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artigo de lista da Wikimedia Da Wikipédia, a enciclopédia livre
As primeiras comunidades cristãs de Jerusalém eram lideradas por um Conselho de Anciãos e se considerava parte de uma comunidade maior judaica. Este sistema colegiado de governo em Jerusalém é atestado em Atos 11:30 e em Atos 15:22. Os líderes passaram, numa data posterior, a serem chamados de "bispos".
Eusébio de Cesareia provê os nomes de uma linha sucessória contínua de trinta e seis "bispos de Jerusalém", até o ano de 324 d.C.[1]. Os primeiros dezesseis destes bispos eram cristãos de origem judaica - de Tiago, o Justo até Judas (†135) - e o restante eram gentios[2]:
“ | Mas uma vez que os bispos da circuncisão terminaram nesta época [após a Revolta de Barcoquebas ], é apropriado dar aqui uma lista de seus nomes desde o princípio. O primeiro, então, foi Tiago, o chamado irmão do Senhor; o segundo, Simeão; o terceiro, Justo; o quarto, Zaqueu; o quinto, Tobias; o sexto, Benjamim; o sétimo, João; o oitavo, Matias; o nono, Filipe; o décimo, Senecas; o décimo-primeiro, Justo; o décimo-segundo, Levi; o décimo-terceiro, Efram; o décimo-quarto, José; e, finalmente, o décimo-quinto, Judas. Estes foram os bispos de Jerusalém que viveram na era dos apóstolos e no tempo já citado, todos eles pertencendo à circuncisão. | ” |
Como resultado da Revolta de Barcoquebas em 135, o imperador romano Adriano estava determinado a eliminar o judaísmo da província da Judeia. Ela foi renomeada como Síria Palestina e Jerusalém foi deixada em completa ruína, com uma nova cidade sendo construída nas redondezas, chamada Élia Capitolina. Os bispos gentios (os judeus estavam proibidos pisar na cidade, exceto no dia de Tisha B'Av), foram apontados sob a autoridade do bispo metropolitano de Cesareia[4][5].
16. Marcos (135 - ???)[4][5]
17. Cassiano (???-???)[4][5]
18. Póplio (???-???)[4][5]
19. Máximo I (???-???)[4][5]
20. Juliano I (???-???)[4][5]
21. Caio I (???-???)[4][5]
22. Símaco (??? - ???)[5]
23. Caio II (???-???)[4] ou (???-162)[5]
24. Juliano II (???-???)[4] ou (162-???)[5]
25. Capião (???-???)[4][5]
26. Máximo II (???-???)[4][5]
27. Antonino (???-???)[4][5]
28. Valente (???-???)[4][5]
29. Doliquiano (???-185)[4][5]
30. Narciso (185-211)[4] ou (185-213)[5]
34. Alexandre (213-251)[4][6] ou (211-249)[5]
35. Mazabanis (251-266)[6] ou (251-260)[4] ou (249-260)[5]
36. Imeneu (266-298)[6] ou (260-298)[4] ou (260-276)[5]
37. Zamudas (298-300)[4][6] ou (276-283)[5]
38. Ermon (300-314)[6][4] ou (283-314)[5]
39. Macário I (314-333)[6][4][5]. A partir de 325 d.C., bispo de Jerusalém.
Jerusalém recebeu um reconhecimento especial no cânon 7 do Primeiro Concílio de Niceia, em 325 d.C., sem ainda conseguir se tornar uma sé metropolitana[7]. Além disso, o concílio, pela primeira vez, estabeleceu os patriarcados e determinou que os bispos de Jerusalém fossem apontados pelo patriarca de Antioquia.
O Concílio de Calcedônia, em 451 d.C., elevou o bispo de Jerusalém ao status de patriarca. Porém, a política bizantina determinava agora que Jerusalém saísse da jurisdição do patriarca de Antioquia e passasse para as mãos das autoridades gregas em Constantinopla. Por séculos, o clero ortodoxo, como a Irmandade do Santo Sepulcro, dominou a Igreja de Jerusalém.
44. Juvenal (422-458)[6]
45. Anastácio I (458-478)[6]
46. Martírio (478-486)[6]
47. Salustiano (486-494)[6]
48. Elias I (494-513)[6]
49. João III (513-524)[6]
50. Pedro (524-544)[6]
51. Macário II (544-552)[6]
52. Eustóquio (552-564)[6]
53. João IV (575-594)[6]
54. Amós (594-601)[6]
55. Isaque (601-609)[6]
56. Zacarias (609-632)[6]
57. Modesto (632-634)[6]
58. Sofrônio I (634-638)[8][6]
59. Anastácio II (691-706)[6][8]
60. João V (706-735)[6][8]
61. João VI (735-760)[6] ou (838-842)[8]
62. Teodoro (760-782)[6] ou (745-770)[8]
63. Elias II (782-800)[6] ou (770-797)[8]
64. Jorge (800-807)[6] ou (797-807)[8]
65. Tomé I (807-821)[6][8]
66. Basílio (821-842)[6] ou (820-838)[8]
67. Sérgio I (842-859)[6] ou (842-855)[8]
68. Salomão (859-864)[6] ou (855-860)[8]
69. Teodósio (864-879)[6] ou (860-878)[8]
70. Elias III (879-907)[6][8]
71. Sérgio II (908-911)[6][8]
72. Leôncio I (911-929)[6][8]
73. Atanásio I (929-937)[6][8]
74. Nicolau (937-937)[6]
75. Cristódulo (937-950)[6][8]
76. Agatão (950-964)[6][8]
77. João VII (964-966)[6][8]
78. Cristódulo II (966-969)[6][8]
79. Tomé II (969-978)[6][8]
80. José II (981-985)[6] ou (978-983)[8]
81. Orestes (986-1006)[6] ou (984-1005)[8]
82. Teófilo I (1012–1020)[6][8]
83. Nicéforo I (1020-1048)[6] ou (1020-1036)[8]
84. Joanicío (1048-1059)[6] ou (1036-1058)[8]
85. Sofrônio II (1059-1070)[8]
86. Marcos I (II) (1070-1084)[6][8]
87. Eutímio I (1084-1092)[6] ou (1096-1099)[8]
88. Simeão II (1092–1096)[6] ou (1084-1096)[8]
Como resultado da Primeira Cruzada, em 1099, um Patriarcado Latino foi criado, com sede em Jerusalém entre 1099 e 1187. Os patriarcas ortodoxos continuaram a ser apontados, mas moravam em Constantinopla.
Em 1187, o Patriarcado Latino foi forçado a fugir da região. O cargo de patriarca latino de Jerusalém continuou a existir e as nomeações continuaram a ser feitas pela Igreja Católica, com o patriarca a residir em Roma até aos tempos modernos. Enquanto isso, o patriarca grego ortodoxo retornou a Jerusalém.
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