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Grupo musical Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Raça Negra é um grupo de pagode formado na cidade de São Paulo em 1983.
Raça Negra | |
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O grupo em apresentação em Taguatinga, DF | |
Informação geral | |
Origem | São Paulo, SP |
País | Brasil |
Gênero(s) | |
Período em atividade | 1983–atualmente |
Gravadora(s) | |
Integrantes | Luiz Carlos[1][2] Fernando Monstrinho Fininho |
Ex-integrantes | Edson Café Gabu Paulinho Fena Irupê Fabinho César Júlio Vicente |
Página oficial | http://www.bandaracanegra.com.br/ |
É um dos grupos pioneiros do desenvolvimento da vertente romântica do gênero. Com um estilo de samba carregado de romantismo, influenciado também pelo pagode.
Lançando um disco a cada ano, emplacaram inúmeros sucessos como “Cigana”, “Doce Paixão” e “Cheia de Manias” e deu início à era do pagode, o samba paulista, que invadiria as rádios populares no início dos anos 90. Lançou mais de dezoito discos. O sucesso se manteve por boa parte da década e a banda chegou a ter o maior cachê cobrado por um show nacional na década de 1990.
O Raça Negra é um dos artistas que mais venderam no Brasil, com mais de 16 milhões de gravações comercializadas.[3]
Com liderança do vocalista Luiz Carlos, seu início se deu na periferia da Zona Leste de São Paulo, no bairro Vila Nhocuné[4], em 1983, com um trio, ao lado de Paulinho[5] e Fena. Formaram o grupo "A Cor do Samba", mas como o nome acabou gerando piadas maldosas, por sugestão dos fãs já acompanhavam o grupo em suas apresentações no Bar do Coalhada[4][5], deram a sugestão de banda Raça Negra, que assim passou a se chamar. A banda Raça Negra, que tocava músicas de outros cantores em ritmo de samba, como Tim Maia, Jorge Ben Jor e Cassiano[4], aos poucos foi juntando seus integrantes. Gravaram uma fita, foram em busca de gravadoras e depois de algum tempo foram descobertos pelo produtor musical Antônio Carlos de Carvalho[6], da gravadora RGE, que se interessou pelo trabalho após assistir uma apresentação da banda no Bar Channel, em São Paulo.[4]
Assinaram contrato em 1990 e gravaram seu primeiro disco (já com sete integrantes) em 1991[5], oito anos depois de ser criada.[4][7] Neste primeiro trabalho, Raça Negra - Vol. 01, fez sucesso a música "Caroline"[5][8], de Luiz Carlos, o que fez o grupo receber convites para se apresentar em programas de televisão do Rio de Janeiro e São Paulo. Outro destaque do trabalho foi "Quero ver você chorar".[5] A partir daí as propostas de shows aumentaram e o grupo passou a se apresentar em várias capitais do país.
O segundo LP foi lançado em 1992, e fez sucesso com as músicas ‘’É o Amor’’ da dupla sertaneja Zezé de Camargo & Luciano; ’’Pensando em você" (Luiz Carlos/Maia); e principalmente ‘’Cigana’’ (Gabu), que foi uma das mais tocadas no Brasil.[7]
No terceiro LP, do mesmo ano, vieram "Será" de Renato Russo e "Cheia de Manias", um dos maiores clássicos do grupo até hoje.
O LP em 1993 foi marcado pelas músicas ‘’Ciúme de você‘’, ‘’Estou mal", ‘’Doce paixão’’ e ‘’Quando Te Encontrei‘’.
A música de trabalho do álbum de 1994 foi uma regravação do rock brasileiro ‘’Pro dia nascer feliz’’, de Cazuza, que levou o banda mais uma vez ao top dos sucessos e a participar de uma campanha nacional que alertava a população quanto os perigos da AIDS.
Em 1995, a canção "É Tarde Demais" entrou para o Livro dos Recordes Guinness como a música mais tocada em 1 único dia no mundo: 600 vezes em 20 de julho.[9][10][11][12][13] No mesmo ano, a banda reuniu 1 milhão e 500 mil pessoas em um único show para o Dia dos Trabalhadores no Vale do Anhangabaú, em São Paulo[11][12][13] (principalmente na época, um dos maiores públicos que já houve no Brasil e dos poucos não tão atrás de Rod Stewart no réveillon de 1994 em Copacabana; quando compareceram 3,5 milhões de pessoas[14]). Nos Estados Unidos, reuniu 700 mil pessoas em uma praça pública. Em Angola, na capital nacional Luanda, no Estádio da Cidadela; reuniu mais de 80 mil pessoas, em um show que durou mais de 4 horas.[15]
Em 1998, veio o nono LP e, em meados de 1999 o CD Raça Negra Ao Vivo pela gravadora Universal, voltando as paradas de sucesso com a canção "Deus Me Livre", regravação do sucesso de Ataíde & Alexandre. Neste disco, a banda regravou alguns de seus sucessos "Estou mal" (Luiz Carlos e Antônio Carlos de Carvalho) e "Preciso dar um tempo (Luiz Carlos e Elias Muniz).
Em 2002, a Banda Raça Negra em "Dueto" com Neguinho da Beija-Flor, interpretou "Talismã" no disco "Os melhores do ano III, da gravadora Indie Records. Neste mesmo ano foi lançado o livro "Velhas Histórias", memórias futuras, (Editora Verz de Eduardo Granja Coutinho. Neste livro o autor faz várias referências a banda e, neste mesmo ano, lançou o CD Raça Negra Samba Jovem Guarda, que teve a presença de Erasmo Carlos na faixa "O Bom" e foram inclusos vários sucessos da fase áurea da Jovem Guarda, todos em ritmos de samba.
Em 2003, como convidado, Neguinho da Beija Flor, participa do disco "Duetos" no qual a Banda interpretou "Talismã". Neste mesmo ano, comemora-se 20 anos de carreira da Banda Raça Negra e foi lançado o cd "A vida por um beijo", disco que contou com oito composições inéditas de Luiz Carlos, entre elas, uma versão de "I Don’t want to talk about it" sucesso de Rod Stewart e liberada pelo próprio cantor, que na versão de Luiz Carlos ganhou o nome de "Vem me amar".
Em 2004, foi lançado o DVD em Fortaleza patrocinado pela Universal, onde até então os artistas eram os principais responsáveis financeiramente pelo lançamento de seus DVDs.
Em 2009, surge então o novo trabalho da Banda Raça Negra, o CD Boa Sorte, com músicas inéditas.
Em 20 de janeiro de 2014, o ônibus em que grupo viajava tombou na BR-101, no município de Goiana, na Grande Recife; havia deixado seis músicos levemente feridos.[16]
Gravado em março de 2022 em Florianópolis, O Mundo Canta Raça Negra contou com canções inéditas, regravações de grandes hits da banda e teve a participação da dupla Jorge & Mateus, dos cantores Dilsinho[17] e Tierry, as atrações internacionais Anselmo Ralph e Joey Montana e como convidada especial, a atriz Juliana Paes.[8][18][19][20]
Em 2023, após pouco mais de 24 anos de atuação da banda, o músico Fabinho César deixa o grupo.[21]
Nos Jogos Olímpicos de 2024, a ginasta Júlia Soares usou um trecho de "Cheia de Manias" para sua apresentação no solo da Ginástica Olímpica.[22][23][24][25][26][27]
Em 2017, o vocalista Luiz Carlos participou de uma promoção da empresa americana Hershey's[30], na qual foi gravado uma nova versão do hit "Cheia de Manias" em versão reggaeton e um videoclipe da música.[31] No vídeo, foram utilizadas diversas montagens do artista segurando diferentes tipos de barra, com trocadilhos referentes ao refrão da música.
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