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Orlando Fantazzini Neto (Guarulhos, 14 de setembro de 1958) é um advogado e político brasileiro filiado ao Cidadania. Foi deputado federal por São Paulo entre 2000 e 2007.
Orlando Fantazzini | |
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Deputado Federal por São Paulo | |
Período | 28 de dezembro de 2000 a 31 de janeiro de 2007 |
Vereador de Guarulhos | |
Período | 1 de janeiro de 1989 a 27 de dezembro de 2000 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Orlando Fantazzini Neto |
Nascimento | 14 de setembro de 1958 (66 anos) Guarulhos, São Paulo, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Geralda Del Busso Fantazzini Pai: Marcílio Fantazzini |
Alma mater | Faculdades Integradas de Guarulhos Pontifícia Universidade Católica de Goiás |
Partido | PT (1987-2005) PSOL (2005-2007) Cidadania (2007-presente) |
Profissão | Advogado |
Orlando Fantazzini Neto nasceu em Guarulhos, em São Paulo, em 14 de setembro de 1958. É filho de Marcílio Fantazzini e de Geralda Del Busso Fantazzini.[1]
Foi escrevente no Tribunal de Justiça de São Paulo em Guarulhos entre 1975 e 1987. Cursou jornalismo na Faculdade Brás Cubas, em Mogi das Cruzes, mas não concluiu o curso. Em 1986, formou-se em direito nas Faculdades Integradas de Guarulhos. Entre 1987 e 1988, especializou-se em direito agrário, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás.[1]
Ainda na década de 1980, iniciou o seu ativismo político nas Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica, em Guarulhos. Ao lado do jurista Hélio Bicudo, do padre católico Geraldo Mauzerol e do então secretário-geral da CNBB, dom Luciano Mendes de Almeida, ajudou a fundar o Centro de Defesa dos Direitos Humanos, em Guarulhos. Em 1987, se filiou ao Partido dos Trabalhadores.[1]
Orlando Fantazzini foi eleito vereador em Guarulhos nas eleições de 1988, sendo reeleito duas vezes, em 1992 e em 1996.[1] Nas eleições de 1998, candidatou-se a deputado federal e obteve uma suplência. Assumiu o mandato na Câmara dos Deputados em 28 de dezembro de 2000.[2][3] Em 2002, foi reeleito deputado federal para mais um mandato consecutivo.
Em 2002, Orlando foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Na comissão, o parlamentar criou, com o apoio de entidades da sociedade civil, a campanha Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania, criticando a qualidade da programação da televisão no Brasil. A campanha convidava telespectadores a denunciar programas de televisão que supostamente violariam os direitos humanos[1] e divulgava uma classificação (intitulada Ranking da Baixaria na TV) com os programas de TV mais denunciados e as empresas que patrocinavam os programas.[4] A campanha obteve certo apoio político,[5] mas ao mesmo tempo, foi acusada de defender a censura.[4]
Em 2003, contrariando a direção nacional do PT, Orlando participou em Brasília de uma manifestação de servidores públicos contra a Reforma da Previdência Social proposta pelo governo do então presidente Lula que, entre outras medidas, instituía a cobrança de contribuição de servidores inativos.[6] Além disso, absteve-se de votar na Câmara o texto principal da reforma. Devido a isso, o parlamentar foi suspenso por 60 dias pela executiva nacional do partido, o que o impediu de participar de reuniões da bancada do partido e das comissões especiais, exceto a participação nas comissões permanentes e nas votações do plenário.[7]
Em 2005, em meio à crise no partido desencadeada pelo Escândalo do Mensalão, Orlando Fantazzini sai do PT, ao qual era filiado desde 1987, e se filia ao PSOL.[8][9] Em outubro do ano seguinte, disputou a reeleição e obteve uma suplência. Deixou a Câmara dos Deputados em janeiro de 2007 e em outubro do mesmo ano, troca novamente de partido, se filiando ao PPS (atual Cidadania). Em 2008, disputou a prefeitura de Guarulhos nas eleições de 2008, mas não foi eleito.
Nos anos de 2007 e 2008, também foi consultor no Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). Foi convidado pelo então prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, para assumir a Secretaria Municipal de Habitação em 2009. Em 2012, com a reeleição de Sebastião Almeida, o prefeito reeleito manteve Orlando Fantazzini na Secretaria de Habitação.[1]
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