Dion Fortune
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Dion Fortune, pseudônimo de Violet Mary Firth Evans (Gales, 6 de Dezembro de 1890 - Reino Unido, 8 de Janeiro de 1946), foi uma psicóloga e ocultista Galesa.
Dion Fortune | |
---|---|
Nome completo | Violet Mary Firth Evans |
Pseudônimo(s) | Dion Fortune |
Nascimento | 06 de dezembro de 1890 Gales, Reino Unido |
Morte | 08 de janeiro de 1946 (55 anos) Reino Unido |
Nacionalidade | galesa |
Ocupação | ocultista, escritora e psicóloga |
Violet nasceu em Bryn-y-Bia (Llandudno, País de Gales),[1] e cresceu no seio de uma família onde se praticava, rigorosamente, a Ciência Cristã. Por volta de 1910, após sofrer uma crise nervosa, essa crise viria a ser por ela explicada como resultado de uma "agressão mágica", que teria rompido sua Aura e abalado sua saúde[2], interessou-se pelo ocultismo
Em 1919, ela foi iniciada no Templo "Alpha e Ômega", da Ordem Hermética da Aurora Dourada (Golden Dawn), onde adotou o nome-mágico de "Dion Fortune", inspirado no lema de sua família: "Deo, non fortuna "(Deus, não o destino) [3]. Ao mesmo tempo, estudou Psicologia e Psicanálise na Universidade de Londres, onde se formou, passando a trabalhar como psicoterapeuta na Clínica Médico-Psicológica de Brunswick Square [4].
Escreveu uma série de romances e contos [5] que explora vários aspectos da magia e do misticismo, incluindo "The Secrets of Dr. Taverner", uma coletânea de contos baseados em suas experiências com o magista maçon irlandês, Theodore Moriarty, que foi seu mestre [6]. De suas obras não-ficção sobre temas mágicos, as mais lembradas são: "A Doutrina Cósmica", que pretende ser um somatório de seus ensinamentos básicos sobre o Misticismo, "Cabala Mística", considerada sua obra-prima, e "Autodefesa Psíquica", que ensina como se proteger de ataques mágicos.
Em 1922, deixou a loja "Alpha e Ômega" e, junto com o marido, Penry Evans, fundou a "Fraternidade da Luz Interior", mais tarde renomeada como "Sociedade da Luz Interior", à qual se dedicou pelo resto de sua vida.
Dion Fortune alegou ter participado do "Magical Battle of Britain", que seria uma tentativa de ocultistas britânicos para ajudar, magicamente, o esforço de guerra, visando impedir a iminente invasão alemã, durante os dias mais sombrios da Segunda Guerra Mundial. Seus esforços nesse sentido estão registrados em uma série de cartas, escritas na época [7].
Ela morreu em 1946, de Leucemia.