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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Rodrigo Vilaverde Caetano (Santo Antônio da Patrulha, 18 de fevereiro de 1970) é um dirigente esportivo e ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista. Atualmente é coordenador executivo geral das Seleções Masculinas Brasileira.
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Rodrigo Vilaverde Caetano | |
Data de nasc. | 18 de fevereiro de 1970 (54 anos) | |
Local de nasc. | Santo Antônio da Patrulha, Rio Grande do Sul, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Altura | 1,70 m | |
Pé | canhoto | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | Brasil | |
Posição | ex-meio-campista | |
Função | Coordenador executivo | |
Clubes de juventude | ||
1980–1988 | Grêmio | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1989–1991 1992–1993 1994–1995 1995 1996 1997 1998 1998 1999 1999 2000 2000 2001 2001 2001 2002 2002 2002 2003 2003 |
Grêmio Mogi Mirim Brasil de Farroupilha Sport Juventude Brasil de Farroupilha Caxias São José-RS Náutico Brasil de Pelotas Avenida América de Natal Guarani-VA Deportivo Táchira Passo Fundo Veranópolis Confiança RS Futebol São José-RS Cachoeira |
|
Times/clubes que treinou | ||
2003–2004 2005–2008 2009–2011 2012–2013 2014 2015–2018 2018–2020 2021–2024 2024– |
RS Futebol (superintendente de futebol) Grêmio (diretor executivo) Vasco da Gama (diretor executivo) Fluminense (diretor executivo) Vasco da Gama (diretor executivo) Flamengo (diretor executivo) Internacional (diretor executivo) Atlético Mineiro (diretor executivo) Brasil (coordenador executivo) |
Formado em administração de empresas (PUCRS) e pós-graduado em gestão empresarial (FGV), está entre os pioneiros no cargo de executivo de futebol no Brasil e é referência no mercado nacional pelos trabalhos bem sucedidos em clubes da elite do futebol nacional.
Como atleta, sofreu uma grave lesão no joelho atuando pelo Brasil de Farroupilha, quando estava em seu melhor momento na carreira e seria negociado com o futebol espanhol. Era considerado um jogador técnico e habilidoso.
Rodrigo Caetano começou a jogar futebol nas categorias de base do Grêmio, subindo ao time principal treinado por Evaristo de Macedo. Canhoto, teve sua estreia na equipe principal em 1990, atuando como meia-esquerda, mas sem ter muitas oportunidades, foi negociado com o Mogi Mirim, em 1992.[1]
Nesta equipe, fez parte do plantel que tinha como destaques Rivaldo, Leto e Válber. Ao sair do Mogi Mirim, defendeu o Brasil de Farroupilha e o Juventude, entre outras equipes. Na Serra Gaúcha, teve destaque e viveu a melhor fase em sua carreira. Esteve entre os artilheiros do Campeonato Gaúcho de 1995 e sagrou-se vice-campeão Gaúcho em 1996. Foi eleito o melhor jogador do interior do estado ainda no ano de 1997, chegando inclusive a assinar um pré-contrato com o Compostela, que, à época, disputava a La Liga (primeira divisão do Campeonato Espanhol). Uma lesão em um confronto contra o Internacional, no entanto, o afastou dos gramados por quase um ano e o negócio foi cancelado.[1]
Por conta da lesão, teve dificuldade em voltar aos gramados. Retomou o bom nível no futebol gaúcho atuando novamente por Caxias e Brasil de Pelotas. No Rio Grande do Sul, ainda vestiu as camisas do Caxias, São José, Brasil de Pelotas, Avenida, Guarani de Venâncio Aires, Passo Fundo e Veranópolis.
Em 2003, recebeu o convite de Paulo César Carpegiani para dirigir o RS Futebol, do Rio Grande do Sul, e decidiu então encerrar a carreira de jogador.[1]
Rodrigo foi um dos pioneiros na carreira de Executivo de Futebol no Brasil.[2] Começou no Grêmio, trabalhando nas categorias de base, em uma época que o clube revelou jogadores de destaque como Anderson, Lucas, Douglas Costa e Carlos Eduardo. No grupo principal, participou da campanha que reconduziu o time para a elite do futebol nacional, em 2005; foi bicampeão gaúcho e vice-campeão da Copa Libertadores de 2007.[3]
Em 2009 foi contratado pelo Vasco, que havia recém sido rebaixado para a Série B. Mais uma vez, conduziu um grande clube de volta para a elite nacional. O Vasco foi campeão da Série B e ainda foi semifinalista da Copa do Brasil do mesmo ano. Com a reformulação do elenco comandada pelo executivo, o Vasco novamente voltou a ser protagonista no cenário nacional, sagrando-se campeão da Copa do Brasil de 2011 e foi vice-campeão do Brasileirão.
Caetano acertou sua transferência para o Fluminense no início de 2012, sendo contratado no dia 5 de janeiro.[4] Permaneceu no clube por duas temporadas e participou de duas campanhas vitoriosas: as conquistas do Campeonato Carioca[5] e do Campeonato Brasileiro.[6]
Ainda no fim de 2013, após sondagens de clubes como o Internacional, Rodrigo Caetano acertou seu retorno ao Vasco da Gama[7], que novamente havia sido rebaixado para a segunda divisão. Em 2014, o Vasco, apesar de passar por grandes dificuldades financeiras, mais uma vez garantiu o retorno para a Série A.
No fim de 2014 assinou como o novo diretor-executivo do futebol Flamengo, onde permaneceu até metade de 2018. Sob a presidência de Eduardo Bandeira de Mello, o Flamengo tinha como objetivo inicial a recuperação financeira por conta da alta dívida.[8] Durante os três anos da gestão, o Flamengo ganhou vários prêmios de gestão e transparência. O clube reduziu a dívida de R$ 750 milhões para R$ 360 milhões em 2017.[9] Entre as negociações de destaque, está a venda do atacante Vinícius Júnior para o Real Madrid por 45 milhões de euros - segunda maior negociação de saída de um jogador no futebol brasileiro.[10] Esportivamente, tendo Caetano como executivo, o Flamengo foi bicampeão Carioca, vice-campeão da Copa do Brasil de 2017 e vice-campeão da Copa Sul-Americana de 2017.
Em março de 2018, Rodrigo foi anunciado pelo Internacional, na primeira temporada depois de o Clube retornar da Série B.[11] O Inter foi destaque no Brasileirão do mesmo ano, terminando em 3⁰ lugar. Em 2019, o clube gaúcho foi vice-campeão da Copa do Brasil.
Em 6 de janeiro de 2021, Rodrigo acertou para assumir a direção de futebol do Atlético Mineiro.[12]
Em 16 de fevereiro de 2024, se despediu do Atlético para se juntar a Seleção Brasileira.[13] Em 3 anos no clube, ajudou a montar um time extremamente competitivo, que conquistou diversos titulos como Campeonato Mineiro, Brasileirão, Copa do Brasil e Supercopa do Brasil.
Em 16 de fevereiro de 2024, foi anunciado oficialmente pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como o novo coordenador executivo geral das Seleções Masculinas de Futebol.[14] Ele vai trabalhar junto do técnico Dorival Júnior na disputa da Copa América, nas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026 e no planejamento de todo o calendário das Seleções Masculinas de Base.
Precedido por — |
Dirigente do Grêmio 2005–2009 |
Sucedido por Mauro Galvão |
Precedido por Carlos Alberto Lancetta Ricardo Gomes |
Dirigente do Vasco da Gama 2009–2011 2013–2014 |
Sucedido por Daniel Freitas Paulo Angioni |
Precedido por — |
Dirigente do Fluminense 2012–2013 |
Sucedido por Felipe Ximenes |
Precedido por Felipe Ximenes |
Dirigente do Flamengo 2015–2018 |
Sucedido por Carlos Noval |
Precedido por Jorge Macedo |
Dirigente do Internacional 2018–2020 |
Sucedido por Paulo Bracks |
Precedido por Alexandre Mattos |
Dirigente do Atlético Mineiro 2021– |
Sucedido por — |
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