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quadrinista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Watson Barroso Portela (Recife, Pernambuco, 18 de outubro de 1950) é quadrinista brasileiro. É irmão do roteirista Wilde Portela.[1]
Watson Portela | |
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Nascimento | 18 de outubro de 1950 (74 anos) Recife |
Cidadania | Brasil |
Irmão(ã)(s) | Wilde Portela |
Ocupação | desenhista de banda desenhada, ilustrador, editor de fanzine, educador de arte |
Distinções |
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Página oficial | |
http://watsonparalelasportela.blogspot.com/ | |
Nascido em Camaragibe, Recife, Pernambuco, filho de Petrônio Portela e Suzete Portela Costa.[1]
Iniciou a carreira na década de 1970, fazendo tiras para o Diário de Pernambuco, em 1975, foi contemplado em um concurso da revista Gibi Semanal da Rio Gráfica Editora, em 1976, a convite do editor Lotário Vecchi, mudou-se para o Rio de Janeiro e começou a colaborar com a Editora Vecchi, onde desenhou produziu histórias de terror para as revista Spektro e Pesadelo,[2] cocriou e desenhou o faroeste Chet, inspirado no faroeste italiano Tex da Sergio Bonelli Editore, que trazia roteiro de seu irmão Wilde Portela, a princípio, o cowboy era publicado na revista de outro cowboy da Bonelli, Ken Parker de Giancarlo Berardi (roteiros) e Ivo Milazzo (desenhos),[3] Watson também desenhou uma capa de Tex.[1] Ainda na Vecchi, a HQ Paralela, uma história de ficção científica envolvendo um cangaceiro chamado Asa Branca,[4][5] mais tarde essa história faria parte da série Paralelas.[6]
Chegou a produzir as HQs Caçador de Esmeraldas e Napoleão Bonaparte para a EBAL de Adolfo Aizen, mas elas acabaram não sendo publicadas.[7] Além de quadrinhos, fez a capa do álbum Até a Amazônia? (1978) do grupo Quinteto Violado.[1]
Em 1980, mudou-se para Curitiba e passa a colaborar com a editora Grafipar, que tinha como editor o veterano Claudio Seto, onde desenhou quadrinhos eróticos, o satírico Super-Gay,[8] Zamor, o selvagem, série criada por Franco de Rosa ambientada na lendária Atlântida, com um guerreiro forte similar a Tarzan, Conan e tantos outros[9] usando uma faca tecnológica,[10] o cowboy Rex, inspirado em Jonah Hex da DC Comics[11] e até histórias infanto-juvenis com um traço inspirado nos mangás como Xanadu em Almanaque Xanadu[12] e Robô Gigante, uma história sobre um mecha com roteiro de Claudio Seto.[13] Para Bloch Editores, desenhou a revista Trapalhões.[14]
Colaborou com o fanzine Historieta de Oscar Kern[15] e a revista Maturi do GRUPEHQ (Grupo de Pesquisa de História em Quadrinhos) do Rio Grande do Norte.[16] Em 1986, sua irmã Tête Portela[nota 1] editou o fanzine Gang Portela[18] Ainda em 1986, publicou duas histórias da série Vôo Livre na revista Radar da editora Press[19] de Franco de Rosa e Paulo Paiva.[20]
Em 1987, se muda para São Paulo e é contratado pela Abril Jovem, onde fez capas para HQs da DC Comics: Super-Homem,Crise nas Infinitas Terras, Novos Titãs e da Marvel Comics: Capitão América, Heróis da TV Grandes Heróis Marvel e Marvel Especial, ilustrou histórias brasileiras de Mysty, personagem da Marvel criado por Trina Robbins, no Brasil, os roteiros forma escritos por Lúcia Nóbrega.[21] Também colaborou com a revista adulta Aventura e Ficção, que a principio publicava histórias da Marvel e depois histórias da revista espanhola Cimoc e por fim, HQs brasileira, nela publicou a série Vôo Livre,[22][23] desenhou HQs de He-Man[24] das séries japonesas de tokusatsu como Jaspion e Changeman,[25] novamente com Trapalhões[26] e até mesmo o Pato Donald da Disney.[27]
No final da década de 1980, foi agenciado pela Commu International, publicando nos mercados franco-belga e holandês.[28] No final da década de 90, produziu livros de como desenhar mangá e ministrou curso de desenho em Pernambuco.[29]
Em 2001 ilustrou matérias para a revista Playboy,[30] nesse mesmo ano publicou na Coleção Opera Brasil da Opera Graphica, o álbum A Última Missão, um crossover de personagens criados por Eugênio Colonnese.[31] Na Editora Escala, trabalho na revista Como Fazer Passo a Passo - Curso Prático de Desenho, um manual de como desenhar mangá.[32]
Em 2002, publica nas revistas Almanaque de Quadrinhos e Banzai – O Melhor do Mangá Brasileiro da Editora Escala, nessa última, novamente usando o estilo mangá,[33] no mesmo ano, a Opera Graphica lança na Coleção Opera Brasil, um álbum da série Paralelas, com histórias publicadas pela Grafipar[34] e um álbum inédito, O lado escuro da alma.[35] Em 2005, ilustrou Os Guerreiros das Dunas, uma HQ sobre a resistência de índios potiguaras contra invasores portugueses, roteirizada por Emanoel Amaral, um dos fundadores do GRUPEHQ[36] com financiamento da Lei de Cultura Estadual de Rio Grande do Norte.[37] Em 2006, publicou o álbum O último Vôo Livre pela editora MRD.[22]
E 2009, ganhou o 25º Prêmio Angelo Agostini na categoria Mestre do quadrinho nacional.[38]
Em 2011 desenhou a personagem Tina de Mauricio de Sousa no álbum MSP Novos 50 publicado pela Panini.[39] Em 2013, publica na revista independente Mundo Paralelo.[40]
Ilustrou a graphic novel Cabeça Oca e os Elfos de Terra Ronca, publicada em 2014, com roteiros de Christie Queiroz e capa do italiano Andrea Freccero.[41]
Em 2015, a Devir Livraria publica um álbum da série Paralelas,[42] no mesmo ano, o autor é premiado pelo Troféu HQ Mix na categoria Grande Mestre dos Quadrinhos.[43]
Suas primeiras influências foram artistas do mercado americano como C. C. Beck[1] e Jack Kirby, depois passou a se inspirar em autores de outras nacionalidades, como o argentino José Luis Salinas e os artistas do quadrinho franco-belga,[7] como, Hergé, um expoente do estilo linha clara, além de Moebius, Sérge Clerc, Yves Chaland e Jean-Claude Mézières.[1]
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