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Fafá de Belém

Cantora e compositora brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Fafá de Belém
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Fafá de Belém, nome artístico de Maria de Fátima Palha de Figueiredo (Belém, 9 de agosto de 1956), é uma cantora, compositora, atriz e multi-instrumentista luso-brasileira.[1][2] É considerada uma das principais cantoras da Música Popular Brasileira (MPB).[3] Possui trinta álbuns gravados e quinze milhões de discos vendidos.[4][5] Seus estilos musicais incluem o fado, o sertanejo e a música romântica.[6] Fafá de Belém foi anunciada como Enredo da Escola de Samba Império de Casa Verde no Carnaval de 2024, com o tema: Fafá, a Cabocla Mística em Rituais da Floresta, de autoria do Carnavalesco Leandro Barboza e pesquisa do enredista Tiago Freitas.

Factos rápidos Carreira musical ...
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Biografia

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Perspectiva

Família, infância e juventude

Fafá nasceu em 9 de agosto de 1956 no município brasileiro de Belém, capital do estado do Pará, batizada como Maria de Fátima Palha de Figueiredo,[7][nota 1] filha dos portugueses[10] advogado e bancário Joaquim Oliveira Figueiredo e da dona de casa Eneida Moreira Palha de Figueiredo.[11] Assim Fafá adquiriu a nacionalidade portuguesa em 2011.[12][13] É irmã de Sérgio Palha de Figueiredo[14] e Nelson Palha de Figueiredo.[15] A família fazia parte da classe média alta.[16]

Durante a infância, destacava-se nas reuniões familiares por conta de sua voz afinada,[17] mesmo não sonhando em ser cantora, mas sempre fazia apresentações familiares.[18] Dos seis/sete anos de idade até os nove anos, residiu em São Paulo, retornando em seguida para sua cidade natal.[19] Em sua formação acadêmica, parte da juventude estudou no Colégio Gentil Bittencourt.[20]

Em 1970, quando tinha 14 anos sua família se mudou para o Rio de Janeiro,[21] época em que sua casa "virou um lugar de encontro de música e músicos.".[22] Em 1973, voltou novamente para Belém.[21] Nessa fase, fugia de casa com amigos para se apresentar em saraus e serestas.[18] Conforme afirmou posteriormente, pretendia ser psicóloga, pois desejava saber "como as pessoas funcionam e como determinados mecanismos desencadeiam sobre a gente sem que a gente queira ou tenha controle sobre eles."[23] No entanto, aos dezesseis anos de idade, iniciou sua carreira artística ao conhecer o produtor baiano Roberto Santana[17] (da Philips/PolyGram responsável por artistas como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa, Quinteto Violado, Alcione, Emílio Santiago, etc.)[24] que a aconselhou a investir na carreira fonográfica.[17][24][nota 2]

1973–79: teatro e primeiros trabalhos

Em 1973, estreou como atriz no musical Tem Muita Goma no meu Tacacá, que satirizou o cenário político da época no principal teatro de Belém, o Theatro da Paz.[26][27] Em 1974, participou da peça Os Sete Gatinhos.[28] Em 1975, estreou sua carreira como cantora ao assinar com a Polydor Records e lançar seu primeiro sucesso, Filho da Bahia (Walter Queiroz).[29] A canção, gravada exclusivamente para a trilha sonora da novela global Gabriela,[30] também originou um clipe no programa Fantástico, da mesma emissora.[31] Na mesma época lançou o primeiro compacto, que continha as canções Naturalmente (de Caetano Veloso e João Donato) e Emoriô (de Gilberto Gil e João Donato).[32]

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Capa disco Banho de Cheiro.

Em 1976, lançou o primeiro disco, Tamba-Tajá, pela gravadora Polydor, com um repertório eclético, mas essencialmente brasileiro e que trouxe a cantora ainda muito ligada às suas raízes nortistas.[33] No repertório, destaque, dentre outras canções para os forrós Haragana (Quico Castro Neves) e Xamego (Luiz Gonzaga e Miguel Lima), as modinhas Pode Entrar (Walter Queiroz), a faixa-título (Waldemar Henrique) e o carimbó Este Rio é Minha Rua (Paulo André e Ruy Barata).[34] O álbum, que obteve excelente aceitação de crítica e público, arrebatou críticos como o normalmente exigente José Ramos Tinhorão, colunista do Jornal do Brasil, que a apontou como uma das melhores cantoras daquela geração.[35]

Em 1977, produziu seu segundo álbum, denominado Água, que vendeu mais de cem mil cópias.[36] O álbum a consagrou como cantora nacionalmente, produzindo vários sucessos,[37] dentre os quais a regravação do clássico Ontem ao Luar (Catulo da Paixão Cearense e Pedro Alcântara),[38] Raça e Sedução (ambas de autoria da dupla Milton Nascimento e Fernando Brant), e principalmente Foi assim e Pauapixuna (ambas dos compositores paraenses Paulo André e Ruy Barata).[39][40]

Em 1978, foi publicado o álbum Banho de Cheiro, com destaque, dentre outras, para Dentro de Mim Mora um Anjo (Sueli Costa e Cacaso),[41] Maria Solidária (Milton Nascimento e Fernando Brant) e Moça do Mar (Octávio Burnier e Ivan Wrigg).[42] Em 1979, lançou seu maior sucesso até hoje, a canção Sob medida (Chico Buarque).[43] A canção integrou o repertório de um dos discos considerados melhores em sua carreira: o eclético Estrela radiante, onde se alternou entre canções regionais e urbanas. Outro grande sucesso deste disco foi a faixa-título, de autoria de Walter Queiroz.[43][44]

1980–84: reconhecimento e Diretas Já

Em 1980, Fafá participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), em um momento marcante da televisão. O programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna, Elis Regina, Gal Costa e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.[45][46]

Em 1980, lançou o disco Crença, com destaque para a faixa-título (de Milton Nascimento e Márcio Borges), as canções Sexto sentido (Beto Fogaça e Hermes Aquino), Bicho homem (Milton Nascimento e Fernando Brant), Carrinho de linha (Walter Queiroz), Me disseram (Joyce) e Para um amor no Recife (Paulinho da Viola).[47] Em 1982, do disco Essencial (faixa-título de Joyce), Fafá se tornou famosa pela interpretação de duas canções: Bilhete (Ivan Lins e Vitor Martins), da trilha da novela Sol de Verão de Manoel Carlos, e Nos bailes da vida (Milton Nascimento e Fernando Brant).[47]

Durante as Diretas-Já, Fafá participou ativamente dos comícios.[48] Se apresentou gratuitamente em passeatas e comícios, cantando O Menestrel das Alagoas, em homenagem a Teotônio Vilela, e o Hino Nacional Brasileiro.[49][50] O Menestrel das Alagoas foi lançado em 1983 no seu álbum intitulado Fafá de Belém e o Hino Nacional Brasileiro lançado em 1985 no álbum Aprendizes da Esperança.[41] Durante a campanha pelas eleições diretas, no final de suas apresentações, Fafá soltava uma pomba branca, gesto que se tornou símbolo do movimento e a transformou na "musa" das Diretas Já.[51][52][53][nota 3]

Em 1984 transferiu-se para a independente Som Livre; o disco que marca sua estreia na nova gravadora leva seu nome. No repertório deste, destaque para as canções O Menestrel das Alagoas (Milton Nascimento e Fernando Brant), composta em homenagem ao senador Teotônio Vilela, falecido naquele mesmo ano, e ainda Você em minha vida (Roberto e Erasmo Carlos), Aconteceu você (Guilherme Arantes) e Promessas (Tom Jobim e Newton Mendonça). Esta última foi o tema de abertura da última novela de Janete Clair, Eu Prometo.[55][carece de fonte melhor]

1985–99: sucesso comercial e crítica

No decorrer de sua carreira, Fafá de Belém recebeu avaliações mistas da crítica diante dos trabalhos que variavam dos gêneros mais popularescos, incluindo a canção romântica e o sertanejo, a outros mais respeitados, como o fado e a MPB.[56] Na segunda metade dos anos 1980, adicionou ao repertório músicas relacionadas com os estilos carimbó, siriá, lambada, brega e guarânia.[carece de fontes?] Alheia às críticas, emplacou um sucesso atrás do outro.[nota 4] Nesse caminho prosseguiu com Atrevida (1986), que vendeu mais de 500 mil cópias graças ao sucesso da canção Memórias (Leonardo Sullivan).[58][59]

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Capa do disco Sozinha.

Em 1987, veio Grandes Amores, cujo maior sucesso foi a canção Meu Dilema (Michael Sullivan e Leonardo Sullivan).[60] No ano seguinte voltou à Polygram, onde lançou o também criticado Sozinha, com destaque para Meu Disfarce (Chico Roque e Carlos Colla).[61][carece de fonte melhor] Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World.[62][carece de fonte melhor] O projeto Nordeste Já (1987) procurou angariar fundos para combater a enchente que se abatera sobre a região, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de Mágoa e Seca d´Água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, o compacto foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.[carece de fontes?]

Em 1989, assinou com a gravadora BMG, que lançou o álbum Fafá, o qual englobou as lambadas Chorando se Foi[63] e Conversa Bonita (Chico Roque e Carlos Colla),[carece de fontes?] os sucessos românticos Nuvem de Lágrimas (Paulo Debétio e Resende)[64] e Amor Cigano (Michael Sullivan e Paulo Massadas)[carece de fontes?] e ainda Coração do Agreste (Moacir Luz e Aldir Blanc); esta última integrou a trilha da telenovela Tieta.[65]

Em 1991, publicou o álbum Doces Palavras,[66] com destaque para Águas Passadas e Coração Xonado. A versão deste em CD trouxe três faixas-bônus, Eu Daria Minha Vida (Martinha), A Luz é Minha Voz e Dê uma Chance ao Coração (Michael Sullivan e Paulo Massadas). Estas não haviam entrado no LP original por problemas de espaço. Em 1990, foi lançada a faixa Saudade de Portugal e Fafá foi compositora ao lado de Ed Wilson no LP Trem da Alegria, com a participação especial de Gugu Liberato.[carece de fontes?] Em 1992, gravou em Portugal o disco Meu Fado.[67] Seguem-se os discos Do Fundo do Meu Coração (1993), Cantiga Pra Ninar Meu Namorado (1994)[carece de fontes?] e Pássaro Sonhador (1996),[68] que foi um grande sucesso em Portugal.[carece de fontes?] Em 1998, lançou o álbum Coração Brasileiro.[69]

2000–presente: Reinvenção e televisão

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Fafá de Belém em 2007

Na década de 2000, lançou Maria de Fátima Palha Figueiredo (2000),[70] que trouxe diversas canções consagradas românticas da MPB, bem como as regravações de Meu nome é ninguém (Haroldo Barbosa e Luiz Reis), Foi assim e Sob medida.[carece de fontes?] Depois, lançou Piano e voz (2002),[71] na mesma linha de Fafá ao vivo,[carece de fontes?] Fafá de Belém do Pará - O Canto das águas (2003), que trouxe um repertório essencialmente brasileiro, destacando culturas nortistas onde todas as canções são de autoria de compositores conterrâneos seus, sendo que algumas canções ela já havia gravado anteriormente (Pauapixuna, Este rio é minha rua e Bom dia Belém - espécie de hino da capital paraense, composta Edyr Proença e Adalcinda),[72] e Tanto mar (2004), um tributo a Chico Buarque que contou com a participação do próprio na canção Fado tropical.[73][carece de fonte melhor]

Em 2007, lançou Fafá de Belém ao vivo, que rendeu seu primeiro DVD, e foi lançado pela gravadora EMI - única multinacional que ainda não havia editado um disco de Fafá.[carece de fontes?] Como atriz, atuou como a personagem Ana Luz na telenovela Caminhos do Coração, do autor Tiago Santiago, na Rede Record.[74][75] Em 2012, fez parte da bancada de jurados da última temporada do programa Ídolos, exibido na Rede Record, ao lado de Marco Camargo e Supla.[76] Inicialmente, a cantora havia recusado o convite por motivo não divulgado (embora uma sondagem para participação na telenovela Gabriela na Rede Globo tenha sido apontada como um deles), mas depois mudou de ideia e assinou o contrato.[carece de fontes?]

No ano de 2015, Do tamanho certo para o meu sorriso marca seus 40 anos de carreira, tendo sido lançado após dez anos sem gravar em estúdio. É um álbum que celebra o brega paraense, reunindo canções clássicas e algumas inéditas, como a faixa Asfalto Amarelo (Felipe Cordeiro, Manoel Cordeiro e Zeca Baleiro).[77][78] Em 2019, seu disco Humana foi eleito um dos 25 melhores álbuns brasileiros pela Associação Paulista de Críticos de Arte.[79]

Carnaval 2024: A Coroação na avenida - Fafá, a Cabocla Mística

A consagrada Escola de Samba Império de Casa Verde, do Carnaval de São Paulo, anunciou Fafá de Belém como seu enredo para o desfile de 2024.

O enredo Fafá, a Cabocla Mística em Rituais da Floresta, de autoria do Carnavalesco Leandro Barboza e pesquisa do enredista Tiago Freitas, celebra os 50 anos de carreira da artista e mostrará a mística relação de Fafá com a Amazônia, através de suas canções, com elementos da fé cabocla, festejos culturais da mata e rituais do indigenismo e folclorismo de Belém, do Pará e da região Amazônica, como um todo.

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Vida pessoal

Em 5 de março de 1981, Fafá de Belém deu à luz sua única filha, Mariana Belém,[80][81] nascida do relacionamento com saxofonista Raul Mascarenhas – com quem nunca chegou a se casar.[82][83] Com pouco tempo de namoro, Fafá engravidou, e eles foram viver juntos, mas poucos meses após o nascimento da filha, se separaram.[84] Se tornou avó da Laura em 2011 e da Julia, em 2016.[85]

Em 2011, Fafá de Belém obteve a nacionalidade portuguesa (dupla nacionalidade). A cantora sempre demonstrou o carinho que tem por Portugal, não só por ser proveniente de uma família de portugueses, mas também pelo enorme sucesso e grande popularidade que tem naquele país, sendo considerada uma das cantoras brasileiras mais admiradas e respeitadas pelos portugueses.[12][13][86]

Em 2022, Fafá de Belém recordou sobre seu uso de drogas durante a juventude, afirmando: "nos anos 1980, em relação à cocaína, um dia me olhei no espelho e não era eu. Joguei fora o que tinha em casa e destruí minha agenda de telefones. Passei dez dias trancada, com o fio do telefone fora da tomada. Nunca tomei MD. A gente vai desenvolvendo os baratos da vida de outras formas."[87]

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Discografia

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Fafá de Belém durante a Celebração Cultural e Artística do Bicentenário da Independência do Brasil no Parque da Independência em São Paulo, em 2022
Álbuns de estúdio
Álbuns ao vivo
Extended play (EPs)
  • 2013 - Fafá, frevo e folia – Coração pernambucano[1]
  • 2013 - Amor e Fé[1]

Filmografia

Televisão

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Cinema

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Teatro

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Prêmios

  • 1991 - Troféu Imprensa: Melhor Canção (Nuvem de Lágrimas);[118]
  • 1992 - Troféu Imprensa: Melhor Cantora;[119]
  • 2008 - Prémio Tim - categoria canção popular: Melhor Disco "Fafá de Belém Ao Vivo";[120]
  • 2008 - Prémio Tim - categoria canção popular: Melhor Cantora;[121]
  • 2016 - Prêmio da Música Brasileira: Melhor Álbum Popular: "Do Tamanho Certo para o Meu Sorriso";[122]
  • 2016 - Prêmio da Música Brasileira: Melhor Cantora Popular;[123]
Condecorações

Em 19 de outubro de 2011, foi condecorada com a Medalha de Mérito Turístico de Portugal,[124] no Palácio São Clemente, na Zona Sul do Rio de Janeiro, tendo sido entregue pela Secretária de Estado do Turismo de Portugal, Cecília Meireles, em representação do Ministro da Economia e do Emprego de Portugal, e pelo cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro, António de Almeida Lima.[86]

Em 21 de novembro de 2023, foi condecorada com a Ordem de Rio Branco, no grau de Comendador.[125]

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Ver também

Notas

  1. Seus pais escolheram o nome "Maria de Fátima" para cumprir com uma promessa à Nossa Senhora de Fátima, feita por seu pai quando contraiu tifo.[8][9]
  2. De acordo com o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, Roberto Santana "praticamente descobriu" Fafá de Belém.[25]
  3. Numa entrevista dada ao jornal Folha de S.Paulo em 2006, Fafá declarou que Franco Montoro e outros políticos do Partido do Movimento Democrático Brasileiro não queriam sua participação no movimento e que ela só passou a se apresentar por insistência de Luiz Inácio Lula da Silva. Fafá foi de suma importância para o comício realizado em 10 de abril de 1984, pois foi ela quem conseguiu fazer com que Dante de Oliveira subisse ao palco do evento, alegando para os policiais presentes que ele era o percussionista de sua banda.[carece de fontes?] Posteriormente, apoiou a candidatura presidencial de Tancredo Neves.[54]
  4. Em 2019, o site de notícias Terra reportou: "assim que escolheu ser uma cantora popular, sem tormentos de consciência por colocar canções em trilhas de novela e em emissoras de rádio, Maria de Fátima Palha de Figueiredo recebeu dos críticos e de parte da própria classe artística olhares de esnobismo. Seguiu assim sem crises de identidade e especializou a falar com o Brasil que pagava as contas das gravadoras (o sonho secreto de muitas intérpretes da época). Em 1986, o álbum Atrevida recebeu platina duplo por 500 mil cópias vendidas, algo como cinco vezes mais a vendagem de discos de artistas como Chico Buarque, Gilberto Gil ou Caetano Veloso."[57]
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    Referências

    1. «Imagens da cantora Fafá de Belém». Folha de S.Paulo. 21 de maio de 2013. Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 26 de abril de 2023
    2. «Senado contribui para instituir medidas de estímulo à produção musical». Agência Senado. Senado Federal. 30 de janeiro de 2014. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    3. «Fafá de Belém». Infopédia. 2023. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    4. Tatiana Rocha (2023). «Fafá de Belém». MPBnet. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    5. «Fafá de Belém». Internacional da Amazônia. 5 de dezembro de 2022. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    6. Felipe Brandão (9 de setembro de 2022). «Fafá de Belém fala de sua relação com Portugal no Conversa com Bial». Observatório da TV. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    7. Thiago Mariano (9 de maio de 2013). «Fafá de Belém de fé, amor e ação». Diário do Grande ABC. Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 26 de abril de 2023
    8. «Fafá de Belém, uma cantora de Brasil e Portugal». Mundo Lusíada. 8 de outubro de 2010. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    9. Anderson Ramos (19 de agosto de 2020). «Música na Band exibe show ao vivo de Fafá de Belém nesta sexta-feira». O Universo da TV. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    10. «Fafá de Belém é homenageada pelo Turismo de Portugal». Mundo Lusíada. 27 de setembro de 2011. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    11. Andreia Cardinali (12 de janeiro de 2013). «Fafá de Belém pediu nacionalidade portuguesa». Caras. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    12. «FAFÁ DE BELÉM». Museu Brasileiro de Rádio e Televisão. 2023. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    13. «Fafá dos encantos de Belém e da Amazônia». Dol. 25 de agosto de 2012. Consultado em 25 de abril de 2023
    14. Augusto Lins Soares (22 de março de 2016). «Fafá de Belém: "Me envolvo com tudo. Sou dessas!"». Casa Vogue. Consultado em 25 de abril de 2023
    15. Carlos Cruz (28 de outubro de 1992). Fafá de Belém – Parte I. RTP. Em cena em 04m50s a 05m10s. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    16. «Colégio Gentil Bittencourt comemora 218 anos». O Liberal. 8 de junho de 2022. Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    17. Ailton Magioli (15 de julho de 2014). «Fafá de Belém traz a BH show dedicado ao Rio de Janeiro». Uai. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    18. Carlos Cruz (28 de outubro de 1992). Fafá de Belém – Parte I. RTP. Em cena em 02m36s a 03m30s. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
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    20. «Roberto Santana». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. 2023. Consultado em 25 de abril de 2023. Cópia arquivada em 25 de abril de 2023
    21. «Samba de Fafá». EBC. 19 de março de 2017. Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 26 de abril de 2023
    22. Nathan Rodrigues (25 de agosto de 2017). «Cantora Fafá de Belém». Boa Vontade. Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 26 de abril de 2023
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    25. Caio Stanccione (23 de julho de 2021). «VITROLA REVIEW - FAFÁ DE BELÉM – TAMBA-TAJÁ». Vitrola. Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 26 de abril de 2023
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    31. Fabian Chacur (3 de dezembro de 2012). «Caixa reúne CDs clássicos de Fafá de Belém». Mundo Pop. Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 26 de abril de 2023
    32. «Fafá de Belém». Caras. 2023. Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 26 de abril de 2023
    33. «Revendo o especial Mulher 80 – 44 anos depois». Mundo Moda. 30 de março de 2023. Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 26 de abril de 2023
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    38. «Veja a cronologia das Diretas, que começaram há 40 anos». Folha de S.Paulo. 25 de fevereiro de 2023. Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 26 de abril de 2023
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