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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Augusto Vieira de Oliveira, o Tite (Campos dos Goytacazes, 4 de junho de 1930 — Santos, 26 de agosto de 2004)[1][2] foi um futebolista brasileiro.[3][4]
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Augusto Vieira de Oliveira | |
Data de nascimento | 4 de junho de 1930 | |
Local de nascimento | Campos dos Goytacazes, Distrito Federal, Brasil | |
Data da morte | 26 de agosto de 2004 (74 anos) | |
Local da morte | Santos, São Paulo, Brasil | |
Apelido | "Tite", "Titoca" | |
Informações profissionais | ||
Período em atividade | 1947–1964 | |
Posição | ponta-esquerda | |
Clubes de juventude | ||
1942–1946 | Goytacaz Futebol Clube | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1947 1947–1951 1951–1958 1958–1959 1959–1964 |
Goytacaz Futebol Clube Fluminense Football Club Santos Futebol Clube Sport Club Corinthians Paulista Santos Futebol Clube |
94 (30) |
Seleção nacional | ||
Brasil |
Ponta-esquerda que fazia muitos gols, era tio-avô do lateral-esquerdo Léo, que teve passagens marcantes por Santos e Benfica, de Portugal.[2][3][5]
Iniciou sua trajetória na base do Goytacaz FC, antes de atuar no Fluminense[2][6], em 1947.[1]
Sem espaço no Tricolor, onde era reserva de Telê Santana e Quincas, se transferiu para o Santos FC.[1]
Sua estreia, com apenas 20 anos, ocorreu na goleada de 6 a 2 sofrida para o Palmeiras, num domingo, 20 de maio de 1951, no Pacaembu.[1][6] Em sua quarta partida no Alvinegro, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista, fez seus dois primeiros gols na goleada de 5 a 1 sobre o Radium, de Mococa.[6]
Em sua primeira passagem pelo Santos, de 1951 a 1957, foi fundamental na conquista do bicampeonato paulista de 1955/56. Ganhou também os títulos do Torneio Internacional da FPF, Taça San-São e a Taça dos Invictos de 1956.[1]
Defendeu o Corinthians de 1958 à 1959, onde fez 94 partidas e marcou 30 gols.[1][2][7] Sua estreia aconteceu no dia 4 de junho de 1958, dia em que ele completava 28 anos de idade, num jogo amistoso contra o São Paulo no Pacaembu, onde o Tricolor venceu por 1 a 0.[7] A última partida pelo Corinthians aconteceu dia 8 de novembro de 1959, quando o alvinegro perdeu para o Taubaté por 2 a 1.[7]
Voltou ao Santos em 1960, sob protestos dos torcedores, que não queriam mais vê-lo com a camisa do Alvinegro Praiano.[1] Sua reestreia no Peixe ocorreu em 6 de março de 1960, no amistoso contra o Deportivo Independiente no estádio Atanásio Girardot, em Medelin, na Colômbia, onde o Santos venceu por 2 a 1.[1]
Vestiu a camisa do Peixe pela última vez numa quinta-feira, 22 de agosto de 1963, no empate frente ao Botafogo por 1 a 1, no Pacaembu, pela Copa Libertadores da América.[1][6] Em 475 jogos fez 151 gols.[2][5][6][7][8][9]
Após a aposentadoria dos campos trabalhou durante alguns anos como diretor de patrimônio do Santos Futebol Clube[7], e foi o responsável pela sala de veteranos, situada no quarto andar do estádio Urbano Caldeira.[1]
Seu nome sempre constava nas convocações do Selecionado Paulista.[1]
Também jogou na Seleção Brasileira, na Copa Roca de 1957.[1]
Músico de talento, depois de ter encerrado a carreira de futebolista fez muitos shows nos bares santistas e no restaurante de sua propriedade, na cidade de São Vicente. Era lembrado com carinho por Pelé, que aprendeu a tocar violão com o antigo craque.[1][7]
Tite morreu em 26 de agosto de 2004[8], de câncer de pulmão.[1][4][7][9]
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