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Sexto Júlio César (em latim: Sextus Iulius Caesar; 89 a.C.) foi um político da família César da gente Júlia da República Romana eleito cônsul em 91 a.C. com Lúcio Márcio Filipo. Era um parente do ditador Júlio César.[1]
Sexto Júlio César | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 91 a.C. |
Morte | 89 a.C. |
Provavelmente foi pretor em 94 a.C. antes de ser eleito cônsul, em 91 a.C., com Lúcio Márcio Filipo.[2] O ano do seu consulado foi problemático, porque o tribuno da plebe Marco Lívio Druso tentou fazer várias reformas, tentou dar cidadania romana aos aliados italianos, não conseguiu, e foi assassinado. Com sua morte, os aliados se revoltaram, na que ficou conhecida como Guerra Social.[3]
Atuou como legado de Cneu Pompeu Estrabão, cônsul em 89 a.C. e morreu de uma doença não identificada no mesmo ano, durante o Cerco de Ásculo ("Asculum").[4]
O seu nome aparece nos Fastos Capitolinos, mas está corrompido, o que inviabiliza a identificação de seus ancestrais. Apiano[5] o confunde com Lúcio Júlio César, o cônsul em 90 a.C..
De acordo com o genealogista inglês William Berry, ele seria de um ramo distante da família de Júlio César, o ditador. Segundo esta hipótese, ele seria neto de Sexto Júlio César, o embaixador em Abdera, e bisneto de Sexto Júlio César, tribuno militar e trisavô de Júlio César. Seria ainda o avô de Sexto Júlio César, governador romano da Síria.[6]
De acordo com William Smith, ele era filho de Caio Júlio César, o avô do ditador, e de Márcia, sendo, portanto, irmão de Caio Júlio César, o pai do ditador, e de Júlia, tia do ditador e esposa de Caio Mário.[7] O avô paterno deste Sexto não é conhecido, mas, segundo uma conjectura de Drumann, Caio Júlio César, o avô do ditador, seria filho de Sexto Júlio César (César no.4), que restaurou a liberdade de Abdera, e irmão de Sexto Júlio César (César no.6), cônsul em 157 a.C..[7] Este Sexto Júlio César, cônsul em 91 a.C., seria então o pai de Sexto Júlio César (César no. 23), que foi flâmine quirinal,[7] e, provavelmente, avô de Sexto Júlio César (César no. 23), que foi nomeado por Júlio César como governador da Síria em 47 a.C. e assassinado no ano seguinte.[7]
De acordo com Jona Lendering, ele seria irmão de Caio Júlio César, o pai de Júlio César, e pai de Sexto Júlio César, o governador da Síria.[3]
Cônsul da República Romana | ||
Precedido por: Caio Cláudio Pulcro com Marco Perperna |
Sexto Júlio César 91 a.C. |
Sucedido por: Lúcio Júlio César |
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