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Conflitos tribais sudaneses
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Os conflitos tribais são conflitos não-estatais que ocorrem no sul do território do Sudão e no Sudão do Sul (desde a sua independência em 2011) entre tribos nômades rivais tanto no Sudão como no Sudão do Sul. As lutas tribais por causa dos recursos limitados de necessidades básicas - como água potável, terras férteis e gado - são comuns na região, especialmente no Sudão do Sul devido ao seu clima semiárido.[3] Algumas das tribos envolvidas nestes confrontos têm sido os messirias, maalia, rizeigat e tribos árabes bani hussein que habitam Darfur e Cordofão Ocidental, e etnias africanas dinca, nuer e murle que habitam o Sudão do Sul.
Conflitos tribais sudaneses | |
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![]() Localização Cordofão do Sul, no Sudão, área disputada de Abyei destacado em vermelho | |
Local | ![]() ![]() |
Desfecho | em andamento |
2,000[1] – 2,500[2] mortos em janeiro de 2010 350,000 deslocados[2] até janeiro de 2010 |
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A região continua instável a medida que se situa entre os muçulmanos de Darfur, atualmente enfrentando uma guerra civil, e o novo estado independente do Sudão do Sul. Anteriormente, a região sofreu durante 22 anos pela Segunda Guerra Civil Sudanesa, que foi encerrada em 2005,[3] e as lutas entre as tribos messiria e rizeigat em 2008.[4]
Ao longo dos anos, confrontos entre milícias étnicas rivais resultaram num grande número de vítimas e centenas de milhares de pessoas deslocadas.[5] Nos últimos anos, os confrontos particularmente violentos eclodiram em 1993 entre Jikany Nuer e Lou Nuer no Alto Nilo, em 2009-2012 entre Lou Nuer e Murle em Juncáli e em 2013-2014 entre Maalia, Rizeigat, Messiria, Salamat e Bani Hussein em Darfur e Cordofão Ocidental.[6]
No Sudão do Sul, região que foi declarada em 2010, quando ainda fazia parte do Sudão, como o lugar com mais fome no planeta,[nota 1] as guerras tribais se sobrepõem com vários anos de más colheitas e falta de chuvas e de sementes causando uma escassez brutal de recursos. Ações paliativas do governo sudanês, em parte culpando a crise econômica mundial, foram insuficientes e isoladas.[7]