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No Rio de Janeiro, o Poder Executivo é representado pelo prefeito e gabinete de secretários, em conformidade ao modelo proposto pela Constituição Federal. A Lei Orgânica do Município e o atual Plano Diretor, porém, preceituam que a administração pública deve conferir à população ferramentas efetivas ao exercício da democracia participativa. Deste modo, a cidade é dividida em secretarias e subsecretarias municipais, empresas públicas, autarquias e fundações cada uma delas dirigida por um submandatário nomeado diretamente pelo prefeito.
Prefeitura do Rio de Janeiro | |
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Visão geral | |
Estabelecido | 1899 |
Política | Rio de Janeiro |
Líder | Prefeito do Rio de Janeiro (Eduardo Paes, desde 1 de janeiro de 2021) |
Apontado por | Eleição municipal ou por sucessão |
Órgão principal | Gabinete de Secretários |
Ministros | 26 secretarias |
Funcionários | 211 mil (ativos e inativos, 2023) |
Orçamento anual | R$45,7 bilhões (2024) |
Sede | Palácio da Cidade, Rio de Janeiro, Brasil |
Website | www.rio.rj.gov.br/ |
O Poder Legislativo é constituído à Câmara Municipal, composta por 51 vereadores[1] eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição, que disciplina um número mínimo de 42 e máximo de 55 para municípios com mais de cinco milhões de habitantes).[2] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Conquanto seja o poder de veto assegurado ao prefeito, o processo de votação das leis que se lhe opõem costuma gerar conflitos entre Executivo e Legislativo.
Conselhos municipais há, entretanto, que atuam em complementação ao processo legislativo e ao trabalho engendrado nas secretarias. Obrigatoriamente formados por representantes de vários setores da sociedade civil organizada, acenam em frentes distintas – embora sua representatividade efetiva seja por vezes questionada. Encontram-se atualmente em atividade: Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural (CMPC), de Turismo, de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMAM), de Saúde (CMS), dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), de Educação (CME), de Assistência Social (CMAS) e Antidrogas.
Por ser a capital do estado, a cidade também é sede do Palácio Laranjeiras (Poder Executivo) e da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), localizada no Palácio Tiradentes – edifício que já foi ocupado pelo Congresso Nacional, entre 1926 e 1960.
O município do Rio de Janeiro é dividido em 163 bairros, agrupados em 61 Gerências Executivas Locais (GEL). A cidade conta com 26 secretarias municipais e 8 subprefeituras: Subprefeitura da Barra da Tijuca, Subprefeitura da Grande Tijuca, Subprefeitura da Zona Norte, Subprefeitura da Zona Sul, Subprefeitura das Ilhas, Subprefeitura da Zona Oeste, Subprefeitura do Centro e Subprefeitura de Jacarepaguá.
Pertencem à prefeitura – ou, é esta sócia (majoritária ou não) em seus capitais sociais – diversas empresas responsáveis por serviços públicos ou aspectos econômicos do município:
Após a transferência da capital federal para Brasília em 1960, o Rio de Janeiro ficou compreendido no novo estado da Guanabara. Em 15 de março de 1975 ocorreu a fusão com o antigo estado do Rio de Janeiro e, em 23 de julho, foi promulgada a Constituição do Rio de Janeiro.
Em 1985, o município elegeu seu primeiro prefeito por vias diretas: Roberto Saturnino Braga, do PDT. Em 1988, foi a vez de Marcello Alencar (PDT), sucedido por Cesar Maia (PMDB), vencedor das eleições de 1992. Na disputa de 1996, venceu Luiz Paulo Conde (PFL). Cesar Maia foi eleito para um segundo governo, em 2000, pelo PTB e, em 2004, reeleito. Em 2008, Eduardo Paes assumiu a prefeitura e, em 2012, foi reeleito pelo PMDB.
A partir de 1 de janeiro de 2017, quem assumiu a prefeitura foi Marcelo Crivella (Republicanos) eleito no segundo turno das eleições com 59,36% dos votos.[16] Marcelo Crivella foi afastado do cargo, assumindo o então presidente da Câmara Legislativa do Rio, Jorge Miguel Felipe — já que o vice-prefeito eleito com Crivella, Fernando Mac Dowell, morreu, em 2018.[17]
Em 1 de janeiro de 2021, Eduardo Paes assumiu o cargo para seu terceiro mandato na Prefeitura.[18]
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