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vila e freguesia do município de Idanha-a-Nova, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Penha Garcia é uma povoação portuguesa sede da Freguesia de Penha Garcia do Município de Idanha-a-Nova[3], freguesia com 128,42 km² de área[4] e 551 habitantes (censo de 2021)[5], tendo, por isso, uma densidade populacional de 4,3 hab./km². A sua altitude média é de 480m.
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Freguesia | ||||
Vista de Penha Garcia (com a aldeia de Monsanto ao fundo) | ||||
Símbolos | ||||
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Localização | ||||
Localização de Penha Garcia em Portugal | ||||
Coordenadas | 40° 02′ 24″ N, 7° 01′ 09″ O | |||
Região | Centro | |||
Sub-região | Beira Baixa | |||
Município | Idanha-a-Nova | |||
Código | 050510 | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Características geográficas | ||||
Área total [1] | 128,42 km² | |||
População total (2021) [2] | 551 hab. | |||
Densidade | 4,3 hab./km² | |||
Código postal | 6060 Penha Garcia | |||
Outras informações | ||||
Orago | Nossa Senhora da Conceição |
A região é fértil em vestígios pré-históricos e romanos, estes últimos bem documentados nas ruínas da capela de S.Lourenço.
De um castro lusitano, em que a serra de Penha Garcia é abundante, deve ter resultado a actual povoação. A penha, a ela sobranceira, deve ter sido fortificada desde a mais remota antiguidade. O seu altaneiro castelo deve ter sido mandado levantar por D. Sancho I que teve a clara intuição política de fortificar a Beira para a defesa do centro do País, contra os inimigos seculares, o leonês que estava para lá do Erges e o mouro para lá do Tejo.
Penha Garcia recebeu Foral D.Afonso III, em 31 de Outubro de 1256. No documento se diz que se dá aos moradores de Penha Garcia o foro, usos e costumes de Penamacor. Realenga então, Penha Garcia assim continuou até ao tempo de D.Dinis, que em 1303 a doou aos Templários, na pessoa do seu mestre Vasco Fernandes. Dos Templários passou para Ordem de Cristo e, no século XVI, com a integração das ordens militares na coroa, volta novamente à posse régia. D.Manuel I concedera-lhe foral novo, em Santarém, a 1 de Junho de 1510.[6]
A sua comenda pertence, a partir do século XVII, à Casa do Conde de São Vicente da Beira. Foi couto do reino, ou de homiziados, que a rainha D. Maria I extinguiu (como todos os outros) por uma lei de 1790.
Em 6 de novembro de 1836, dava-se a extinção do concelho de Penha Garcia. A partir daí, passou a fazer parte do concelho de Monsanto até à sua extinção em 1855, data em que passou para o concelho (atual município) de Idanha-a-Nova.[7]
A população registada nos censos foi:[5]
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Distribuição da População por Grupos Etários[9] | |||||||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos | |||||
2001 | 64 | 75 | 376 | 413 | |||||
2011 | 39 | 45 | 270 | 394 | |||||
2021 | 25 | 29 | 191 | 306 |
Na gastronomia tradicional, destacam-se os seguintes pratos: ensopado de cabrito, sopa de grão com massa, gaspacho, migas, prova de chouriço à moda do raiano, ensopado de javali, queijo fresco e curado de cabra, de mistura e de ovelha.
Adufes, cobertas de trapos, rendas, trabalhos em madeira, cortiça e ferro, rodilhas e cântaros.
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