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Samuel Ray Delany Jr. (1º de Abril de 1942, cidade de Nova Iorque) é um intelectual estadunidense, crítico literário, ativista pedófilo e autor de ficção científica e de literatura gay. Delany foi o primeiro escritor de ficção científica negro a receber as mais altas honrarias do gênero literário, o Prêmio Nebula e o Prêmio Hugo.[1]
Samuel Delany Samuel Ray Delany Jr. | |
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Nascimento | 1 de abril de 1942 (82 anos) Nova York, Estados Unidos, |
Residência | Upper West Side, Nova Iorque |
Nacionalidade | estadunidense |
Cônjuge | Marilyn Hacker |
Alma mater | City College of New York |
Ocupação | Escritora, editor e professor universitário |
Prémios | Prémio Hugo Prémio Nebula |
Gênero literário | Ficção científica Fantasia Crítica feminista |
Magnum opus | Babel-17 |
As críticas, memórias e ensaios sobre literatura, sexualidade e sociedade de Delany são amplamente reconhecidos no mundo acadêmico. Seus escritos não só demonstraram maestria na literatura, crítica e história intelectual, como também engajaram-se em tópicos vitais de seu tempo, isto é, a segunda metade do século XX: raça e racismo, libertação gay, feminismo e a crise da AIDS.[1]
Entre seus romances destacam-se Babel-17, The Einstein Intersection (vencedores do Prêmio Nebula de 1966[2] e 1967,[3] respectivamente) Nova, Hogg, Dhalgren e a série The Return to Nevèrÿon. Já entre suas obras de não ficção, pode-se citar Times Square Red, Times Square Blue; About Writing e oito livros de ensaios.[4]
Depois de ganhar quatro prêmios Nebula e dois prêmios Hugo ao longo de sua carreira, Delany foi introduzido no Science Fiction and Fantasy Hall of Fame no ano de 2002.[5][6] Antes disso, em 1997, ele ganhou o Prêmio Kessler. Já em 2010, recebeu o terceiro Prêmio J. Lloyd Eaton pelo conjunto de sua obra em ficção científica. Em 2013, os Escritores de Ficção Científica da América o nomearam como o 30º Grande Mestre; no mesmo ano, recebeu o Prêmio Brudner da Universidade Yale, por suas contribuições à literatura gay. Em 2016, foi introduzido no Hall da Fama dos Escritores do Estado de Nova York. Por fim, em 2021, Delany recebeu o 2021 Prêmio Anisfield-Wolf.[7]
Foi professor de literatura comparada e escrita criativa por quatro décadas (1975-2015) nos pólos da Universidade Estadual de Nova Iorque em Buffalo e Albany, na Universidade de Massachusetts Amherst e na Temple University na Filadélfia.[8]
Samuel Ray Delany, Jr. nasceu no dia 1º de abril do ano de 1942 e foi criado no Harlem, bairro de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Sua mãe, Margaret Carey Boyd Delany (1916–1995), era escriturária no sistema de Biblioteca Pública de Nova York; e seu pai, Samuel Ray Delany Sênior (1906–1960), dirigia uma casa funerária. Seu avô, Henry Beard Delany (1858-1928), que foi um escravizado, foi o primeiro bispo negro da Igreja Episcopal dos Estados Unidos.[9] Outros membros notáveis da família incluem a poetisa Clarissa Scott Delany, expoente do movimento cultural de renascimento do Harlem,[10] e o juiz Hubert Thomas Delany, que eram seus tios. Teve, também, como tias as ativistas do movimento de direitos civis estadunidense Sarah e Elisabeth Delany (também conhecidas como Sadie e Bessie, respectivamente).[4] Ele usou as aventuras vividas por elas como base para sua obra Elsie e Corry em Atlantis: Model 1924, romance de abertura de sua coleção semi-autobiográfica intitulada Atlantis: Three Tales.[1]
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