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PPI Motorsports foi uma equipe norte-americana de automobilismo que disputou provas da extinta CART (Champ Car) e da Nascar, fundada por Cal Wells em 1979. A sigla da escuderia vem de Precision Preparation, Inc, de propriedade do mesmo Wells.
PPI Motorsports | |
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Informações gerais | |
Nome completo | Arciero Racing (1982–1994) Arciero-Wells Racing (1995–1999) Arciero-Project Racing Group (2000) PPI Motorsports (2000–2006) |
Base | Charlotte, Carolina do Norte |
Pilotos | 32
|
Motor | Chevrolet, Ford XB, Cosworth, Buick, Toyota, Mercedes-Benz, Phoenix |
Chassis | Eagle, Penske, March, Lola, Reynard |
Pneu | Goodyear, Firestone |
CART | |
Estreia | GP de Riverside, 1982 |
Corridas concluídas | 300 (292 largadas) |
Campeã de pilotos | 0 (10º lugar em 2000, com Cristiano da Matta) |
Vitórias | 1 |
Pódios | 5 |
Pontos | 548 |
Pole Positions | 1 |
Última corrida | GP de Fontana, 2001 |
Inicialmente a PPI competiu em provas de off-road nos EUA, migrando para as corridas de monopostos alguns anos depois. A estreia na CART foi em 1982, tendo como piloto Pete Halsmer. Até 1994, usava o nome Arciero Racing, conquistando 2 pódios (um com Halsmer, outro com o italiano Fabrizio Barbazza, nas 500 Milhas de Indianápolis de 1987).
Em 1995, as relações da PPI com a Toyota garantiram que Cal Wells formasse sua equipe na CART em parceria com o vinicultor Frank Arciero, com o nome de Arciero-Wells Racing, tendo como piloto o japonês Hiro Matsushita e o patrocínio da Panasonic. Seu melhor resultado no ano foi um 10º lugar de Matsushita, nas 500 Milhas de Indianápolis.
No ano seguinte, a Arciero-Wells seguiu com Matsushita e o norte-americano Jeff Krosnoff, tendo novamente um décimo lugar como melhor posição de chegada, no GP de Surfers Paradise, na Austrália, marcando 3 pontos na classificação. A morte de Krosnoff no GP de Toronto, após um violento acidente com o sueco Stefan Johansson quando faltavam três voltas para o final da prova, abalou a equipe, que contratou o italiano Massimiliano Papis para o lugar do norte-americano.
Novamente com "King Hiro" e Papis para 1997, a Arciero-Wells conquistou 12 pontos (8 para o italiano, 4 para o japonês), com um 8º lugar de Papis como melhor desempenho no campeonato. Em 1998, o italiano obtém 25 pontos (melhor resultado: 5º lugar em Laguna Seca), enquanto Matsushita não pontua e se despede da CART após a Rio 400. Para o lugar do japonês, a equipe contrata Robby Gordon, que competia na Nascar, e ele marca 13 pontos, ficando na vigésima-terceira posição na classificação geral,
Para 1999, a equipe muda a dupla de pilotos: Gordon é substituído pelo veterano Scott Pruett (ex-Patrick Racing) e Papis, de mudança para a Rahal, sucedido pelo brasileiro Cristiano da Matta, vindo da Indy Lights. A dupla, com um desempenho razoável, garante à equipe sua maior pontuação na CART, com 60 pontos. Cristiano da Matta marcaria 32 pontos (conquistando ainda o prêmio de rookie do ano), contra 28 de Pruett, que deixaria a categoria para disputar a Nascar em 2000.
Em 2000, o brasileiro passaria a ser o principal piloto do time, agora rebatizado com o nome original depois da saída de Frank Arciero da associação com Cal Wells. No lugar de Pruett, o espanhol Oriol Servià foi contratado. A temporada foi marcante para a PPI, que conquistaria seus melhores resultados na CART (três quartos lugares, dois terceiros e a primeira vitória, com Cristiano da Matta, no GP de Chicago). No mesmo campeonato, a Arciero juntou-se á Project Indy,[1] que não disputava provas da CART desde 1998, para abrigar o também brasileiro Luiz Garcia Jr. no carro #25, que era patrocinado pela Hollywood, pela Embratel e pelos sucos Tang. Pilotando um Reynard-Mercedes, o piloto brasiliense emplacou 6 pontos na classificação geral. No final da temporada, Cal Wells retira sua equipe e migra para a Nascar, enquanto a Arciero, em sua última empreitada na categoria, junta-se novamente com uma equipe, formando a Arciero-Blair Racing, que teve o também brasileiro Max Wilson em 15 corridas, e o norte-americano Alex Barron em duas provas.
Entre 2000 e 2006, a PPI disputou provas da Nascar, tendo como pilotos Scott Pruett (2000), Andy Houston (2000-01), Ricky Craven (2001-04), Bobby Hamilton, Jr. (2004-05), Ron Fellows (2005-06), que disputou apenas corridas nos circuitos mistos, e Travis Kvapil, em 2006, último ano do time na categoria. Sem patrocínio para 2007, a PPI fechou suas portas.
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