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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Fernando Lobo Leite Pereira (Campanha, 8 de junho de 1851 — Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 1918) foi um escritor, jornalista e político brasileiro. Exerceu os cargos de senador da República por Minas Gerais, Ministro das Relações Exteriores e da Justiça no governo de Floriano Peixoto. Na eleição de 1898, foi candidato a vice-presidente da República, mas ficou em um distante segundo lugar.
Fernando Lobo | |
---|---|
Senador por Minas Gerais | |
Período | 1896 até 1898 |
Ministro da Justiça | |
Período | 1892 até 1893 |
Presidente | Floriano Peixoto |
Antecessor(a) | Antônio Luís Afonso de Carvalho |
Sucessor(a) | Alexandre Cassiano do Nascimento |
Ministro das Relações Exteriores | |
Período | 1891 até 1892 |
Presidente | Floriano Peixoto |
Antecessor(a) | Justo Leite Chermont |
Sucessor(a) | Serzedelo Correia |
Vice-presidente do Banco do Brasil | |
Período | 1893 até 1895 |
Vice-presidente da Província de Minas Gerais | |
Período | 1890 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Fernando Lobo Leite Pereira |
Nascimento | 8 de junho de 1851 Campanha, Província de Minas Gerais, Império do Brasil |
Morte | 20 de fevereiro de 1918 (66 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Faculdade de Direito de São Paulo |
Esposa | Maria Barroso Lobo Leite Pereira |
Filhos(as) | Ao menos dois; incluindo Hélio Lobo |
Partido | Partido Republicano Federal |
Profissão | Advogado, escritor, jornalista, político |
[1][2][3] |
Lobo era irmão de Américo Lobo Leite Pereira, ministro do Supremo Tribunal Federal, bem como pai do diplomata e escritor Hélio Lobo. Além dos cargos ocupados, Lobo atuou como advogado, escritor e jornalista.
Lobo era filho do comendador e professor Joaquim Lobo Leite Pereira e de Ana Leopoldina Lopes de Araújo.[1] Um de seus irmãos, Américo, exerceu cargos políticos antes de integrar o Supremo Tribunal Federal, de 1894 a 1903.[4] Era casado com Maria Barroso Lobo Leite Pereira.[1] Seu filho Hélio atuou como diplomata e embaixador, bem como membro da Academia Brasileira de Letras.[5]
Lobo estudou no Colégio São Bento, no Rio de Janeiro, e em seguida matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, de onde bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1876.[1]
Durante a faculdade, Lobo realizou ativismo pela instauração da República. Já formado, retornou à Minas Gerais e exerceu advocacia em Leopoldina; eventualmente se mudou para Juiz de Fora. Em 1890, foi designado vice-presidente da Província de Minas Gerais pelo recém instalado governo republicano. Foi um dos fundadores do Banco Popular de Minas Gerais, bem como seu primeiro presidente, em 1891.[1][6]
Em 1891, Lobo foi nomeado pelo presidente Floriano Peixoto como Ministro das Relações Exteriores. Permaneceu nesta função até o ano seguinte, quando Peixoto o designou como Ministro da Justiça.[7]
De 1893 a 1895, Lobo foi vice-presidente do Banco do Brasil.[1] Em 1895, exerceu brevemente o cargo de presidente do banco, em caráter interino.[8] Após recusar um convite para ser nomeado a uma vaga no Supremo Tribunal Federal, foi nomeado senador da República em 1896, no lugar de Joaquim Felício dos Santos.[1]
Na eleição de 1898, Lobo foi o candidato a vice-presidente na chapa liderada por Lauro Sodré. Com o apoio do Partido Republicano Federal, Lobo recebeu 40.629 votos, ante 412.074 votos de Francisco de Assis Rosa e Silva.[1][9] Logo depois, renunciou ao seu assento no Senado e passou a dedicar-se exclusivamente ao exercício da advocacia em Juiz de Fora.[1]
Em 1908, Lobo foi eleito presidente do Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. Em 1914, tornou-se diretor da Carteira Comercial do Banco do Brasil.[1]
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