Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo no governo Tarcísio e Deputado federal do Brasil (2019-presente) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Guilherme Muraro Derrite (Sorocaba, 10 de outubro de 1984), mais conhecido como Capitão Derrite, é um policial militar e político brasileiro, filiado ao Partido Liberal (PL).[2] É deputado federal por São Paulo desde 2019 e atual Secretário de Segurança Pública de São Paulo no governo Tarcísio de Freitas.
Guilherme Muraro Derrite Capitão Derrite | |
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Retrato oficial como Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, em 2023 | |
Secretário de Segurança Pública de São Paulo | |
No cargo | |
Período | 1.º de janeiro de 2023 até a atualidade |
Governador | Tarcísio de Freitas |
Antecessor(a) | João Camilo Pires de Campos |
Deputado Federal por São Paulo | |
No cargo | |
Período | 1.º de fevereiro de 2019 até a atualidade (2 mandatos consecutivos) [nota 1] |
Dados pessoais | |
Nome completo | Guilherme Muraro Derrite |
Nascimento | 10 de outubro de 1984 (40 anos) Sorocaba, São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Academia de Polícia Militar do Barro Branco |
Prêmio(s) | Medalha do Pacificador[1] |
Partido | PP (2018-2022) PL (2022-presente) |
Profissão | político policial militar |
Website | www.derrite.com.br |
Serviço militar | |
Lealdade | Polícia Militar do Estado de São Paulo |
Graduação | ![]() |
Nas eleições de 2018, foi eleito deputado federal por São Paulo, sendo reeleito em 2022.[3][4] Ele é conhecido por sua passagem pela Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), da qual foi afastado por excesso de letalidade.[5][6]
É oficial da reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), comandou pelotão da ROTA, de 2013 a 2015 e contribuiu para a formação de mais de mil policiais militares no Curso de Formação de Soldados da PMESP. Prestou concurso interno e passou a servir no Corpo de Bombeiros, onde atuou como porta-voz durante o incêndio e desabamento do prédio no Largo do Paissandu, em 2018.
Em outubro de 2018, foi eleito deputado federal por São Paulo. Desde o início da Legislatura, compôs as comissões mais relevantes da casa, como a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e a Comissão de Constituição e Justiça.
Em seu primeiro mandato, aprovou projetos de lei como o PLP 150, que deu origem à Lei Complementar 191, para a retomada da contagem de tempo de serviço dos profissionais da segurança pública e saúde. Aprovou também o PL 6579/13, de sua relatoria, que acaba com as saídas temporárias de presos no Brasil, entre outros três projetos que foi coautor.
Desenvolveu o plano de governo durante a campanha do atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e atualmente é Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Ano | Eleição | Partido | Candidato a | Votos | % | Resultado | Ref |
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2018 | Eleições estaduais em São Paulo | PP | Deputado Federal | 119.034 | 0,59% | Eleito | [7] |
2022 | Eleições estaduais em São Paulo | PL | Deputado Federal | 239.772 | 1,01% | Eleito | [4] |
É o atual secretário da Pasta da Segurança Pública do Estado de São Paulo na gestão de Tarcísio de Freitas,[8] empossado em 1.º de janeiro de 2023.[9] Sua gestão foi duramente criticada pelo aumento exponencial de 98% nos índices de violência policial[10] a qual foi atrelada à percepção de impunidade aos agentes policiais que cometeram crimes ou agiram com abuso de poder, mesmo dentro da corporação.[11] A gestão também foi amplamente condenada em razão do caso do jovem Marcelo do Amaral, que teve imagens suas gravadas sendo jogado de uma ponte por um Policial Militar [12], bem como pelas ações extremamente letais empregadas na Baixada Santista no início de 2024[13].
Em 6 de dezembro de 2024, os deputados estaduais da oposição da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo protocolaram um pedido de impeachment contra Guilherme Derrite. O pedido foi feito após o aumento de casos de violência policial ocorridos no estado.[14]
Também em dezembro de 2024, os deputados estaduais Emídio de Souza e Ivan Valente entraram com ações na Justiça de São Paulo para pedir a suspensão da Ouvidoria Setorial criada pela Secretaria da Segurança Pública, sob a gestão de Guilherme Derrite. A ação pede a suspensão da Resolução 66/2024, que criou o novo aparelho, além da intimação para o Ministério Público de São Paulo acompanhar a questão. Para o deputado, a nova ouvidoria viola princípios constitucionais, e representa um “retrocesso administrativo”. Isso porque, uma vez vinculado diretamente à Secretaria de Segurança Pública, o novo aparelho não teria autonomia garantida, como acontece com a já existente Ouvidoria das Polícias. Além da falta de independência, o pedido aponta que a existência de duas ouvidorias irá gerar uma ambiguidade para o cidadão, desestimulando denúncias contra casos de má conduta policial. Segundo o texto, a criação da “ouvidoria paralela” mina o controle social sob a polícia e fragiliza a credibilidade das instituições públicas. A chamada “ouvidoria paralela” vem sendo questionada por entidades de direitos humanos que a veem como uma tentativa de esvaziamento da Ouvidoria das Polícias — órgão cuja função é receber denúncias, sugestões, reclamações, entre outros, envolvendo os agentes de segurança pública, com autonomia administrativa para apuração de violações.[15][16]
"A real? Porque eu matei muito ladrão", disse o capitão da reserva, ao ser questionado sobre o motivo que o levou a deixar a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), grande paixão de Derrite, conforme declarou durante praticamente toda a entrevista.
Se ele está atirando para me matar, eu vou atirar na cabeça, no peito. Não vou atirar no joelho. Ó as pergunta...
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