O 1° Batalhão de Choque "Tobias de Aguiar" é um batalhão da Polícia Militar do Estado de São Paulo, subordinado ao Comando de Policiamento de Choque e que abriga o grupo Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar - ROTA.
1º Batalhão de Polícia de Choque | |
---|---|
Brasão de ROTA | |
País | Brasil |
Estado | São Paulo |
Corporação | Polícia Militar do Estado de São Paulo |
Subordinação | CPChq - Comando de Policiamento de Choque |
Missão | Patrulhamento Ostensivo Motorizado |
Sigla | ROTA |
Criação | 1 de dezembro de 1970 (53 anos)[1] |
Aniversários | 15 de outubro |
Patrono | Rafael Tobias de Aguiar |
Lema | Dignidade Acima de Tudo |
Cores | Cinza e Preto |
Insígnias | |
Brasão da Polícia Militar do Estado de São Paulo | |
Brasão da ROTA | |
Comando | |
Tenente-Coronel PM | Leonardo Akira Takahashi |
Major PM | Antônio Emanuel Andrade e Silva |
Sede | |
Sede | São Paulo |
Página oficial | Página oficial |
Mapa da área de atuação | |
Estado de São Paulo |
Criada na década de 1970 para combater ações da extrema-esquerda armada durante o Regime Militar, conta hoje com cerca de oitocentos integrantes, chamados de "boinas pretas", é considerada a tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo.
História
Tobias de Aguiar, patrono do batalhão, foi um importante político e militar brasileiro do século XIX, que participou de diversos conflitos e movimentos liberais durante o Império.[2]
O 1° Batalhão de Choque foi criado em 1891 e a ROTA em 1970, como sua modalidade de policiamento para cumprir a função de ronda bancária contra os assaltos a banco perpetrados pela guerrilha.[3][4]
Era constituído por equipes motorizadas de quatro homens com armamento pesado. Com a derrota da guerrilha, ainda no início dos anos 70, as tropas de choque foram mantidas no policiamento e na repressão ao crime comum.[5] Já existiam rondas semelhantes desde o fim dos anos 50, mas elas ficavam a cargo da Polícia Civil.
A ROTA se tornou célebre devido à sua grande violência e número de mortos. Isso levaria alguns autores a classificá-la como a “institucionalização” do esquadrão da morte.[6]
Um de seus primeiros policiais a tombar no combate à guerrilha urbana de movimentos de esquerda, foi o cabo PMESP Nelson Martinez Ponce, assassinado ao tentar salvar os passageiros de um ônibus em Vila Brasilândia, que estavam sendo retirados sob ameaça de armas dos guerrilheiros do Movimento de Libertação Popular, em 1 de novembro 1971.[7]
Ver também
Referências
- «1º Batalhão de Polícia de Choque Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar - ROTA». Polícia Militar de São Paulo. Arquivado do original em 8 de abril de 2014
- «Tobias de Aguiar :o pai da rota». Super. Consultado em 2 de fevereiro de 2024
- «Policia Militar: Mais de meio século de história da Rota». 20 de outubro de 2022. Consultado em 2 de fevereiro de 2024
- «Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar! Desde a sua Origem até os dias atuais». www.bmilitar.com. 18 de setembro de 2023. Consultado em 2 de fevereiro de 2024
- «Policia Militar: Mais de meio século de história da Rota». 20 de outubro de 2022. Consultado em 2 de fevereiro de 2024
- Nascimento, Gabriel dos Santos (2013). «Violência Fardada: A Polícia Militar do Estado de São Paulo na ditadura civil-militar (1964 - 1982)». Historia 2.0: Conocimiento Histórico en Clave Digital. 3 (5): 130–143. ISSN 2027-9035
- Folha de Sao Paulo, 3 de Novembro de 1971, 1.º Caderno, página 3
Bibliografia
Wikiwand in your browser!
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.