada para trazer a ideia de círculo e movimento.[3]

Empresa Mediatech

Um dos principais pontos da reestruturação é que ela passaria a se tornar uma empresa Mediatech, visionando um futuro mais direcionado aos âmbitos digital e tecnológico. Nóbrega argumentou: "Nossos canais lineares falam com mais de 100 milhões de pessoas todos os dias no Brasil, o que demonstra a enorme relevância da televisão como a conhecemos, mas o conceito do que é televisão está se ampliando com rapidez".[9]

No dia 7 de abril de 2021, foi anunciado um acordo de 7 anos com a plataforma Google Cloud. A parceria contempla a migração de 100% dos dados de seus data centers próprios para a nuvem da gigante tecnológica americana, assim como os seus conteúdos, produtos e serviços digitais da nova empresa; e abre possibilidades para a utilização de Inteligência Artificial e Machine Learning, incluindo no desenvolvimento de soluções e no processo de inovação da Globo.[10]

Venda da Som Livre

Ainda sob o processo de reestruturação da nova empresa, em 18 de novembro de 2020, o presidente Jorge Nóbrega anunciou que pretendia vender a gravadora Som Livre. Ainda no mesmo dia, colocou-se a marca em processo de valuation, para disponibilizá-la ao mercado.[11] A distribuidora global Believe foi uma das interessadas na aquisição, porém, em 1º de abril de 2021, foi anunciado que a gravadora foi adquirida pela Sony Music, em uma transação de estimadamente US$ 255 milhões. Nóbrega afirmou na aquisição: "Nós queríamos assegurar que esse acordo preservasse tudo que a Som Livre representa para os brasileiros".[12][13]

Compra da Eletromidia

Em 2023, a Globo anunciou a compra da Eletromidia, que marcou a entrada da mídia out-of-home na empresa. A totalidade da Eletromidia foi adquirida no ano seguinte.[14]

Remove ads

Marcas e Divisões

Canais Globo

Televisão aberta

Televisão fechada

Pay-per-view
Joint-ventures

Produtos & Serviços Digitais

Streaming

Criação & Produção de conteúdo

Mídia Out of Home (OOH)

Antigas propriedades

Remove ads

Estrutura Corporativa

  • Paulo Marinho[4][23] (CEO)
  • Amauri Soares[24] (Diretor, TV Globo e dos Estúdios Globo)
  • Fernando Ramos[25] (Diretor, Parcerias Estratégicas de Distribuição)
  • George Riche[26] (Diretor, Recursos Humanos)
  • Manuel Belmar[27] (CFO e Diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos)
  • Manuel Falcão[28] (Diretor, Marca e Comunicação)
  • Manzar Feres[29] (Diretora, Negócios Integrados em Publicidade)
  • Marina Mansur[30] (Diretora, Estratégia Corporativa)
  • Paulo Tonet[31] (Diretor, Relações Institucionais)
  • Pedro Garcia[4] (Diretor, Aquisição e Governança de Direitos)
  • Raymundo Barros[32] (Diretor de Tecnologia)
  • Renato Ribeiro[33] (Diretor, Esporte)
  • Ricardo Villela[34] (Diretor, Jornalismo)

Referências

  1. «Empresas do Projeto Uma Só Globo» (em inglês). Globo.com. Consultado em 3 de janeiro de 2021
  2. Góes, Francisco (28 de março de 2024). «Globo tem lucro de R$ 838,7 milhões em 2023». Valor Econômico. Globo.com. Consultado em 29 de março de 2024
  3. «Globo começa 2021 com nova marca». G1. Consultado em 4 de janeiro de 2021
  4. Cynthia Malta (8 de novembro de 2019). «Grupo Globo terá nova estrutura a partir de janeiro de 2020». Valor Econômico. Consultado em 28 de abril de 2021
  5. João Luiz Rosa (8 de novembro de 2019). «Reformulada, Globo avança na direção de se tornar 'media tech'». Valor Econômico. Consultado em 28 de abril de 2021
  6. «O que está por trás da megafusão da Globo?». G1. Globo. 17 de novembro de 2019. Consultado em 17 de janeiro de 2021
  7. «Jovens veem Globo como senhora rica e austera». Outro Canal - Folha de S. Paulo. 11 de setembro de 2013. Consultado em 19 de janeiro de 2021
  8. «Globo acelera projeto para ser mediatech». Tela Viva. 20 de setembro de 2020. Consultado em 10 de abril de 2021
  9. «Globo anuncia venda da gravadora Som Livre». Metrópoles. Consultado em 17 de janeiro de 2021
  10. «Globo lança TVDR, Televisão Digital Rural». Tela Viva. 3 de novembro de 2009. Consultado em 22 de agosto de 2024. Cópia arquivada em 7 de junho de 2024
  11. «Globo lança Sat HD Regional». Tela Viva. 4 de novembro de 2011. Consultado em 22 de agosto de 2024. Cópia arquivada em 7 de junho de 2024
  12. «SAT HD Regional chega ao Paraná». RPC TV. 3 de novembro de 2011. Consultado em 22 de agosto de 2024. Cópia arquivada em 10 de março de 2012
  13. Lenildo da Silva (11 de dezembro de 2023). «Todos os canais da TVRO do StarOne D2 usarão o CAS do SAT HD Regional, mas ainda não há prazo definido». Portal BSD. Consultado em 22 de agosto de 2024
  14. Lenildo da Silva; Marcos Costa (2 de fevereiro de 2024). «Começa a migração dos servidores do SAT HD Regional para a Embratel». Portal BSD. Consultado em 22 de agosto de 2024
Remove ads

Ligações externas

Loading content...
Loading related searches...

Wikiwand - on

Seamless Wikipedia browsing. On steroids.

Remove ads