Urupês
município brasileiro do estado de São Paulo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Urupês é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 21º12'06" sul e a uma longitude 49º17'24" oeste, estando a uma altitude de 436 metros. Tem população de 13.744 habitantes segundo a estimativa (IBGE/2022)[5] e área de 323,7 km².[1] O município é formado pela sede e pelo distrito de São João do Itaguaçu.[6][7] A cidade faz parte da região metropolitana de São José do Rio Preto, interior de São Paulo[8]
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Progressum in operam "No trabalho, o progresso" | ||
Gentílico | urupeense | ||
Localização | |||
Localização de Urupês em São Paulo | |||
Localização de Urupês no Brasil | |||
Mapa de Urupês | |||
Coordenadas | 21° 12′ 07″ S, 49° 17′ 24″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | São Paulo | ||
Região metropolitana | São José do Rio Preto | ||
Municípios limítrofes | Ibirá, Elisiário, Marapoama, Irapuã, Potirendaba, Novo Horizonte | ||
Distância até a capital | 470 km | ||
História | |||
Fundação | 24 de setembro de 1928 (96 anos) | ||
Administração | |||
Distritos | Lista
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Prefeito(a) | Alcemir Cássio Gréggio (PTB, 2021–2024) | ||
Vereadores | 9 | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 323,7 km² | ||
População total (IBGE/2022[2]) | 13 744 hab. | ||
Densidade | 42,5 hab./km² | ||
Clima | Tropical semi-úmido (As) | ||
Altitude | 449 m | ||
Fuso horário | UTC-3 (UTC−3) | ||
CEP | 15850-000 | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000[3]) | 0,795 — alto | ||
Gini (2010) | 0,4235 | ||
PIB (IBGE/2009[4]) | R$ 157 686 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2009[4]) | R$ 12 728,95 | ||
Sítio | http://urupes.sp.gov.br (Prefeitura) http://www.camaraurupes.sp.gov.br (Câmara) |
Na década de 1880, em busca de novas terras para cultivo, um grupo de sertanistas, dirigido por Manoel Correia, Inocêncio de Assis, João Cearense e João Pereira chegou às terras onde hoje está localizado o município de Urupês, pela margem esquerda do rio Cubatão-Barra Mansa. Ao chegarem no local, “João Pereira desgarrou-se do grupo em desabalada e, alcançando uma elevação do terreno para contemplar a paisagem, explodiu num rasgo de alegria: ‘Êta, Mundo Novo’” (RUSTICE e BERTINI, 1966). A partir deste brado, proveria o nome da futura colônia: Mundo Novo. Desde então, novos grupos de sertanistas iniciaram a migração para a nova terra.
Entre, 1889 e o início do século XX, já haviam se assomado à localidade Abrão Calil, Antônio da Costa Riberio, Antônio Feliciano Júnior, Bernardino Cardoso, Custódio da Costa Ribeiro, Domingos Logulo, Francisco Caetano de Souza, Francisco Moreira de Freitas, Horta Barbosa, Inocêncio de Assis, João Antônio de Paula, João Cearense, João da Mata, João Pereira, Joaquim Candido Ribeiro, Joaquim Cardoso de Matos, Joaquim Machado Folemberg, Manoel Correa, Maria Cardoso, Orestes da Silva Rosa, Pedro Camilo, Pedro Romero, Primo Borgui e outros tantos que, em sua maioria, eram proprietários de grandes glebas, movidos para o local devido aos rumores de boa qualidade da terra para o plantio.No ano de 1913, Maria Cardoso e seu filho Bernardino Cardoso, proprietários de grandes porções de glebas, doaram 40 alqueires de terras para constituição do Patrimônio de São Lourenço, santo do qual eram devotos (IBGE, 2017). Ainda no mesmo ano, foi erigida a primeira capela dedicada ao santo padroeiro e, em 1914, foi celebrada a primeira missa por um padre jesuíta, pertencente ao Bispado de São Carlos, e que percorria o sertão em missão evangelística (RUSTICE e BERTINI, 1966).
Ainda, de acordo com os autores, surge, a partir de então, o nome do povoado: São Lourenço do Mundo Novo, numa associação de ideias: a homenagem ao falecido Lourenço Cardoso – esposo de Maria Cardoso e pai de Bernardino Cardoso, os doadores da terra que constituiu o Patrimônio de São Lourenço –; o Louvor ao santo de devoção: São Lourenço; e da exclamação feita por João Pereira ao avistar a terra recém-descoberta.Em 30 de setembro de 1921, passou a ser Distrito de Paz do município de Itajobi, comarca de Itápolis, e tem seu nome alterado para “Mundo Novo”, por força da Lei Estadual nº. 1787-b .Enquanto isso, politicamente, Mundo Novo intentava ser município, o que, segundo Rustice e Bertini (1966), era desaprovado pelas autoridades de Itajobi, a quem Mundo Novo era politicamente subordinado. Deste atrito gerado pelos habitantes das duas localidades, sucedeu-se um dos episódios mais memoráveis da história do distrito, na busca pela liberdade política: enfrentamento entre Mundo Novo e Itajobi.
Segundo escrevem os autores, após entrevistas com diversos moradores do já município de Urupês, presentes no acontecimento, no dia 1º de maio de 1928, após a viagem de Orestes da Silva Rosa a São Paulo para requerer que o distrito fosse elevado à condição de município junto ao Governo de Júlio Prestes, homens de Mundo Novo e Itajobi travaram uma luta armada pelas ruas da cidade no intuito de lograr êxito ou impedir à força, respectivamente, que o Distrito de Paz se tornasse município. Com o acontecimento, não demorou muito até que o Governo do Estado de São Paulo, no dia 24 de setembro de 1929, Mundo Novo alcançava sua autonomia, por meio da lei estadual nº. 2.286, emancipando-se da tutela de Itajobi.
Possui uma área de 323,7 km².
Ponto mais alto na área urbana: 464 m acima do nível do mar.
Ponto mais baixo na área urbana: 405 m acima do nível do mar.
Encontra-se na Região Imediata de São José do Rio Preto e na Região Intermediária de São José do Rio Preto.
Dados do Censo - 2010[1]
População total: 12.714
Densidade demográfica (hab./km²): 39,27
Taxa de alfabetização: 93,3%[10]
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 8,33
Expectativa de vida (anos): 74,6
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,14
A cidade foi atendida pela Telefônica Nacional até 1975, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP),[11] que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica,[12] sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[13] para suas operações de telefonia fixa.
Em março de 2018, o prefeito da cidade, através de um decreto, instituiu o "Calendário Turístico do Município de Urupês", que estalebeu datas para as festividades da cidade:[14]
A economia de Urupês é baseada no Jeans, Limão e na agricultura em geral.[16] A cidade possui mais de 60 fábricas de jeans, produzindo cerca de um milhão de peças por mês, e é também a segunda maior produtora de limão do Brasil.
Por causa disso, o mascote da cidade é chamado de Azejeans,[17] uma referência ao limão e ao jeans.
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