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objeto que se move sob ação da gravidade Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Projétil (do francês projectile) ou projétil balístico[1] é qualquer sólido que se move no espaço, como uma flecha por exemplo. Normalmente usamos a palavra projétil para um objeto que é lançado por algo ou alguém, por exemplo, se você lançar uma pedra usando um estilingue, a pedra passa a ser um projétil.
O invólucro é o componente de união mecânica do cartucho, apesar de não ser essencial ao disparo, já que algumas armas de fogo mais antigas dispensavam seu uso, trata-se de um componente indispensável às armas modernas. O invólucro possibilita que todos os componentes necessários ao disparo fiquem unidos em uma peça, facilitando o manejo da arma e diminui o tempo de intervalo em cada disparo.
Atualmente, a maioria dos invólucro são construídos em metais não ferrosos, principalmente o latão (liga de cobre e zinco), mas também são encontrados invólucro construídos com diversos tipos de materiais como plásticos (munição de treinamento e de espingardas), papelão (espingardas) e outros.
A forma do invólucro é muito importante, pois as armas modernas são construídas de forma a aproveitar as suas características físicas.
Para fins didáticos, o invólucro será classificado nos seguintes tipos:
Cabe ressaltar que, na prática, não existe invólucro totalmente cilíndrico, sempre haverá uma pequena conicidade para facilitar o processo de extração.
Os invólucro tipo garrafa foram criados com o fim de conter grande quantidade de pólvora, sem ser excessivamente longo ou ter um diâmetro grande. Esta forma é comumente encontrada em cartuchos de fuzis, que geram grande quantidade de energia e, muitas vezes, têm projéteis de pequeno calibre.
A base do invólucro é importante para o processo de carregamento e extração, sua forma determina o ponto de apoio do cartucho na câmara ou tambor (headspace), além de possibilitar a ação do extrator sobre o invólucro.
Cabe lembrar que alguns tipos de invólucro, nos diversos itens da classificação, não foram citados por serem pouco comuns.
São projéteis que não possuem invólucro (estojo), sendo o corpo formado pelo propelente, espoleta e projétil juntos. As grandes vantagens são o peso e preço reduzidos e simplificação da arma, porém é mais difícil que a culatra seja selada, e é mais comum de se ocorrer cook–off, ou seja, quando o projétil é disparado acidentalmente devido ao fato de a câmara ter se aquecido demais, o que é relativamente comum neste tipo de cartucho devido ao propelente ter contato direto com as paredes da câmara.
Propelente ou carga de projeção é a fonte de energia química capaz de arremessar o projétil a frente, imprimindo-lhe grande velocidade. A energia é produzida pelos gases resultantes da queima do propelente, que possuem volume muito maior que o sólido original. O rápido aumento de volume de matéria no interior do estojo gera grande pressão para impulsionar o projétil.
A queima do propelente no interior do estojo, apesar de mais lenta que a velocidade dos explosivos, gera pressão suficiente para causar danos na arma, isso não ocorre porque o projétil se destaca e avança pelo cano, consumindo grande parte da energia produzida.
Atualmente, o propelente usado nos cartuchos de armas de defesa é a pólvora química ou pólvora sem fumaça. Desenvolvida no final do século XIX, substituiu, com grande eficiência, a pólvora negra, que, hoje, é usada apenas em velhas armas de caça e réplicas para tiro desportivo. A pólvora química produz pouca fumaça e muito menos resíduos que a pólvora negra, além de ser capaz de gerar muito mais pressão, com pequenas quantidades e reduzir a necessidade de manutenção do armamento.
O uso de ambos tipos de pólvora é muito difundido e a munição de um mesmo calibre pode ser fabricada com um ou outro tipo.
A espoleta é um recipiente que contém a mistura detonante e uma bigorna, sendo utilizada em cartuchos de fogo central.
A mistura detonante, é um composto que queima com facilidade, bastando, para tal, o atrito gerado pelo amassamento da espoleta contra a bigorna, provocado pelo percussor. A queima dessa mistura gera calor, que passa para o propelente através de pequenos furos no estojo, chamados eventos.
Outros tipos de espoletas foram fabricados no passado, mas, hoje, são raros de serem encontrados.
Um projétil balístico moderno pode ser dividido em três partes:
Quanto ao formato das pontas, os projéteis podem ter um dos seguintes:[2]
Os projéteis, podem ou não ter o seu núcleo revestido. Caso seja esse o caso, o núcleo, geralmente de chumbo puro, conferindo o peso necessário e um bom desempenho balístico, é recoberto por uma capa externa chamada "camisa" ou "jaqueta". A "camisa" é normalmente fabricada com ligas metálicas como: cobre e níquel; cobre, níquel e zinco; cobre e zinco; cobre, zinco e estanho ou aço, ou ainda: tombac, cobre, náilon, teflon. Essas "camisas" fazem com que o projétil deslize pelo cano da arma melhor que o chumbo; resultado: o projétil faz sua trajetória com mais velocidade, o que melhora a precisão e o alcance do disparo. Os projéteis encamisados podem ter sua capa externa aberta na base e fechada na ponta (projéteis sólidos) ou fechada na base e aberta na ponta (projéteis expansivos). Os projéteis sólidos têm destinação militar, para defesa pessoal ou para tiro esportivo. Destaca-se sua maior capacidade de penetração e alcance.
Quanto ao comportamento, os projéteis podem ser:
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