João VII de Jerusalém
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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João VII de Jerusalém foi o patriarca de Jerusalém entre 964 e 966. Seu nome era Yuhanna ibn Jammi[1].
João VII de Jerusalém | |
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Morte | 966 Jerusalém |
Ocupação | sacerdote, ministro |
Causa da morte | morte na fogueira |
Ele foi queimado na fogueira por uma turba muçulmana após ter escrito ao imperador bizantino Nicéforo II Focas pedindo que ele se apressasse em salvar a Palestina das mãos dos califas fatímidas[2][1].
João foi provavelmente um dos mais desafortunados bispos de Jerusalém. Durante o seu episcopado, o governador Mohammed Ismael Ibn as Sanadji governava a cidade. Em 966, após João ter reclamado diversas vezes para El Hasan, governador de Ramleh, Mohammed, buscando se vingar, incitou uma multidão contra ele. O populacho incendiou a Igreja do Santo Sepulcro, causando o desmoronamento do seu domo. Em seguida, eles foram até a Igreja do Monte Sião com o objetivo de também incendiá-la. No dia seguinte, a multidão descobriu que João estava escondido numa cisterna de óleo na Igreja do Santo Sepulcro (ou "da Ressurreição" - Anastasis). Após o terem linchado, a multidão botou fogo em seu corpo no pátio da igreja[3].
Outra versão para seu martírio conta que ele foi queimado vivo por que o imperador bizantino Nicéforo II Focas (r. 963-969) havia reconquistado as províncias da Cilícia e da Síria e os muçulmanos da cidade queriam se vingar dos cristãos[3].
Precedido por Agatão |
Patriarcas de Jerusalém 964–966 |
Sucedido por Cristódulo II |
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