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Partido nacional do Uruguai/Partido Blanco Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Partido Nacional (PN), ou Partido Branco (em espanhol/castelhano: Partido Blanco), é um partido político uruguaio que se autodefine como liberal, nacionalista, pan-americanista e humanista. É ligado ao interior e a cadeia de produção primária e tende à centro-direita,[2][1][3] apesar de também possuir, em seus quadros partidários, formas de identificação que o aproximam da centro-esquerda.
Partido Nacional | |
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Presidente | Pablo Iturralde |
Fundador | Manuel Oribe |
Líder | Luis Lacalle Pou |
Fundação | 10 de agosto de 1836 (188 anos) |
Sede | Montevidéu, Uruguai |
Ideologia | |
Espectro político | Centro-direita |
Think tank | Instituto Manuel Oribe |
Ala de juventude | Juventude Partido Nacional |
Afiliação nacional | Coalizão Multicolorida |
Afiliação internacional | • Internacional Democrata Centrista • COPPPAL • ODCA (observador) |
Câmara dos Deputados do Uruguai | 31 / 99 |
Senado do Uruguai | 10 / 30 |
Intendentes | 15 / 19 |
Prefeitos | 87 / 125 |
Cores | Branco Azul |
Slogan | "Somos Ideia A União Nos Fortalecerá" |
Bandeira do partido | |
Página oficial | |
partidonacional.org.uy | |
Como o Partido Colorado, remonta à criação do Estado uruguaio. Reconhece como seu fundador o general Manuel Oribe, quem fora vice-chefe da Cruzada Libertadora dos Trinta e Três Orientais, na luta pela independência do Uruguai contra o Império do Brasil no século XIX. Tem suas origens nos enfrentamentos entre os líderes da independência de 1830. Em 1836, enfrentam-se os partidários do presidente Manuel Oribe e o grupo que apoiava Fructuoso Rivera (presidente de 1830 a 1834 e de 1838 a 1843).
Na batalha de Carpinteria surgiram as cores das divisas que posteriormente identificam cada grupo político: blancos (brancos), partidários de Manuel Oribe, e colorados (vermelhos), os de Rivera.[4] Isto conformou um bipartidismo que durou até princípios do século XXI, com a ascensão ao poder da Frente Ampla, com Tabaré Vásquez.
No geral, seus membros são denominados blancos ou blancos zurdos no caso daqueles com pensamentos mais próximos a visão moderna e conceito de esquerda. Além de integrarem a coligação de centro-direita à direita Coalizão Multicolorida (em espanhol: Coalición Multicolor)[5] e constituírem o setor democrata-cristão centrista Aliança Nacional (em espanhol: Alianza Nacional),[6][7][8] os blancos são divididos em duas correntes partidárias, sendo elas:
Em relação a temas sociais, não há um consenso interno quanto ao apoio ou oposição à descriminalização do aborto, da eutanásia[13][14] e redução da maioridade penal. Entretanto, os blancos, especialmente os da ala jovem Juventude Partido Nacional (em espanhol: Juventud Partido Nacional), vêm demonstrando uma posição unanimemente favorável aos direitos dos LGBT+.[15]
Ao longo da história, os membros do PN reagiram contra o projeto reformista favorável ao Estado de bem-estar social que personificou o batllismo ao longo de décadas. Com base na afirmação das vantagens da "economia natural", dos direitos da propriedade privada e dos benefícios derivados do câmbio livre, foram vinculados com o rural, o "crioulo", com a pecuária e com a terra.
Entre as principais lideranças da sigla, estão: o presidente Luis Lacalle Pou; a vice-presidente do Uruguai, primeira mulher presidente do PN (de 2018 a 2020) e feminista Beatriz Argimón; bem como o ex-presidente da República Luis Alberto Lacalle. Em vida, o membro da corrente "wilsonista" Jorge Larrañaga também foi relevante para o partido, chegando a atuar como ministro do Interior no governo de Lacalle Pou.[2]
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