Oktoberfest de Santa Cruz do Sul

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Oktoberfest de Santa Cruz do Sul

A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul é a edição da Oktoberfest realizada em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. A festividade celebra as tradições germânicas todo mês de outubro, desde 1984, não havendo edição apenas em 1993, por dificuldades financeiras, e em 2020, em virtude da pandemia de COVID-19. A maior festa do tipo no estado, foi declarada patrimônio cultural do mesmo em 2006, sendo a segunda maior do país, atrás da Oktoberfest de Blumenau. Desde 2022, tem duração de três semanas de forma intervalada, de quinta-feira a domingo, inclusive. A 38ª edição ocorreu em 2023, com público de 400 000 visitantes, que consumiu 184 000 litros de chope.

Factos rápidos
Oktoberfest de Santa Cruz do Sul
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Parque da Oktoberfest, tradicional desfile de rua, mascotes "Fritz e Frida", e "soberanas" da festa
Local Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul
País Brasil
Primeira edição 1984; há 41 anos
Realização Prefeitura de Santa Cruz do Sul
Classificação 18 anos[a][1]
Ingresso Pago[b][1]
Página oficial oktoberfestsantacruz.com.br
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O festival sucede a antiga Festa Nacional do Fumo (FENAF), que já possuía o germanismo como tema, sendo realizada de 1966 a 1978, quando aconteceu sua terceira e última edição. No local da festa, o "Parque da Oktoberfest", acontece paralelamente uma feira de exposições na qual comerciantes, agricultores e indústrias da região e do estado expõem e divulgam seus produtos e serviços. A feira já teve vários nomes, dentre eles FEICAP, Feirasul e Oktoberfeira. No local são realizados ainda shows nacionais de música, e a escolha das rainhas e princesas da festa. As soberanas atuam como representantes do evento e participam da sua promoção, sua escolha sendo realizada em desfile com indumentária germânica, tradição que remonta à primeira FENAF. Desde 2005 a festa tem uma temática anual, iniciativa tomada em parte para desvincular o consumo de bebidas alcoólicas do foco do evento.

História

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Perspectiva
Desfile da edição de 2024, com a Catedral São João Batista ao fundo
Apresentação de dança germânica, na edição de 2022.

A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul remonta ao ano de 1966, quando de 15 de outubro a 6 de novembro foi realizada a primeira edição da FENAF,[2]:9 com o objetivo de celebrar a indústria fumageira, que representa uma parte importante da economia de toda a região, que concentra os maiores produtores de tabaco do Brasil.[3] Além da temática relacionada ao tabaco, o germanismo já era tema da FENAF desde sua primeira edição, evidenciado, por exemplo, pelo desfile em trages germânicos das candidatas à soberanas da festa.[4]:47 O sucesso da 1.ª FENAF incentivou a organização de mais duas edições: em 1972, de 26 de outubro a 12 de novembro e em 1978, de 28 de setembro a 15 de outubro.[5][6]

Na década de 1980, com o histórico de realização da FENAF, o município, com a idealização do então secretário de Turismo, Ademir Müller, decidiu virar o foco da celebração para as tradições germânicas[7] e se inspirou na Oktoberfest original, em Munique, Alemanha, para criar uma edição santa-cruzense do evento. Desse modo, em 1984, aconteceu a 1.ª Oktoberfest em Santa Cruz do Sul, destacando as danças, o chope, a gastronomia, a música e os demais elementos trazidos pelos imigrantes.[6] Em alemão, "oktober" significa outubro, e "fest", festa ou festival.[8]

No caso de 1993, primeiro ano em que a festa deixou de ser realizada desde o seu começo, o então prefeito Edmar Hermany foi responsável pela decisão de não haver Oktoberfest. A Prefeitura Municipal estava com pouco dinheiro em caixa e a inflação também estava em alta, sendo que o controle da festa já havia sido terceirizado no ano anterior.[9] Superadas as dificuldades de 93, no ano seguinte a festa voltou a acontecer, tendo crescido e servido para juntar etnias, divulgar e manter viva o passado de colonização alemã da cidade e da região. Ela acontece, todo ano, com o apoio da entidades públicas e privadas do município, como a Associação de Bares, Hotéis, Restaurantes e Similares (ABHRS), a Associação de Entidades Empresariais (ASSEMP) e a Associação Cultural e Empresarial (ACESC). Além do patrocínio de cervejarias, desde 2016 a festa oferece cerveja artesanal de uma associação empresarial local e realiza a venda de cucas de comerciantes da região.[10][11] Na edição de 2019, que ocorreu de 9 a 20 de outubro, o evento não utilizou recursos públicos, sendo financiado pela ASSEMP e patrocinado por empresas da região.[12]

Paralelamente à festa acontece uma feira de exposições na qual comerciantes, agricultores e indústrias da região e do estado expõem e divulgam seus produtos e serviços. A feira já teve vários nomes, como Feira Industrial, Comercial e Agropecuária, em 1994, Feirasul, a partir de 2001,[13] e novamente a partir de 2009, e Oktoberfeira, de 2005 a 2008.[14]

Em 2020 novamente não foi realizada edição, devido à pandemia de COVID-19, o último ano sem edição tendo sido 1993.[15] Em 2021 houve edição, mas sem shows e outras atrações, e com exigência de vacinação do público visitante.[16] O público foi consideravelmente menor que em edições anteriores,[17] mas organizadores e expositores consideraram a festa um sucesso,[18] e o evento gerou lucro de R$268 mil, com receitas superando R$3,6 milhões e despesas de R$3,4 milhões.[19]

Em 2022 foram retomadas as atrações tradicionais, com shows e parque de diversões, e duração de três semanas com intervalos durante alguns dias, ao invés dos tradicionais 10 dias corridos, além de ingresso com preço de acordo com o horário de entrada no parque, contando com horários gratuitos. Outra novidade foram os copos reutilizáveis, adquiridos na entrada e reembolsados mediante retorno na saída, ao invés dos copos de plástico descartáveis, e não foi mais exigido comprovante vacinal. O público total atingiu a mesma marca da edição de 2019, com 400 mil visitantes. O evento foi considerado um sucesso financeiro e de público, segundo a organização, que também considerou atingido os objetivos de sustentabilidade e integração da comunidade. Foram consumidos mais de 150 mil litros de chope, além de 57 mil litros de água e refrigerante e 120 toneladas de comida. A Feira da Agricultura Familiar também atingiu seu objetivo de movimentar mais de meio milhão de reais em produtos, enquanto que 90% dos expositores da Feirasul avaliaram positivamente o evento, e 80% consideram retornar na próxima edição.[20] A receita diretamente ligada ao evento foi de R$ 10 553 012,63, e o lucro de R$ 1,8 milhão.[21] O formato de três semanas com festividades de quinta a domingo iniciado em 2022[20] foi mantido nas edições de 2023[22] e 2024.[23]

A Oktoberfest de Santa Cruz do Sul é a maior festa desse tipo do estado e segunda maior do país, atrás apenas da edição de Blumenau.[24] Em 4 de dezembro de 2006 foi oficializada como Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul através da Lei 12.652.[25]

Local da festa

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Entrada do parque, em 2007
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Mapa de Santa Cruz do Sul de 7 de setembro de 1922. Em destaque a área conhecida à época como Logradouro Público, onde hoje se localiza o Parque da Oktoberfest.

A festa acontece, desde a 1.ª FENAF, no Parque da Oktoberfest, que já foi chamado de Parque da FENAF e Parque do Centenário. Originalmente, o parque, localizado na Rua Galvão Costa, 755, era terra provincial que passou a pertencer à província do Rio Grande do Sul com a Lei de Terras em 1850. Em 5 de julho de 1904, as terras foram doadas ao município de Santa Cruz do Sul[26] para a construção da Estação de Ferro, fato que nunca aconteceu.[2]:13 Essas terras ficaram conhecidas como "Logradouro Público". Nesse local, a sociedade de cavalaria dos antigos imigrantes, os Ulanos, faziam sua festividade, além dos ciganos que visitavam a cidade e se instalavam no logradouro. Circos e outras atrações também se instalavam no local, além do 24.º Batalhão de Infantaria, que construiu em dezembro de 1917 um quartel em galpão de madeira, que logo foi transferido para outra localidade. A área também era alugada para moradores que possuíam chácaras em regiões próximas. Lá, seus animais eram colocados para pastarem durante o dia.[2]:19 Em 1935, o Coronel Oscar Jost, prefeito de Santa Cruz do Sul, inaugurou uma usina elétrica no local e foram construídas três piscinas para que os geradores fossem resfriados. Inicialmente, a primeira piscina era usada também para banho e aulas de natação, mas a partir da construção da segunda e terceira, a sua utilização para banho não foi mais autorizada.[2]:20

O primeiro projeto de urbanização do local surgiu no início da década de 1940, quando o agrimensor Alfons Niedermayer elaborou o projeto do Parque do Centenário, que seria um complexo de lazer que abrigaria um estádio de esportes múltiplos, como preparação à festa do centenário da colonização do município (em 1849 chegaram os primeiros imigrantes alemães).[27] Além do selo do centenário, foi projetado um monumento que seria construído posteriormente, mas que nunca saiu do papel. No entanto, a celebração do centenário ocorreu nos dias 17, 18 e 19 de dezembro de 1949.[2]:21 As verbas que estavam previstas ao Parque do Centenário seriam resultado da venda de terrenos que sobraram após a urbanização do Logradouro Público, mas a Câmara de Vereadores não aprovou a venda,[28] e as obras do Parque do Centenário ficaram estagnadas.

Somente anos depois, em 1954, com o início do planejamento para a realização da Festa Nacional do Fumo, que seria formada uma comissão responsável pela organização do Parque da FENAF. Mesmo assim, a organização se estendeu por anos, e a realização da festa estava dependendo da conclusão das obras do Pavilhão Central, projetado para abrigar a área principal da festa; do calçamento da cidade e da construção do Cine-Hotel. Em 1965, a Prefeitura não liberou uma verba prevista de 30 milhões de cruzeiros à comissão da festa, e as obras tiveram de ser interrompidas, somente sendo retomadas após empréstimo da Associação dos Fumicultores do Brasil (AFUBRA).[2]:26 Durante anos, os organizadores da festa viajaram ao encontro do governo federal para pleitear verbas para a realização da FENAF.

Finalmente, em janeiro de 1964 foram concluídas as obras do Pavilhão Central e do Pórtico de Entrada. Ambas as estruturas são utilizadas até hoje pela Oktoberfest, com algumas adaptações. O pórtico de entrada, por exemplo, recebeu um telhado ao estilo germânico e adornos em enxaimel.[2]:31 Para a realização da 2.ª FENAF, foi também construído um restaurante típico alemão, chamado de "Bierhaus", inaugurado em 14 de outubro de 1972,[2]:81 que persiste até hoje. O Pavilhão Central serviu até mesmo como gabinete do prefeito durante a gestão de Sérgio Moraes, prefeito de Santa Cruz do Sul de 1 de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2004. Além dessas duas estruturas, a FENAF também recebeu o um galpão que ficou conhecido como "Galpão Preto", para abrigar a exposição de animais e também uma churrascaria cabana.[2]:33 Posteriormente, essas duas estruturas foram derrubadas, mas outros pavilhões foram construídos no local, e são utilizados até hoje para a exposição durante a Oktoberfest. Estruturas conhecidas como "pirâmides cobertas" também vêm sendo instaladas, e são desmontadas após o término da festa.

A festa é tradicionalmente aberta com um desfile pelo centro da cidade, iniciando na rua Marechal Floriano Peixoto, a principal da cidade.[29] Os participantes desfilam em trajes germânicos e são acompanhados por bandas de música folclórica europeia. Atrações do desfile incluem danças - como a polca - carros alegóricos, encenações e brincadeiras.[30][31] Copos de chope são comumente oferecidos aos espectadores.[32][33]

Soberanas

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Perspectiva
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Soberanas de 2007: Naiara Pommerehn, a rainha (topo) e as princesas Nicole Weber (abaixo, à esquerda) e Tamara Thom (abaixo, à direita).
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Soberanas de diferentes edições da festa e suas famílias no desfile de 2023. Em destaque as dos anos de 1985, 2002, 2012, 2016 e 2017.

A escolha das rainhas e princesas da festa remontam à primeira Festa Nacional do Fumo, de 1966,[4]:47 estando presente também desde a primeira edição da Oktoberfest, em 1984.[4]:55

As candidatas são escolhidas pela organização da festa em desfile com indumentária germânica, sendo avaliadas pela beleza, conhecimento relacionado à festa, etiqueta, simpatia, e outros aspectos comportamentais. Contemporaneamente as candidatas recebem treinamento prévio relacionado à etiqueta, comportamento perante imprensa e autoridades políticas, bem como aulas de história e turismo. Pré-requisitos incluem residir na cidade há pelo menos um ano, ser maior de idade, e estado civil solteiro. Apesar de não haver pré-requisito quanto à descendência, historicamente as soberanas são de famílias de imigrantes. Na edição de 2008, todas as dezessete candidatas eram brancas, de cabelos loiros e com sobrenomes alemães.[4]:80-84

Contemporaneamente as candidatas representam escolas, empresas, ou outras instituições do município. A escolha conta com representantes de tais entidades, organização da festa, poder público, além de torcida das candidatas ou das instituições que representam - na edição de 2008, um público de mil pessoas compareceu ao evento. A escolha é realizada por sete jurados. As escolhidas tornam-se representantes do evento e do município, sendo responsáveis pela divulgação da Oktoberfest na cidade e em eventos em outros municípios e estados, com participação em diferentes aspectos da durante toda a sua duração.[4]:80-84

Mais informação Ano, Rainha ...
Lista de sobernas da Festa Nacional do Fumo
AnoRainhaPrincesasFonte
1966Esther MatteMarion Binz, Traudi Brenner, Carmencita Marinho e Marilu Geske[2]:49
1972Iria Valéria DreyerAdelina Teresinha Goettems, Vera Closs, Dulce Jungblut e Clea Regina da Silva[2]:75
1978Heloísa Kist ("Rainha do Centenário")Sônia Assmann ("Miss Turismo"), Rosa Coutinho (princesa) e Suzana Wink ("Garota Simpatia")[2]:95
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Mais informação Ano, Rainha ...
Lista de sobernas da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul
AnoRainhaPrincesasFonte
1984Cristiane BublitzSimone Scholz e Janine Luciana Antonio[34][6]
1985Márcia WinkMaristela de Oliveira e Luciane Rabuske[35]
1986Jeane Mirna BenderPatricia Knak, Riane Kraether, Sandra Scholz e Liane Müller[36]
1987Marcia NylandFabiane Krainovic, Adriana Agnes, Marquerli Paulus e Jaqueline Iser[35]
1988Elaine MüllerSimone Sulzbacher, Cláudia Weigel, Solange Oliveira e Arlete Thomas[35]
1989Andréa Staub WilgesRosvita Bublitz, Débora Mello, Mariane Eich e Sabrina Maria Kolling[36]
1990Sinara Cristina EnsslinLuciane Fava Dal’Osto e Márcia Helena Sehn[37]
1991Fabiana RathkeAna Claudia Brandt e Andrea Schaeffer[37]
1992Felícia FroelichAndréa Mundstock e Raquel Kauffmann[36]
Não houve edição em 1993 por dificuldades financeiras
1994Carolina MüllerAndréa Haeser e Luciane Hentschke[38]
1995Letícia Sulzbacher Fanfa NunesViviane Gewehr e Aline Rocha[39]
1996Adriana Zanetti RohrLuana de Barros Silveira e Louizi Silva Leão[39]
1997Lize Isabel DüpontCatiúscia Kaufmann e Talita Sulzbacher[40]
1998Cristina Schuh KotheAna Paula Medina Konzen, Daiana Regina Konzen e Janine Baumgarten[40]
1999Fabiane SchünkeCátia Luíza dos Santos e Tayná Boettcher[40]
2000Larissa MoritzenRose Beatriz Kuntz e Carolina Martin[40]
2001Raquel CasparyCristiane Waechter e Jaqueline Raffler[41]
2002Michele MattheisElisa Trinks e Samanta Alves[42]
2003Maíra AssmannAna Paula Iser e Silvana Daniela Sehnem[42]
2004Rosana HoffmannJanine Pfaffenzeller e Diane Karina Assmann[43]
2005Vanessa MüllerSílvia Rejane da Costa e Gabriela Sauer[44]
2006Flávia FröhlichVanessa Zanette e Jane Sabin[45]
2007Naiara PommerehnNicole Weber e Tamara Thom[46]
2008Janine Alves de PaivaDeise Beatriz Neumann e Laura Helfer Hoeltgebaum[47]
2009Micheli WrasseLetícia Herberts e Mariana Moser Landesvatter[48]
2010Maíra FarinonCândida Elisa Severo e Sâmia Caroline Souza Kist[49]
2011Emily DockhornPaula Fengler e Bruna Jeanine Molz[50]
2012Thainã d’Ávila dos SantosJoana Aline Frantz e Rosimere Beatriz Voos[51]
2013Gabriela RossaCarolina Appel e Maria Helena Lersch[52]
2014Therry Hansen JardimAndressa Lupatini e Caroline Becker[53]
2015Djulia Marcy SimonJéssica Luiza Kessler e Fernanda Pedroso Hagemann[54]
2016Cíntia Aline RegertAíscha Garcia Schlittler e Ana Carolina Lau[55]
2017Milena RachorThartieri Assmann e Mylena Gehrke[56]
2018Ana Julia MetzAlline Bellina e Bruna Cruz.[57]
2019Ana Paula BohnenJayne Inês Heck e Graziela Schoeninger.[58]
Não houve edição em 2020 devido à pandemia de COVID-19
2021Luana Terezinha RechAmanda Angélica Beckenkamp e Renata Maria Müller.[59]
2022Daniele Andressa MüllerThaissy Balczarek e Estéfani Aline Wegmann.[60]
2023Camila Eduarda SchaeferMarilia Fischer e Daniela Schoeninger.[61]:12
2024Tatiane Caroline Voese D’AvilaKaroline Ribeiro Klaus e Nathalia Konzen da Silva.[62]
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Shows principais

Mais informação Ano, Shows ...
Lista de shows da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul
AnoShowsFonte
1986Camisa de Vênus e Elaine Geissler[63]
1988Bebeto Alves, Canto Livre, Fafá de Belém, Gaúcho da Fronteira, Leonardo, Rosana e Via Negromonte[64]
1989A Patotinha, Agepê, Belchior, Biquini Cavadão, Capital Inicial, Chrystian & Ralf, Gaúcho da Fronteira, Íris Ativa, Matogrosso e Mathias, MPB-4, Oswaldo Montenegro, Raíces de América, Roupa Nova, Sandra de Sá e Viúva Negra[65]
1991Alan e Aladim, Amado Batista, Barão Vermelho, Os Cascavelletes, Cid Guerreiro, Elba Ramalho, Gaúcho da Fronteira e Mano Lima, João Mineiro e Marciano, Kid Abelha, Leandro e Leonardo, Luiz Bastos, Lulu Santos, Neto Fagundes, Odair José, Os Abelhudos, Os Trapalhões, Osvaldir e Carlos Magrão, Paulo Nascimento, Roby e Roberto, cover do U2 e Guns N' Roses[66]
1992Banda Bandida, Banda Última Gota, Daniel Torres, Mano e Matheus, Neto Fagundes, Raul Ellwanger e Banda Prazer e Renato Borghetti[67]
Não houve edição em 1993 por dificuldades financeiras
1995Afoxé, Angélica, Cidade Negra, Daniela Mercury e Elba Ramalho[68]
1996Skank[69]
1999Cheiro de Amor e Jota Quest[70]
2001Daniel e Falamansa[13]
2002Cidadão Quem, Comunidade Nin-Jitsu, Chimarruts, Eric & Henrique, Osvaldir e Carlos Magrão e The Hard Working Band[71]
2003Bandaliera, Enzo e Rodrigo, Nenhum de Nós, Papas da Língua, Renato Borghetti e Cadica e Rui Biriva[72]
2004Armandinho e Banda, Maskavo e Reação em Cadeia[73]
2005Detonautas e Bruno & Marrone[74]
2006CPM 22,[75] Jota Quest[76] e Zezé di Camargo & Luciano[77]
2007Babado Novo e César Menotti e Fabiano[78]
2008Armandinho, Edson & Hudson, Fandangaço, High Escola Musical[c], Os Peraltas, Roupa Nova, Tradição e Zé Ramalho[80][81]
2009Eric & Matheus, Fábio Júnior, Inimigos da HP e Nenhum de Nós[82]
2010Luan Santana, João Bosco & Vinícius e Jeito Moleque[83]
2011Ivete Sangalo, Restart, Michel Teló, Exaltasamba e Charlie Brown Jr.[84]
2012Carlos & Jader, Fernando & Sorocaba, Guri de Uruguaiana, Jota Quest e Skank, Roupa Nova e Thiaguinho[85]
2013Latino, Luan Santana, Naldo e O Rappa (atrações principais);[86] Tico Santa Cruz (Detonautas)[87]
2014Nando Reis, Cristiano Araújo, Lucas Lucco e Thiaguinho (atrações principais); Luiz Marenco, Maria do Relento, Nenhum de Nós, Papas da Língua, Rosa Tattooada (Brahma Haus)[88]
2015DJs Alok e Chapeleiro, Eduardo Costa e Leonardo, Henrique & Juliano e Lulu Santos[89][90]
2016DJ Alok, Racionais MC's, MC Livinho (em substituição a MC Biel), Valesca e Mr. Catra, Wesley Safadão, Turma do Pagode, Marcos & Belutti[91][92][93]
2017Baile do Dennis, Balada Loka (Anitta e Simone & Simaria), DJ Alok, Eduardo Costa e Leonardo e Jorge e Mateus[94]
2018Gusttavo Lima, Raça Negra, Michel Teló, Zé Neto e Cristiano, Bruno e Marrone, Henrique e Juliano, Dennis DJ, Maiara e Maraisa, Atitude 67, Victor e Leo.[95]
2019Zé Neto & Cristiano, Vintage Culture, Vitor Kley, Jerry Smith, Fernando & Sorocaba, Felipe Araújo, Hungria, Marília Mendonça, Dilsinho[96]
Não houve edição em 2020 devido à pandemia de COVID-19
2021Não houve shows[16]
2022Alok, Henrique & Juliano, Israel & Rodolffo, Jorge & Mateus, Thiaguinho[97]
2023Ana Castela, Hugo e Guilherme, Henrique e Juliano, Alexandre Pires, Maiara e Maraísa.[61]:4
2024Lauana Prado, Alok, Bruno e Marrone, Luan Santana, Só Pra Contrariar.[98]
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Temas

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Perspectiva
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Desfile em trajes típicos no "Bierwagen" (carro da cerveja), na edição de 2007.
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O "Bierwagen" em 2013

Cada festa passou a receber um tema, começando na edição de 2005. Com o estabelecimento de um tema central, o material publicitário e muitas atrações são voltadas ao tema escolhido. Mesmo assim, as outras partes da festa continuam ativas e com suas atrações. Isso aconteceu em parte devido ao esforço de desconcentrar o evento em torno do consumo de bebidas alcoólicas, caracterizando-o como um evento cultural, centrado na valorização das tradições germânicas, e aberto para todas idades.[99]

Mais informação Ano, Tema ...
Lista de temas da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul
AnoTemaFonte
2005Gastronomia[100]
2006Música[101]
2007Dança[77]
2008Tradições germânicas[102]
2009Nossa História − O Brilho Desta Festa até os Momentos Atuais: 25 Anos de Oktoberfest[103]
2010A força da mulher na imigração alemã[39]
2011Contando histórias: era uma vez...[50]
2012Trabalho, cooperação e fé[104]
2013Festejando nossas tradições[105]
2014Celebrando uma Herança Cultural[106]
2015Música, Dança e Integração[90]
2016Saberes e sabores da Tradição Alemã[107]
2017Arte, Tradição e Fé[108]
2018Santa Cruz: nossa terra, nossa gente![12]
2019História, Cultura e Tradição[109]
2020Família, Comunidade e Educação[d][15][110]
2021Integrando Culturas, Saberes e Sabores[16]
2022Vida, Alegria e Saúde[111]
2023Nossa História, Nosso Futuro[61]:3
2024Esperança, Fé, Plantar, e Colher[23]
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Dados

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Público na edição de 2023
Público dançando ao som de música típica, na edição de 2022
Mais informação Dados da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul, Edição ...
Dados da Oktoberfest de Santa Cruz do Sul
Edição Ano Público Cervejaria Litros de chope consumidos
1.ª1984140 000[112]Antartica63 500
2.ª1985221 000[112]Brahma109 000
3.ª1986320 000[112]Brahma120 000
4.ª1987381 000[112]Brahma147 000
5.ª1988366 146[112]Brahma160 000
6.ª1989420 000[112]Brahma346 406
7.ª1990162 000[112]Brahma208 000
8.ª1991121 634[112]Brahma115 400
9.ª1992127 000[112]Não disponível28 851 [e]
Não houve edição em 1993 por dificuldades financeiras
10.ª1994194 000[112]Brahma, Antartica115 000
11.ª1995230 000[112]Brahma, Antartica150 000
12.ª1996282 600[112]Brahma, Antartica155 000
13.ª1997321 700[112]Antartica, Schincariol177 200
14.ª1998415 000[112]Antartica, Brahma228 000
15.ª1999385 000[112]Antartica, Brahma211 000
16.ª2000408 800[112]Antartica, Schincariol220 000
17.ª2001456 500[112]Antartica, Schincariol246 500
18.ª2002415 500[112]Ambev – Antarctica265 900
19.ª2003464 900[112]Brahma210 000
20.ª2004412 000[112]Kaiser, Heineken e Xingu185 400
21.ª2005376 100[112]Brahma206 000
22.ª2006422 100[112]Brahma177 000
23.ª2007445 300[112]Brahma230 000
24.ª2008455 000[112]Brahma227 500
25.ª2009DesconhecidoDesconhecidoDesconhecido
26.ª2010140 400 pagantes[113]Brahma[114]Desconhecido
27.ª2011152 300 pagantes
400 000 público geral[113]
BrahmaDesconhecido
28.ª2012134 100 pagantes[115]DesconhecidoDesconhecido
29.ª2013134 200 pagantes[116]DesconhecidoDesconhecido
30.ª2014138 300 pagantes[117]DesconhecidoDesconhecido
31.ª2015130 000 pagantes[118][119]DesconhecidoDesconhecido
32.ª2016160 000 pagantes[120]Ambev[f][121]Desconhecido
33.ª2017135 000 pagantes
380 000 público geral[120]
Brahma[10]Desconhecido
34.ª2018130 000 pagantes
400 000 público geral[122]
Brahma[123]142 900[124]
35.ª2019128 140 pagantes
400 000 público geral[124][125]
Brahma[126]135 000[124][125]
Não houve edição em 2020 devido à pandemia de COVID-19
36.ª202136 589 pagantes
53 198 público geral[17]
Desconhecido
37.ª202288 472 pagantes
400 000 público geral[20]
Spaten[20]150 000[g][20]
38.ª2023121 765 pagantes
400 000 público geral[127]
Eisenbahn[127]184 000[127]
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Notas

    1. Menores são admitidos mediante autorização ou acompanhamento
    2. Não há ingresso em alguns dias nem para o desfile, e isenções e meia-entrada se aplicam condicionalmente
    3. Posteriormente cancelado[79]
    4. Edição cancelada devido à pandemia de COVID-19
    5. Mais 61 989 de cerveja
    6. Marcas Brahma Extra e Colorado
    7. Mais 4,5 mil de chopp de outras marcas, além da patrocinadora

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