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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Roberval Conte Lopes Lima (São Paulo, 14 de maio de 1947), mais conhecido como Conte Lopes, é um policial aposentado, radialista, advogado, escritor e político brasileiro, filiado ao Partido Liberal (PL). É um membro da chamada bancada da bala.
Conte Lopes | |
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Deputado Estadual de São Paulo | |
No cargo | |
Período | 15 de março de 2019 até atualidade 15 de março de 1991 |
Vereador de São Paulo | |
Período | 1º de janeiro de 2013 até 14 de março de 2019 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Roberval Conte Lopes Lima |
Nascimento | 14 de maio de 1947 (77 anos) São Paulo, SP, Brasil |
Partido | PDS (1986-1993) PPR (1993-1995) PP (1995-2005) PTB (2005-2016) PP (2016-2022) PL (2022-presente) |
Religião | Protestante |
Profissão | Capitão PM da ROTA aposentado e reformado, radialista, advogado e escritor e político |
Website | www.contelopes.com |
Serviço militar | |
Lealdade | Polícia Militar do Estado de São Paulo |
Graduação | Capitão |
Roberval ingressou em 1967 na PMESP (então "Força Pública do Estado de São Paulo") na graduação de soldado, e pouco tempo depois tornou-se um Cabo por meio de um concurso próprio.
Em 1970, é aprovado e ingressa no curso de formação de oficiais da Polícia, graduando-se, ao fim deste, como 2º tenente nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA). Em 1977 é promovido por bravura ao posto de 1º tenente após participações em operações policiais, em especial a que teve como desfecho o enfrentamento e morte do traficante de drogas "Carioquinha" (perseguido pelo assassinato de um policial civil pouco antes, em 4 de maio daquele mesmo ano).
Em 1978, gradua-se em Direito pelas Faculdades Integradas de Guarulhos, é novamente promovido ao posto agora de Capitão em 1980 e após salvar uma refém de um sequestro no bairro Vila Mariana torna-se o único agraciado por uma dupla promoção por bravura dentre os quadros de oficiais da PM de todo o País, ostentando, em conjunto, a láurea de mérito pessoal em 1º grau[1].
Em 1987, ainda na ativa policial, salvou a menina Tabatha (que originou o filme "O Caso Tabatha: o Bebê Refém") em Mogi das Cruzes, em uma ação que resultou na morte dos sequestradores e em ampla cobertura da mídia[2].
Em 1985, é afastado do policiamento de rua e colocado em serviço no hospital militar da Polícia, e logo depois é eleito deputado estadual com 26.945 votos.
Já foi representante do governo em 2010 na condição de governador interino, quando o então governador Alberto Goldman (PSDB) e o então Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), Barros Munhoz (PSDB) estiveram em viagem para fora do estado.[3]
É o autor do livro Matar ou Morrer, escrito em resposta ao livro Rota 66, do jornalista Caco Barcellos, que por sua vez alega brutalidade e ilegalidade das ações em que o então tenente Conte esteve envolvido e, de acordo com Barcellos, com o apoio de alguns elementos da polícia civil e membros da Justiça Militar.[4]
Matar ou Morrer também originou posteriormente o filme Rota Comando, do diretor estreante Elias Junior .[5]
No livro vencedor do Prêmio Jabuti de 1993 na categoria não ficção, Rota 66, do jornalista Caco Barcellos, são atribuídos ao policial militar inúmeros caos de abusos de força e de violência policial contra civis. [6]
Ano | Cargo | Votos | Resultado | Ref. |
---|---|---|---|---|
1990 | Deputado Estadual de São Paulo | 43.726 | Eleito | [7] |
1994 | Deputado Estadual de São Paulo | 66.772 | Eleito | [8] |
1998 | Deputado Estadual de São Paulo | 148.388 | Eleito | [9] |
2002 | Deputado Estadual de São Paulo | 207.006 | Eleito | [10] |
2006 | Deputado Estadual de São Paulo | 87.191 | Eleito | [11] |
2012 | Vereador de São Paulo | 31.947 | Eleito | [12] |
2018 | Deputado Estadual de São Paulo | 116.806 | Eleito | [13] |
Ano | Título | Notas | Ref. |
---|---|---|---|
2020 | Pé de Pato: As (in)Justiças de um Cidadão Comum | Documentário | [14] |
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