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Quinto Élio Tuberão (em latim: Quintus Aelius Tubero; 74 a.C.–depois de 11 a.C.) foi um escritor, jurista e político romano da gente Élia eleito cônsul em 11 a.C. com Paulo Fábio Máximo.[1] Tuberão era filho de Lúcio Élio Tuberão, um amigo de Cícero.
Quinto Élio Tuberão | |
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Cônsul do Império Romano | |
Consulado | 11 a.C. |
Nascimento | 74 a.C. |
Tuberão lutou em 48 a.C. com os pompeianos em Farsalos[2] e, quatro anos depois, discursou contra Cícero conta seu cliente, um tal Ligario ("Pro Ligario"), e perdeu. A partir daí passou a estudar direito com Aulo Ofílio.[3]
Tuberão se casou com um filha de Sérvio Sulpício Rufo e o casal teve uma filha que tornar-se-ia mãe do jurista Caio Cássio Longino. É possível também que Tuberão seja o pai de Sexto Élio Cato, cônsul em 4 d.C.. Se for, ele foi o avô de Élia Pecina, esposa do futuro imperador romano Cláudio em 28.
É possível que Tuberão seja o autor de uma história de Roma em 14 volumes atribuída a um "Aelius Tubero", que também pode ser seu pai.[4] Esta obra se baseou no estilo de Valério Antias e Licínio Mácer e foi citada por Lívio e Dionísio de Halicarnasso.
Aulo Gélio atribui duas obras a Tuberão, "Ad C. Oppium"[5] e "De Officio Judicis".[6] Um terceiro livro não nomeado foi citado por Suetônio.[7]
Cônsul do Império Romano | ||
Precedido por: Marco Valério Messala Apiano com Públio Sulpício Quirino |
Quinto Élio Tuberão 11 a.C. |
Sucedido por: Africano Fábio Máximo com Julo Antônio |
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