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Goytacaz Futebol Clube é uma agremiação esportiva da cidade de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Foi fundada em 20 de agosto de 1912, tem como cores o azul e o branco.
Nome | Goytacaz Futebol Clube | ||
Alcunhas | Goyta[1] Azul da Rua do Gás[2] Alvi-Anil[3] O Mais Querido de Campos[4] | ||
Mascote | Índio Goytacá | ||
Principal rival | Americano[5] Campos | ||
Fundação | 20 de agosto de 1912 (112 anos) | ||
Estádio | Aryzão | ||
Capacidade | 5.800 espectadores | ||
Localização | Campos dos Goytacazes | ||
Presidente | Sérgio Alves | ||
Competição | Licenciado | ||
Website | |||
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O Goytacaz foi fundado no dia 20 de agosto de 1912, a partir de um desentendimento de um grupo de remadores do clube Natação de Regatas Campista, que tiveram negado um pedido de barco para passear no Rio Paraíba do Sul. O nome do clube foi uma homenagem aos primeiros habitantes da cidade de Campos: os índios goytacazes, que segundo o historiador Eduardo Bueno, eram os mais ferozes índios do atual território conhecido como Brasil, além de exímios nadadores, o que lhes dava uma vantagem extra nas batalhas.[6]
A primeira diretoria do Goytacaz foi formada assim: Luiz Carlos Cabral (presidente), Roberto Melo (vice-presidente), Otto Nogueira (1º tesoureiro), Jaime Rego (2º tesoureiro), Rudah Martins (1º secretário), Álvaro Nogueira (2º secretário), João Cunha (fiscal) e Manoel Patrão (procurador) e também ficou decidido, ainda, que a casa de Otto Nogueira, situada à Rua 21 de Abril, nº. 14, no centro da cidade, ficaria sendo provisoriamente a sede do novo clube.[6]
A primeira partida foi em 25 de Agosto de 1912 contra o Internacional e a equipe alvi-anil venceu por 2 a 1 e o time jogou com: Claudinier, Mário Manhães e Catete, Álvaro Nogueira, Estevam Almeida, e Adelino, Laranjeira, Linconl, Jorge Gomes, Didi e Otto Nogueira.[6]
O primeiro campo do Goytacaz foi defronte à igreja de Santo Antônio, em Guarus e, por isso, o santo é considerado o padroeiro do time. Mais tarde o campo passou para a Praça da República, onde a Prefeitura Municipal cedeu um terreno, mas ali o clube não ficaria por muito tempo, pois logo se mudaria para perto do Liceu de Humanidades, no antigo campo do Luso Brasileiro, no mesmo terreno onde, mais tarde, seria construído o palacete de Finazinha de Queirós, transformado após a sua morte na Casa de Cultura Villa Maria. O clube, porém, mudaria novamente e, dessa vez, se estabeleceria em frente à linha férrea campista, no início da Rua do Gás, na Lapa. Foi nesse campo que o Goyta tornou-se, definitivamente, um dos maiores times da cidade, chegando a ter ali mesmo o primeiro campo com iluminação elétrica do interior do Estado, em 5 de junho de 1930, o que causou muita polêmica, já que a cidade vivia sérios problemas de abastecimento de energia.[6]
O estádio Ary de Oliveira e Souza foi inaugurado em 9 de janeiro de 1938 com uma partida entre os donos da casa, que venceram por 2 a 1 o Internacional, tendo sido um de seus fundadores, Otto Nogueira, o autor do primeiro gol no estádio, cuja inauguração se deu na gestão do então presidente Augusto Alexandre de Faria.[6]
O Goytacaz foi o primeiro time do antigo Estado do Rio a jogar no Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. Isso aconteceu em novembro de 1963, contra a equipe carioca do Madureira e a partida terminou empatada em 2 a 2.[6]
O Goytacaz foi o primeiro campeão da cidade de Campos dos Goytacazes, isto em 1914. O clube conquistou vinte campeonatos campistas, sendo o de 1955 de forma invicta, além de ter sido o primeiro tetracampeão (1940/41/42/43), levantou duas taças Cidade de Campos e cinco campeonatos estaduais (antigo campeonato Fluminense - 55/63/ 66/67/78).[6]
Em campeonatos brasileiros, a melhor performance do Goytacaz na primeira divisão foi em 1978, quando conquistou o 30° lugar, entre 74 participantes. Em 1985 foi vice-campeão da Taça de Prata, equivalente a segunda divisão nacional.[6]
O Estádio Ary de Oliveira e Souza teve o seu recorde de público em 13 de abril de 1986, quando 14.708 pagantes estiveram presentes para assistir ao jogo entre o Goytão e o grande time do Flamengo, com Zico e cia, pelo campeonato carioca daquele mesmo ano.[6]
O Goytacaz foi o primeiro clube campista a ter um jogador na seleção brasileira, Amaro da Silveira, titular absoluto no Sul Americano de 1923 e que deixaria um outro craque como seu herdeiro, Amarildo, “o possesso”, campeão do mundo em 1962 no Chile.[6]
Em 2006, o Goytacaz conquistou acesso ao Campeonato Carioca da 1ª Divisão do ano seguinte, ao terminar em quarto lugar na Seletiva. Nesta Seletiva os públicos do Goytacaz ficaram entre 3.000 e 4.000 pessoas por partida. No jogo final, contra a Portuguesa, no Rio de Janeiro, 1.300 torcedores viajaram mais de 300 km para incentivar o clube campista. Posteriormente, a Justiça não reconheceu a validade jurídica do torneio, não permitindo o acesso dos clubes que haviam conquistado as vagas dentro do campo.[6][7]
Em 2009, mesmo na Série B estadual, a torcida continuou a mostrar força, liderando as estatísticas de público.[8]
Em 18 de julho de 2010, o clube foi rebaixado para o Campeonato Carioca da Terceira Divisão, mesmo após vencer o São Cristóvão por 3 a 2.[9]
No mesmo ano, a equipe não se abateu com a queda e fez uma boa campanha na Copa Rio, ficando em terceiro lugar e por pouco não voltando a disputar um Campeonato Nacional.
No dia 24 de julho de 2011, o Goytacaz volta ao Campeonato Carioca da Segunda Divisão após ser campeão do Campeonato Carioca da Série C passando pelo América de Três Rios na semifinal em disputa de pênaltis, e vencendo o Juventus nos dois jogos da final.[10]
Em 2012 a tão sonhada volta a 1ª divisão fica próxima de acontecer. A equipe chegou até a última rodada brigando por uma vaga na elite, porém estava na 3ª colocação, um ponto atrás do Audax Rio e três pontos atrás do Quissamã. Para subir, o Goytacaz teria que vencer a equipe do Tigres e torcer por um tropeço do Audax contra o São João da Barra. A vitória sobre o Tigres veio, em uma virada por 3 a 2, porém o outro resultado não ajudou e o Audax venceu o São João da Barra por 4 a 1, subindo assim Audax (vice campeão) e Quissamã (campeão).[11]
Em 2013 o time esteve novamente perto da vaga na elite. Com o melhor aproveitamento entre todos os times do campeonato, o Goytacaz foi punido com a perda de 6 pontos no campeonato pela escalação irregular de um jogador, ficando assim fora da fase decisiva.[12]
Em 2017 a tão sonhada volta a 1ª Divisão do Campeonato Carioca acontece. O Goytacaz se sagra campeão da Taça Santos Dumont, primeiro turno da Série B1 após derrotar o Audax Rio nos pênaltis, e assim assegura sua vaga na semifinal do campeonato. Na Taça Corcovado, segundo turno do campeonato, a equipe se classifica para a semifinal mas é derrotada pelo Itaboraí. Na grande semifinal do campeonato, um encontro com o maior rival, Americano. O alvinegro jogava pelo empate para passar a final do Carioca da Série B1 e também para Elite do Carioca. O jogo seguia empatado até os 44 de segundo tempo, quando o Goytacaz consegue o seu gol com o atacante Lukinha que veio do banco de reserva e fez o gol que lhe valeu a vitória e o acesso ao Campeonato Carioca de Futebol após 25 anos fora da elite estadual.[13]
Na final o Goytacaz enfrentou a equipe do America jogando o primeiro jogo da final no Estádio Giulite Coutinho em Mesquita. O Goytacaz saiu vencedor do primeiro jogo com o gol do seu atacante Luan Costa. O segundo jogo da final foi realizado no Estádio Ary de Oliveira e Souza contando com a presença maciça da sua torcida, onde os mais de 5000 torcedores presentes empurraram a equipe que sagrou-se campeão ao empatar em 1 a 1 com o America, com Anderson Kunzel marcando para a equipe adversária aos 19 minutos do primeiro tempo e Gabriel Galhardo empatando para o Goytacaz aos 14 minutos do segundo tempo.[14]
O Goytacaz disputou a Seletiva da elite em 2018, não indo para a fase principal, mas escapando do rebaixamento no "grupo da morte". Porém, em 2019, a sorte não foi a mesma. O Alvianil novamente não passou pela seletiva, mas no quadrangular do rebaixamento, acabou caindo junto com o America.[15][16]
Na B1 de 2019, o Goytacaz até foi bem, mas acabou perdendo para o Friburguense na semifinal geral, deixando escapar o acesso. Mas o "inferno" começou mesmo em 2020. O Goytacaz foi apenas o décimo e continuaria na B1 de 2021, mas aí vem o detalhe. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) reformulou as divisões, criou a Série A2 e, com isto, a B1, que era o segundo escalão, acabou virando o terceiro. Na prática, o Alvianil foi rebaixado.[16]
Mas isto aconteceu com decisão do Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) que decidiu por 5 votos a 0, uma abstenção, e com a punição o Goyta perdeu 6 pontos pela escalação irregular do atacante Pepeu na Série B1 de 2020. A denuncia foi pelo clube ter levado a campo o jogador, já sem contrato, no jogo diante do Serra Macaense, em que os campistas foram vencedores por 1 a 0, em Nova Friburgo.[16]
E em 2021 veio mais um rebaixamento. O Goytacaz venceu apenas dois dos seus nove jogos. Houve até denuncia de esquema de manipulação de resultados, o que causou afastamento de atletas do elenco. E a temporada terminou com confusão, derrota em casa e muita tristeza dos torcedores.[16][17]
Na temporada de 2022, o Goytacaz foi o segundo colocado no campeonato e garantiu uma vaga na semifinal, em Belford Roxo, uma dura derrota para o Belford Roxo por 2 a 0, mas na volta em Campos dos Goytacazes, uma vitória por 4 a 1 garantiu a volta do Goytacaz a terceira divisão,[18] na final acabou sendo superado pelo Barra da Tijuca.[19][20]
Em 2024 o clube pediu o licenciamento das atividades alegando valores praticados pela FERJ.[21]
O Goytacaz manda seus jogos no Estádio Ary de Oliveira e Souza, com capacidade para 5.800 espectadores. O alvi-anil é conhecido como "O mais querido de Campos", uma referência as suas origens populares, tendo sido o primeiro campeão da cidade de Campos, ainda em 1914.[22]
O Estádio Ary de Oliveira e Souza foi inaugurado em 9 de janeiro de 1938 com uma partida entre os donos da casa, que venceram por 3 a 1 o Americano, cuja inauguração se deu na gestão do então presidente Augusto Machado Vianna Faria.[6]
O Estádio Ary de Oliveira e Souza teve o seu recorde de público em 9 de abril de 1978, quando 14.996 pagantes estiveram presentes para assistir ao jogo entre o Goytão e o grande time do Flamengo, com Zico e cia, pelo Campeonato Brasileiro daquele mesmo ano.[6]
Em 1972, a revista Placar, estimulada pela força que o Goytacaz demonstrava no início das disputas dos Estaduais, designou o jornalista Péris Ribeiro para fazer uma reportagem especial na qual também foi apresentada uma pesquisa do Ibope, que apontou o Goytacaz dono da quinta maior torcida do Estado do Rio de Janeiro, atrás apenas dos quatro grandes clubes: Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo. Os números apontaram a torcida do Goytacaz com 70% dos torcedores entre os clubes da cidade de Campos dos Goytacazes.
No Campeonato Carioca de Futebol de 1976, em 14 de março, a partida entre Goytacaz e Flamengo disputada no Estádio Godofredo Cruz, do Americano, teve o expressivo público de 19.834 torcedores pagantes.
O Goytacaz faz com o Americano, seu grande rival na cidade, o clássico de maior tradição e rivalidade do interior do Estado do Rio de Janeiro, clássico conhecido como Goyta-Cano.
Nas duas partidas realizadas em Campeonatos Brasileiros da 1ª Divisão, até hoje, houve um empate de 1 a 1 (30 de outubro de 1977) e uma vitória do Goytacaz por 1 a 0 (26 de março de 1978), com os 2 jogos sendo realizado no campo do Americano.
O clube também mantinha grande rivalidade contra o Rio Branco e o Campos, contra quem fazia o chamado "Clássico Vovô de Campos".
Estaduais | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Fluminense | 5 | 1955* Supercampeonato, 1963, 1966, 1967 e 1978 | |
Campeonato Carioca - 2ª Divisão | 2 | 1982 e 2017 | |
Campeonato Carioca - 3ª Divisão | 1 | 2011 | |
Turnos e torneios extra estaduais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Taça Santos Dumont | 1 | 2017 | |
Municipais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Campista | 20 | 1914, 1920, 1926, 1932, 1933, 1940, 1941, 1942, 1943, 1945, 1948, 1951, 1953, 1954, 1955, 1956, 1959, 1960, 1966 e 1977 | |
Torneio Início do Campeonato Campista | 11 | 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1959, 1960, 1966, 1968, 1969 e 1972 | |
Taça Cidade de Campos | 3 | 1970, 1976 e 1978 | |
* Em 1962 o DEP reconheceu o Supercampeonato como Campeonato Estadual do antigo Estado do Rio de Janeiro que era chamado de Campeonato Fluminense.
Nacionais | |||
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Competição | Títulos | Temporadas | |
Copa Juventude Sub-15 | 1 | 2015 | |
Copa Nacional Guri Sub-17 | 1 | 2016 | |
Estaduais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Carioca Sub 17 Série BC | 1 | 2015 | |
Campeonato Carioca da 2ª Divisão Sub 17 | 1 | 2006 | |
Campeonato Carioca da 3ª Divisão Sub 20 | 1 | 2011 vice campeão | |
Municipais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Campista de Segundo Quadros | 10 | 1914, 1919, 1920, 1923, 1925, 1929, 1930, 1932, 1933 e 1935 | |
Campeonato Campista Infanto-Juvenil | 2 | 1954 e 1957 | |
Campeonato Campista Infantil | 5 | 1990, 1993, 1994, 2000 e 2014 | |
Campeonato Campista Juvenil | 12 | 1956, 1974, 1975, 1982, 1986, 1989, 1991, 1993, 1994, 1995, 1999 e 2001. | |
Taça Cidade de Campos Juvenil | 3 | 2006, 2008 e 2010 | |
Taça Cidade de Campos Infantil | 5 | 1995, 2006, 2008, 2010 e 2013 | |
Após a fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro em 1975, o Goytacaz disputou os seguintes Campeonatos Carioca Série A:
Ano | Posição |
1976 | 8º colocado |
1977 | 14º colocado |
1979e | 8º colocado |
1979 | 6º colocado |
1980 | 11º colocado |
1983 | 6º colocado |
1984 | 7º colocado |
1985 | 9º colocado |
1986 | 9º colocado |
1987 | 6º colocado |
1988 | 11º colocado |
1991 | 14º colocado |
1992 | 12º colocado |
2018 | 13º colocado |
2019 | 16º colocado |
Ano | Divisão | Posição | Competição |
---|---|---|---|
1964 | Primeira | 21º | Taça Brasil |
1967 | Primeira | 9º | Taça Brasil |
1968 | Primeira | 9º | Taça Brasil |
1977 | Primeira | 55º | Taça de Ouro |
1978 | Primeira | 30º | Taça de Ouro |
1979 | Primeira | 33º | Taça de Ouro |
1980 | Segunda | 41º | Taça de Prata |
1984 | Segunda | 27º | Taça de Prata |
1985 | Segunda | 2º | Taça de Prata |
1986 | Segunda | 10º | Taça de Prata |
1987 | Segunda | 18º | Módulo Azul |
2003 | Terceira | 34º | Série C |
Nesta estatística não constam alguns jogos do Campeonato Campista, jogos de outras competições promovidas pelas ligas de futebol de Campos dos Goytacazes, de vários torneios e de vários jogos amistosos. Carece de confirmação também o local da realização de parte dos jogos contabilizados.
Participações em 2023 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Campeonato Carioca | 15 | 6º colocado (1979) | 1976 | 2019 | 4 | ||
Campeonato Carioca - Série A2 | 28 | Campeão (1982 e 2017) | 1981 | 2020 | 3 | 2 | |
Campeonato Carioca - Série B1 | 4 | Campeão (2011) | 1994 | 2023 | 2 | 1 | |
Campeonato Carioca - Série B2 | 1 | Vice-campeão (2022) | 2022 | 1 | – | ||
Campeonato Fluminense | 24 | Campeão (5 vezes) | 1936 | 1978 | |||
Copa Rio | 9 | 3º colocado (2010) | 1991 | 2023 | – | – | |
Campeonato Brasileiro | 6 | 9º colocado (1967) | 1964 | 1979 | 1 | ||
Campeonato Brasileiro - Série B | 5 | Vice-campeão (1985) | 1980 | 1987 | – | – | |
Campeonato Brasileiro - Série C | 1 | 34º colocado (2003) | 2003 | – | – |
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