- Gnomologia: Adagies and Proverbs; Wise Sentences and Witty Sayings, Ancient and Modern, Foreign and British - item 3859 Página 164, de Thomas Fuller, Pre-1801 Imprint Collection (Library of Congress) - Publicado por Printed for B. Barker, 1732 - 297 páginas
"Não há no céufúria comparável ao amor transformado em ódio nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada."
- Heaven has no rage like love to hatred turned, Nor hell a fury like a woman scorned.
- William Congreve in "The Mourning Bride", act III in: "The dramatic works of Wycherley, Congreve, Vanbrugh, and Farquhar: with biographical and critical notices" - Página 249, de William Wycherley, William Congreve, Sir John Vanbrugh, George Farquhar - G. Routledge, 1866 - 668 páginas
"A vida é uma história contada por um idiota, cheia de som e de fúria, sem sentido algum."
"Sinto a fúria de suas palavras, mas não entendo nada do que você diz."
tradução alternativa: "Eu percebo uma fúria em suas palavras, mas não as palavras."
- I understand a fury in your words/ But not the words.
- "Othello" in: The Plays of William Shakespeare: With the Corrections and Illustrations of Various Commentators - Volume XVI Página 374, de William Shakespeare, Joseph Dennie, Samuel Johnson, Isaac Reed, George Steevens - Publicado por C. and A. Conrad, 1809
"[...] creio no governo do povo pelo povo; creio, porém, que o governo do povo pelo povo tem a base da sua legitimidade na cultura da inteligência nacional pelo desenvolvimento nacional do ensino, para o qual as maiores liberalidades do Tesouro constituirão sempre o mais reprodutivo emprego da riqueza pública; creio na tribuna sem fúrias e na imprensa sem restrições, porque creio no poder da razão e da verdade; creio na moderação e na tolerância, no progresso e na tradição, no respeito e na disciplina, na impotência fatal dos incompetentes e no valor insuprível das capacidades."
- Escritos e discursos seletos - Página 227, de Ruy Barbosa, Virginia Cortes de Lacerda - Publicado por Companhia Aguilar Editôra, 1966 - 1095 páginas
“Com amarga experiência, aprendera também as outras lições dos interrogatórios. Uma parte de sua pessoa passava-as em revista naquele momento e, embora elas pertencessem, em termos de história, a uma geração anterior, pareciam-lhe agora tão vividas e valiosas quanto outrora: nunca responder malcriadamente às observações malcriadas; nunca se sentir provocada, nunca se mostrar irônica, superior ou intelectual, nunca se deixar levar pela fúria, pelo desespero, ou por uma esperança súbita, suscitada por alguma pergunta ocasional. E no fundo, bem no fundo, preservar os dois segredos que tornavam todas aquelas humilhações suportáveis: o ódio que sentia por eles e a esperança de que, um dia, após incontáveis gotas de água sobre a pedra, ela conseguisse desgastá-los e, por um milagre causados pelos seus próprios processos grosseiros, obtivesse a liberdade que eles lhes negavam.”
"Os homens que comem carne e tomam beberagens fortes têm todos um sangue azedo e adusto, que os torna loucos de mil maneiras diferentes. Sua principal demência se manifesta na fúria de derramar o sangue de seus irmãos e devastar terras férteis, para reinarem sobre cemitérios."
- Voltaire in: A Princesa da Babilônia, Capitulo III
"Só o futebol permite que você sinta aos 60 anos exatamente o que sentia aos 6. Todas as outras paixões infantis ou ficam sérias ou desaparecem, mas não há uma maneira adulta de ser apaixonado por futebol. Adulto seria largar a paixão e deixar para trás essas criancices: a devoção a um clube e às suas cores como se fosse a nossa outra nação, o desconsolo ou a fúria assassina quando o time perde, a exultação guerreira com a vitória. Você pode racionalizar a paixão, fazer teses sobre a bola, observações sociológicas sobre a massa ou poesia sobre o passe, mas é sempre fingimento. É só camuflagem. Dentro do mais teórico e distante analista e do mais engravatado cartola aproveitador existe um guri pulando na arquibancada."
- Luis Fernando Verissimo in: Time dos Sonhos - Paixão, poesia e futebol. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. 144 p.