Sudão
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O Sudão (em árabe: السودان; romaniz.: As-Sudan; em inglês: Sudan), oficialmente República do Sudão (em árabe: جمهورية السودان, transl.: Jumhūriyyat as-Sūdān; em inglês: Republic of the Sudan), é um país africano, limitado a norte pelo Egito, a leste pelo Mar Vermelho, por onde faz fronteira com a Arábia Saudita, pela Eritreia e pela Etiópia, a sul pelo Sudão do Sul e a oeste pela República Centro-Africana, Chade e Líbia. O Rio Nilo divide o país em duas metades: a oriental e a ocidental.[4] Sua religião predominante é o islamismo.[5] Quase um quinto da população do Sudão vive abaixo da linha internacional de pobreza, vivendo com menos de US$ 1,25 por dia.[6]
Até 2011, o Sudão era o maior país da África e do Mundo árabe, quando o Sudão do Sul se separou em um país independente, após um referendo sobre a independência. O Sudão é hoje o terceiro maior país da África (após a Argélia e a República Democrática do Congo) e também o terceiro maior país do mundo árabe (depois da Argélia e Arábia Saudita). Sua área consiste em 1 886 068 km².
A nação é membro da Organização das Nações Unidas, União Africana, Liga Árabe, Organização da Conferência Islâmica e do Movimento de Países Não Alinhados, bem como um observador na Organização Mundial do Comércio.[7][8] Sua capital é Cartum, o centro político, cultural e comercial da nação. O Sudão é uma República federal presidencial democrática e representativa; e as políticas do Sudão são reguladas pela Assembleia Nacional, sendo que o sistema legal sudanês é baseado na lei islâmica.
Grande parte da história do Sudão é marcada por conflitos étnicos, além de dois conflitos internos em andamento (um na região sul e outro na região de Darfur) e duas guerras civis, entre 1955 e 1972 e 1983 e 2005. Existem inúmeros casos de limpeza étnica e escravidão no país.[9] O Índice de Percepção da Corrupção indicou o Sudão como o quarto país mais corrupto do mundo.[10] De acordo com o Índice Global da Fome de 2013, o Sudão tem um valor indicador GHI de 27,0, indicando que o país tem um "estado alarmante de situação de fome", fazendo desta a quinta nação mais faminta do mundo.[11] Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de 0,510 (dados de 2019), o classifica como um dos mais baixos níveis de desenvolvimento humano no mundo;[12] e seu Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD) (dados referentes ao ano de 2019) é de 0,333.[12]