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atriz portuguesa (1875-1967) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Palmira Bastos, nome artístico de Maria da Conceição Martins (Aldeia Gavinha, Alenquer, 30 de Maio de 1875 — Mercês, Lisboa, 10 de Maio de 1967), foi uma das mais conhecidas atrizes portuguesas.
Palmira Bastos ComC | |
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Palmira Bastos | |
Nome completo | Maria da Conceição Martins |
Outros nomes | Palmyra Bastos, Palmira Martins, Palmira Rey |
Nascimento | 30 de maio de 1875 Aldeia Gavinha, Alenquer |
Nacionalidade | portuguesa |
Morte | 10 de maio de 1967 (91 anos) Mercês, Lisboa |
Ocupação | atriz |
Atividade | 1890-1965 |
Cônjuge | António de Sousa Bastos (1894-1911) António de Almeida da Cruz (1917-?) |
Outros prémios | |
Prémio António Pinheiro de Encenação (1955, 1965) Prémio Lucinda Simões (1965) |
Maria da Conceição Martins[1] nasceu a 30 de maio de 1875, em Aldeia Gavinha, concelho de Alenquer (distrito de Lisboa), onde foi batizada a 14 de junho de 1875.[2][3][4] Foi a terceira filha de um casal de atores espanhóis de uma companhia ambulante que estavam temporariamente em Portugal sendo ele, Pedro Echevarría Martínez, de Valladolid e a mãe, Maria das Dores, de Santiago de Compostela. Após o pai ter abandonado a mãe, esta foi para Lisboa empregando-se de dia numa modista e de noite no Teatro Trindade como corista, onde utilizou o nome artístico Palmira Rey.[1]
A estreia de Palmira Bastos como atriz deu-se em 18 de julho de 1890, com apenas 15 anos, sendo o início de uma longa carreira de 75 anos de dedicação ao teatro.[1]
Palmira Bastos casou com o nome de Maria da Conceição Palmira Martins em 1 de julho de 1894, na igreja de São José, em Lisboa, com o dramaturgo e empresário teatral António de Sousa Bastos, trinta anos mais velho e já viúvo. António de Sousa Bastos viria a morrer em Lisboa, a 2 de julho de 1911.[5][1] Desta união nasceram duas filhas: Alda e Amélia.[6] Casou segunda vez em Lisboa, em 20 de julho de 1917, com o ator-tenor António Maria Monteiro de Sousa de Almeida Cruz.[6][2]
Representou no Teatro Nacional D. Maria II,[1] na Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro[1] e na Companhia Palmira Bastos-Alexandre d'Azevedo.[7]
No cinema Palmira Bastos participou no filme mudo O Destino, do realizador francês George Pallu em 1922.[4][8]
Em 1966 regista-se a última peça com que Palmira Bastos apareceu nos ecrãs de televisão. Foi As Árvores Morrem de Pé, de Alejandro Casona, tendo ficado célebre a frase "Morta por dentro, mas de pé, de pé, como as árvores" dita pela actriz de cerca de 90 anos no Teatro Avenida.[9]
Palmira Bastos morreu com o nome de Maria da Conceição Martins, a 10 de maio de 1967, no Hospital da Liga dos Amigos dos Hospitais, ao Príncipe Real (freguesia das Mercês), em Lisboa, com 91 anos, vítima de trombose cerebral e foi sepultada no Cemitério do Alto de São João.[4][10]
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